terça-feira, 29 de junho de 2010

Polaridades

Uma coisa é o que se diz
Outra é como se diz.
Bipolaridades
como extremidade do bastão.
A ponta que toca o chão
não é a mesma na mão do caminhante.
Interação dos contrários
conduz à síntese.
Não há divisão.

(martha pires ferreira, 1979)

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Imaginação II

De sábado 26 para domingo dia 27, refleti, divaguei e escrevi no Blog sobre Imaginação caminhando na hipótese do Paraíso Eterno e o que poderei fazer por lá.
Fui dormir muito tarde >>> ao acordar, às 9h e pouco, recebi um telefonema comunicando que meu amigo F. havia falecido naquela noite e no Memorial do Carmo haveria missa de corpo presente. Por sincronicidade a irmã Morte estava querendo me dizer algo >>> o falecimento de um amigo de 1º grau; do início de minha adolescência. Participávamos juntos, nossos irmãos e irmãs, das festas, passeios e programas próprios de nossos 15, 17, 20 anos de idade, até cada um seguir seu rumo. Se nós nos perdemos de vista foi por um tempo, mas nunca o sabor da amizade que foi tecida mesmo entre nossos pais já que éramos vizinhos de casas. Cada um de nós realizou seus sonhos. F. seguiu seu destino profissional; casou com quem amava, teve esposa afetuosa e companheira de sempre; teve filhos e viu seus netos nascerem e crescerem. Cumpriu sua missão na Terra. Este amigo gostava imensamente de Jazz. Ora, por que não o afeto eterno pela família e ao mesmo tempo estar ao lado dos grandes jazzistas no Paraíso Eterno? Afinal teceu com dignidade sua história humana. Não se vive para se morrer em vão. Somos eternos! O que nos tece a vida permanece mistério, insondável e divino.
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Onde está a Imaginação? E a Realidade onde está?
Albert Einstein ao afirmar que “A imaginação é mais importante que a ciência” não estava, certamente, se referindo à imaginação como algo apenas dirigida à realidade densa de um átomo, molécula ou a causa primeira e material da existência. Ele se referia à Imaginação, ela em si mesma, sem fronteiras para a inteligência.
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domingo, 27 de junho de 2010

Imaginação!

O que sei da física e dos físicos é muito rudimentar. Isto não impediu que desde jovem me encantasse por Bretrand Russell – A Perspectiva Científica ou lesse Reflexões Filosóficas sobre Albert Einstein ou sua obra Como Vejo o Mundo, e ainda caminhasse nas elucubrações de Wrener Heisenberg em Física e Filosofia. Na verdade o que mais me apaixonei foi a pessoa do Albertinho – eu gostava de colocar na porta de meu armário, quando ainda adolescente, a sua equação E=cm2 (2 ao quadrado). E cheguei a pensar em trilhar pelo mundo da física ou da matemática. Ah, ia dar tudo errado! Um tempo atrás lá pelos anos 80 passei dois anos ouvindo as maravilhosas aulas do físico Luiz Alberto de Oliveira, em casa da artista plástica Marília Kranz, reflexões sobre a física quântica – nós fazíamos parte da Universidade Livre, RJ. Um tempo de muita riqueza intelectual e liberdade criadora num mundo injusto e cruel em sua sombra tenebrosa! E que em nada mudou, apenas o foco.

“A imaginação vale mais do que a ciência”, palavras de Eisntein. É aí que eu quero chegar. Gosto de imaginar! Entre tantas coisas, sempre imagino um Paraíso Eterno, depois que partimos para outra realidade que nem podemos conceber, porque nada sabemos, entretanto onde imagino, traquilamente, irei encontrar uma quantidade significativa de pessoas que conheci e tantas outras que apenas fizeram parte de minha historicidade, e nisto perco a conta. Um estado de consciência plena. E nesta história de Paraíso eu pretendo entre outras mil coisas aprender violino ou violoncelo (para o inferno é que eu não vou, porque nem sei onde fica e nem me ocupo em querer saber). O certo é que tenho sensibilidade musical, mas sou uma negação por ter o mais rude e elementar dos ouvidos, o que não impede amar intensamente a música, em especial, a erudita – clássica. Quando eu morrer, isto é, quando eu mudar de plano de vida, já conversei com o Criador, espero ter um cantinho para me acomodar e ficarei feliz aprendendo música, violino ou violoncelo, isto como Ele achar melhor – afinal é o Criador quem sabe o melhor para as criaturas. Não entrarei nas elucubrações sobre o como da existência do Paraíso e da vida eterna. É assunto indiscutível para mim – pessoa intuitiva, mística e liberta que não pensa o inimaginável, apreende apenas - visão que ve sem nada ver. Cada qual com seu cada qual.
Interessante é que não me interessa imaginar com é o Paraíso (nem o de Dante, em falar nele, o seu Inferno é muito instigador!). Só sei que chegando ao Paraíso é que saberei possivelmente o que não sei, mas se nada existir do que a minha visão imagina, nada perdi. E em existindo estarei sendo. Ótimo! Estarei feliz como agora saboreando a vida da imaginação, e já articulando conversas que terei com Albertinho sobre o violino dele. Caramba, muito legal viver hoje, aqui, agora e saber sendo em absoluta consciência amanhã, sem conceitos de espaço e tempo!
Já que é noite, boa noite, caros amigos/as!
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E que o Brasil ganhe do Chile !
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

