quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aquarela e bico de pena

Árvore azul no planeta verde (coleção João Pedro Heringer Machado)

domingo, 27 de janeiro de 2008

ASTROLOGIA – UMA DINÂMICA NO TEMPO.


O saber astrológico é tão antigo quanto a história do conhecimento.

A Astrologia que chegou até nós no Ocidente teve sua origem na cultura dos povos da Babilônia, Egito e Grécia. China, Japão, Índia, Peru e México, também, conheceram a Astrologia na mais remota idade. Sabe-se, hoje, que povos remotos na África e mesmo nossos índios no Brasil faziam suas leituras celestes.

A Astrologia teve desenvolvimento admirável na Grécia e posteriormente se democratizou em Roma. Na Antiguidade alcançou posição de suma importância e dignidade. Conheceu no seu percurso momentos de gloria, apogeu e decadência. Na Idade Média enfrentou momentos obscuros e sombrios, sendo preservada por poucos sábios e alquimistas.
Ressurgindo na Renascença, respeitada e admirada por todo, foi privilégio de Reis, Papas e Ministro de Estado. Tendo caído em descrédito pelo charlatanismo. O saber astrológico foi protegido pelos gnósticos. Com o surgimento da Escola de Ciências no séc XVII, a Astrologia foi relegada à marginalidade porque o conceito de ciência da época passou a ser atrelada e basear-se em pesos e medidas.
A Astrologia, pela força que possui em si mesma, conservou-se intacta, em termos de conhecimento e sabedoria simbólica nos círculos herméticos, ocultos, “underground”. Informação subterrânea a mantiveram viva e atuante até os nossos dias. Por sua plenitude cosmológica, conseguiu atravessar o tempo e ganhou outros olhares. No final do século XIX e especialmente no século XX, ressurgiu com toda a sua carga de beleza e de sabedoria.
Por três séculos se viu obrigada a dar espaço ao mundo das descobertas cientificas. O pensamento científico preso à lógica racional e mecanicista das precisões, medidas, pesos e provas, não podia apreender o conhecimento astrológico. A racionalidade cartesiana não foi absorvida pelo pensamento alemão que permaneceu atento às percepções intuitivas dando oportunidade para o salto quântico. Pesquisas são feitas especialmente na área da biologia - fenômenos celestes em correlações com alterações orgânicas. Este avanço se tornou possível graças ao alargamento do conceito de ciência. A revolução no campo da física e da matemática em muito contribuiu para isso. A Astrologia se faz por correspondências analógicas e simbólicas; análises combinatórias. Desta forma desde a segunda metade do século XX a Astrológica vem tendo maior oportunidade de se colocar ao lado das ciências no campo das investigações.
Como ciência se entende conhecimento, erudição, intuição e sabedoria; conjunto de conhecimentos obtidos mediante observação e experiência dos fatos por método específico e próprio. Fundamentada nos conceitos amplos de ciência, a Astrologia está sendo pouco a pouco absorvida pelos mesmos canais que a relegaram.
A Astrologia, como ciência e arte, é passiva de transformação e evolução dinâmica. Isto se tornou muito claro com árduos estudos e pesquisas de precisão feitas em especial com as descobertas dos planetas modernos, isto é, Urano (1781), Netuno (1846) e Plutão (1930).
A cultura oficial acadêmica se aproxima da velha senhora, a Astrologia, meio sem jeito, ainda preconceituosa, como que pedindo desculpas por desconhecer as suas técnicas, seu vasto conhecimento empírico, seu mistério, sua fonte inesgotável de interpretação simbólica a respeito da vida – da alma humana, com seus anseios físicos, emocionais e psíquicos.
A Astrologia é um processo de conhecimento celeste em conexão com os fenômenos terrestres e humanos, tendo o Horóscopo, a Carta Natal, como a bússola neste processo. É instrumento precioso para o autoconhecimento e clara compreensão sobre o destino das nações. A Astrologia, sem duvida, se dirige para o amanhecer de uma nova civilização a partir deste século XXI contribuindo com sua presença viva e dinâmica para a grandeza da História da Humanidade.
 Martha Pires Ferreira/2000. 
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sábado, 19 de janeiro de 2008

LIVRO - Metáfora das Astros Um olhar na História Antiga

Metáfora dos Astros - Um olhar na História Antiga - Aspectos
é um livro de Astrologia; correlações celestes entre os Astros/Planetas. Não é um livro de análise de Horóscopos, entretanto servirá para as análises dos aspectos [conexões] no Mapa Natal - Progressões, Revoluções Solares, Evolutivo, Trânsitos, e outras leituras possíveis.

Nas Considerações Gerais um olhar na História Antiga - as origens do saber astrológico com suas raízes na Mesopotâmia: Suméria, Assíria, Babilônia e Caldéia. Pequenas abordagens sobre Egito, Grécia, Índia, árabes, China, Tibet, Hebreus, Íncas, Maias e Astecas. Idade Média e Renascença.

Não se pode falar em gênese do pensamento, sem ir às bases mais remotas onde se faziam correlações celestes e terrestres - a ciência das correspondências dos ciclos planetários. A Astrologia pulsa no âmago mais profundo da História da Humanidade, e existem registros que seu conhecimento se situa em época bem remota, mais de 26.000 a.C.. Nesta fase proto-histórica, pastores e agricultores já haviam constatado a importância da ordem celeste. Todo o saber astrológico era oral, transmitido de ouvido a ouvido, ao longo do tempo. Percepção legada, certamente, de culturas já desaparecidas.

Que relações temos nós, aqui tão pequeninos e sensíveis, a ver com a extensão inimaginária do Firmamento? O que significa esta realidade para a nossa vida diária? Pertencemos à unidade cósmica no plano físico-matéria, biogênese, átomo e moléculas, assim como no plano das emoções, sentimentos, inteligência imaginativa, sensibilidade, interioridades e espírito.

O ser humano, no processo de sua evolução, plasmou a beleza celeste e se maravilhou. Não lhe bastavam as conquistas terrestres; imprescindível para conhecer a sua natureza, era necessário estender-se a dimensões cosmológicas. Imperativo foi observar o céu e tentar decifrar a imensidão do Cosmo - fazer conexão entre o macrocosmo e o microcosmo. O Céu e a Terra.

O Zodíaco é uma imagem primordial da criação divina.


Edição independente - VIDA - RJ, 2004.
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postagem martha pires ferreira.
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