C.G. Jung

Palavras do sábio Jung sobre Astrologia:

"A Astrologia não é uma projeção, ela corresponde a uma influência, relação entre o humano e os astros não se revelam mais que a pura sincronicidade".

"Tudo o que nasce ou é feito neste momento, tem as qualidades deste momento".

"Nós nascemos em dado momento, num lugar determinado e temos como os vinhos famosos, as qualidades do ano da colheita e da estação que nos viu nascer. Nada mais que isso pretende a astrologia".

"À roda do universo estrelado corresponde o horóscopo, isto é, a divisão do céu em doze casas, que é orientada juntamente com a primeira casa, para o Ascendente no momento preciso do nascimento. (...) O horóscopo representa, sobretudo um sistema de qualidades originais e fundamentais do caráter, e, por isso, deve ser tido como o equivalente da psique individual".

"Existe uma línea láctea no céu e em nós. A galáxia passa pelo ventre. Os pólos e o zodíaco estão igualmente dentro o corpo humano" (ao comentar textos de Paracelso –médico e alquimista).

A Obra de C. G. Jung está repleta de referências importantes sobre o Cosmo, os ciclos planetários; a Astrologia. Sem dúvida possuía grande conhecimento da natureza dos astros e suas conexões com a vida terrestre.
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Para os que se aprofundam nos estudos de Astrologia, aponto 4 livros de C.G. Jung:
O Homem à descoberta de sua alma –Livraria Tavares Martins, Porto, 1975 (ver Editora Vozes).
Aion , estudos sobre o simbolismo do si-mesmo – Ed.Vozes, Petrópolis, 1982.
O Espírito na arte e na ciência – Ed.Vozes, Petrópolis, 1985.
Psicologia e Alquimia – Ed. Vozes, Petrópolis, 1991.
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ah, que saudades!


 
Desenhos nanquim - bico de pena - 15 x 10 - Ouro Preto, 1966.
Ah, que saudades de Minas Gerais quando ia para Ponte Nova, depois para a fazenda de Ipetininga e ficava por dois meses entregue àquela paisagem semi-virgem! As idas por uns dias para a fazenda da Esperança, ah! Que doce lembrança. Aquele mundo tranquilo e afável, aquela generosidade dos irmãos e irmãs de meu cunhado José e aquela espantosa quantidade de primos afetuosos a nos receber com alegria! A fartura na mesa dos mineiros! O fogão à lenha pronto para nos preparar as mais saborosas iguarias. Ah, os doces! As caminhadas pelas estradas ou nas plantações de café era o prazer matinal. Andar a cavalo em liberdade plena na usina da Jatiboca entre os canaviais, que beleza! O silêncio. A grandiosidade dos céu estrelado era o maior luxo. Não sou saudosista, mas hoje revendo meus desenhos daquele tempo veio tudo à memória viva com se fosse ontem. Como era bom na volta para minha casa, no Rio de Janeiro, passar um dia em Mariana e ficar em Ouro Preto por uma semana! Uma glória ficar hospedada na pensão de dona Anita e, sozinha como uma boa eremita, caminhar o dia todo mergulhada na arte barroca sem nada perder do olhar; desenhar em leves traços as igrejas por onde eu ia passando. "A vida é um sopro!" dizia o poeta. Quanta riqueza possuímos em nossos arquivos internos!-postagem - martha pires ferreira
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terça-feira, 22 de junho de 2010

Ver, pensar, sentir, intuir!

Parafraseando o alquimista e médico Paracelso ao dizer: “não são os olhos que fazem o homem (e a mulher) ver; é o ser humano que faz com que os olhos vejam”, percebo não ser a mente que faz o homem e a mulher pensar, é o ser humano que faz com que a mente pense, não é o sentimento que faz a pessoa sentir é o ser humano que permite o coração sentir e não é a intuição que faz a pessoa intuir, é o ser humano que se permite estar atenta à intuição (conhecimento imediato que independe da lógica racional).
Ah, como é bom ver, pensar, sentir e intuir!
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Nesta tarde de inverno, 22 de junho de 2010, no hemisfério sul, ociosa como Deus me permite estar, me dou ao prazer de reler/rever três obras de Aldous Huxley:- “Por que insistem todos os visionários na importância de repetir, ainda que de modo vagamente semelhante, em forma e intensidade, suas experiências transfiguradoras?
Quantas perguntas e, no entanto, quão poucas respostas! As portas da percepção – o céu e o inferno (Civilização brasileira, 1966, RJ).
- “A seita dos amantes é diferente de todas as outras; os amantes tem uma religião que lhes são próprias” – citando Djalal AL-Din Rumi, em A filosofia perene (Cultrix, 1991, SP).
- Em Huxley e Deus – ensaios (Bertrad Brasil, 1995, RJ) a reflexão de A. Huxley, sobre a oração do Pai Nosso, é maravilhosa ao se referir a Deus; “Santificado seja o Vosso nome – a frase afirma que Deus é o bem mais alto, mais real, e que é a Seu serviço que devemos dedicar nossas vidas. Quando repetimos essa frase, rezamos para alcançar Seu conhecimento vivo e experimental, e para ter a força resoluta de atuar sobre tal conhecimento”.

Ah, como é bom ter visão sem ver, ter o luxo de nem pensar pensando, de se permitir o sentimento não ter pousada definida e propiciar em silêncio os sopros sutis da intuição!


-- postagem - martha pires ferreira
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domingo, 20 de junho de 2010

Lao Tsé

- poeta chinês – cerca de 604 a. C. -
Sobre o absoluto Tao

O Tao de que se pode falar
Não é o Tao absoluto.
Os nomes que podem ser dados
Não são nomes absolutos.

O indizível é a origem do Céu e da Terra.
O denominado é a mãe de todas as coisas.

Portanto:
Há quem muitas vezes se dilacere de paixão
Para ver o segredo da vida;
Há quem muitas vezes encara com paixão a vida;

A fim de ver suas formas manifestas.
À ambos podem ser chamados o Mistério do Cosmo.
São da mesma natureza,
A qual se dá diversos nomes
Quando se tornam manifestos.

Ambos podem se chamados o Mistério do Cosmo.
Abarcando o Mistério e o Mistério mais profundo,
Eis a porta do segredo de toda vida.
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O pensamento de Lao Tsé
Tradução da versão alemã – H. Von Glasenapp.
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sábado, 19 de junho de 2010

José Saramago, 1922 - 2010.


José Saramago, natural da província do Ribatejo, Azinhaga, em Portugal, Prêmio Nobel de Literatura, em 1998, sempre vivo, permanece intenso no coração do mundo!

Em 16 de junho de 2004 participei, como debatedora, em mesa redonda, Uma discussão sobre a obra de José Saramago, ao lado de Thiago Lacerda, Rose Marie Muraro, Cid Marcus e Waldecy Tenório. Organização de Julia Catelli. Seguida do Espetáculo, apresentação única - O Evangelho Segundo Jesus Cristo - dia 17, no Teatro Sérgio Cardoso – SESC, Vila Mariana, São Paulo. Dramaturgia de Maria Adelaide Amaral e direção de José Possi Neto, tendo no elenco Thiago Lacerda, Maria Fernanda Candido, Celso Frateschi e outros.
Belíssimo espetáculo! O Jesus de Saramago é essencialmente um Homem, um herói trágico, inconformado, voluntarioso que segue o seu destino semelhante à mitologia grega. É evidente a força vigorosa e espiritual de Saramago nas páginas do seu Evangelho.
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Guardarei com carinho especial sua obra As intermitências da morte, Companhia das Letras, ocasião do lançamento mundial no Brasil, quando tive a alegria de receber sua assinatura, em 2005 – Teatro Nelson Rodrigues, RJ.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Flores do Bem - Vertigens - Leonardo Fróes

Contemplação na água Aceite a passagem
das horas. E, sério,
debruce num tanque:
há luz e mistério.

Se doem os olhos,
não se desespere:
contemple sorrindo
a água que os fere.

Esse rosto parvo
talvez seja o seu:
se está mais magro,
apenas cresceu.

Não amaldiçoe
a primeira ruga:
chegamos à esquina
da célere fuga.

Um raio de sangue
ascende ao espaço?
É que, sob as ondas,
há rumor de passos.

De cada memória
Vem algo no peito
e, mesmo que a alma
não cale os defeitos,

ó como se ama
na tranqüilidade!
Situe o seu corpo
no sonho da idade.
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Sataka de Bhartrihari
(Índia, c. A. D. 650)

Terra minha mãe, pai ar, amigo fogo
água minha prima querida
e você éter meu irmão –

- este é o último adeus
para vocês.

Agradeço o que fizeram por mim
enquanto estivemos juntos.

A alma conheceu
seu pouco entendimento afinal
e agora volta como pode
para o Absoluto total.

(Original em sânscrito.Tradução, versão inglesa, Leonardo Fróes)

____ Vertigens, Leonardo Fróes, Rocco, RJ, 1998. _________________

domingo, 13 de junho de 2010

Filosofia

Conheça-te a ti mesmo

Sócrates – Agora, qual será a arte pela qual poderíamos nos preocupar conosco?
Alcibíades – Isto eu ignoro.
Sócrates – Em todo caso, estamos de acordo num ponto: não é pela arte que nos permita melhorar algo do que nos pertence, mas pela que faculte uma melhoria de nós mesmos.
Alcibíades – Tens razão.
Sócrates – Saberíamos, por ventura, que arte aperfeiçoa os calçados se não soubéssemos o que é um Calçado?
Alcibíades – Impossível.
Sócrates – Ou que arte melhora os anéis, se não soubéssemos o que é um anel.
Alcibíades – De fato, não!
Sócrates – Então, por ventura podemos conhecer a arte de nos tornarmos melhores, sem saber o que somos?
Alcibíades – não, isto não é possível.
Sócrates – Entretanto, será fácil conhecer-se a si mesmo? E teria sido um homem ordinário aquele que colocou este preceito no templo de Pytho? Ou trata-se pelo contrário de uma tarefa que não está ao alcance de todos?
Alcibíades – Quanto a mim, Sócrates, julguei muitas vezes que estivéssemos ao alcance de todos, mas algumas vezes também que ela é muito difícil.
Sócrates – Que seja fácil ou não, Alcibíades, estamos sempre em presença do fato seguinte: somente conhecendo-nos é que poderemos conhecer a maneira de nos preocupar conosco; sem isto, não o poderemos.
Alcibíades – É muito justo.

Platão, Alcibíades.
(Sócrates , 469 – 399 a C. / Platão, 428 aC.)
[ Inscrição gravada no templo de Apolo, em Delfos: conheça-te a ti mesmo ]

sábado, 12 de junho de 2010

Assuntos que vergonham:

- Os linchamentos nos Andes.
- O bloqueio de Gaza.
- As torturas da CIA.
- A aprovação de novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, em especial por países que não permitem que se conheça sua capacidade nuclear e submeta suas atividades atômicas à vigilância internacional.
- O descalabro da aprovação, no Senado brasileiro, da emenda que reduz o repasse dos royalties do petróleo para o estado do Rio de Janeiro.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

África

O mundo seja bem vindo à África!

Ecoa como som absoluto.

Nostradamus (1503 – 1566), médico, astrólogo e intuitivo vidente em suas Centúrias registrou que quando a África se erguesse e fosse vista ocupando espaços significativos para toda humanidade estaríamos na proximidade de um mundo mais igualitário, justo e fraterno. Prognósticos feitos para depois do ano 2000, quando afirmava, pela observação dos ciclos planetários, que a civilização não passaria do 2º milênio. A África em sua totalidade é, ainda, marginalizada como um todo. Entretanto neste momento histórico em que a Copa do Mundo, em Joanesburgo, África do Sul, recebe de braços abertos o mundo, representantes de 176 países, nesta belíssima festa no Planeta Terra, tomamos consciência que estamos diante de algo impensável no final do séc. XX.

Luz que ilumina o universo!

É estipulado que três bilhões de pessoas olham para a África.

Viva a Copa do Mundo! Viva a África!

Viva a alteridade e a solidariedade entre os povos!

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Arte de Portas Abertas

Árvore
Aquarela, bico de pena e selo, 25,5 x 21 - 2008

Navio flamengo - Alemanha e Brasil
Aquarela, bico de pena e selos, 25 x 20 - 2007

Atenção amigos/as das artes plásticas
Arte de Portas Abertas - 20ª edição
Adiada para setembro de 2010
Santa Teresa - Ateliê de Pedro Grapiúna, escultor.
Meus desenhos recentes estarão expostos neste ateliê.


Em breve as informações: data e local.
Curvelo >>>> Largo dos Guimarães.
martha pires ferreira.
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domingo, 6 de junho de 2010

Sentenças dos sábios

Sendo um ser humano como outro qualquer, também, estou sujeita a distorções em minhas palavras, malentendidos, maledicências, grosserias intelectuais ou afetivas. Para não perder o prumo, deixando o tempo cuidar do que nos é impossível resolver, é aconselhável procurar antídotos compensadores; um deles, para mim, sempre foi a Bíblia; Provérbios e Sabedoria, atribuídos a Salomão e os Evangelhos de Jesus “Ieschua de Nazaré, o Messiah”. Provérbios: Se você fraqueja no dia da desgraça, é sinal de que a sua força é bem pequena. 24; 10.

Para o tolo a sabedoria é coisa inacessível, e no tribunal ele não abrirá a boca. 24; 7.
Não perca tempo falando com nenhum insensato, porque ele vai desprezar suas palavras sábias. 23; 9.

A pedra é pesada e a areia é uma carga, mas a cólera do estúpido pesa mais do que as duas. 27; 3.

O tapa do amigo é leal, mas o beijo do inimigo é mentiroso. 27; 6.
Sabedoria: A Sabedoria é mais bela que o sol e supera todas as constelações de astros. Comparada a luz do dia ela sai ganhando, pois a luz cede lugar à noite, mas a sabedoria o mal não prevalece. 7; 29,30.
Ela se estende vigorosamente de um extremo outro, e governa retamente o univers.8; 1.
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---postagem martha pires ferreira

sábado, 5 de junho de 2010

Theatro Municipal

O nosso Theatro Municipal está um esplendor de beleza!
100 anos de história e grandeza de patrimônio!
Espaço cultural do povo brasileiro e meu desde a juventude!

Parabéns a todos os operários e equipe operacional que propiciou a realização da restauração e revitalização de uma das mais preciosas construções arquitetônicas da cidade do Rio de Janeiro, e mesmo do Brasil.
A mais requintada sala de espetáculos do país.
Que prazer para os olhos contemplar as pinturas de Eliseu Visconti!
As obras dos irmãos Henrique e Rodolpho Bernardelli!
O foyer, o piso, o ouro, os capitéis em massa –carrara, os lustres!

A música, a ópera, a comédia, o balé, a poesia!
Aguardo momentos de espetáculos de expressão da poesia!

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Faltava-te este Palácio, cidade amada!
No teu renascimento esplêndido faltava
esta afirmação de teu gênio artístico!
E eu abençôo a sorte benévola que me
reserva a aventura de ter sido o escolhido
para entregar ao teu gozo e ao teu carinho
esta Casa que é uma das mais belas jóias
de tua coroa de rainha!

Olavo Bilac – 14 de julho de 1909.

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Ontem fui assistir a ópera Il Trovatore de G. Verdi. Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal. Grande espetáculo!
Pena que as legendas eram muito "pequeninas" escondiam o cenário e o elenco.

Iniciei esta minha temporada no Theatro, dia 2 de junho, com F. Chopin. Orquestra Petrobras Sinfônica. Concerto n. 2 para piano, vislumbrada com as mãos do imortal Nelson Freire!
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Flores do Bem - Piccardi e Gerhard Voss


"Não nos é necessário projetar o homem ao espaço interplanetário, nem sequer faze-lo sair de seu país ou de sua casa, para submete-lo aos efeitos do Cosmo. O homem se encontra sempre no meio do Universo, pois o Universo se encontra em todas partes". Giorgio Piccardi - físico.

"A pessoa de fé se ve colocada dentro de um mundo em que a sabedoria criadora de Deus ordenou tudo conforme sua medida e número, indicando-lhe seu devido lugar e transcurso: 'Ela se estende vigorosamente de um extremo a outro, e governa retamente o Universo' (sabedoria 8, 1)". Gerhard Voss - monge beneditino.
--postagem martha pires ferreira
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