terça-feira, 30 de abril de 2013

Viagem - desenho

 Viagem. Desenho de 1969
Bico de pena/nanquim e aquarela, 30 x 22 cm. Coleção particular/Portugal.
(foto antiga escurece o fundo branco)
martha pires ferreira
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Seis linhas

Apenas seis linhas, tão simples. 
Bico de pena/ nanquim e grafite
32 x 24 cm, 2013 
martha pires ferreira
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domingo, 28 de abril de 2013

Simplesmente Flores


Hoje me deu vontade de desenhar flores, sempre gostei, 
desde criança. A delicadeza da flora encanta.
Flores em bico de pena/ nanquim e aquarela.
Domingo, 28 de abril de 2013
ouvindo Wagner /rádio MEC FM, 98.9 Mhz 
martha pires ferreira

Simples flores, flores azuis e flores vermelhas /
24 x 21 cm


 As cores de fundo são mais fortes  do que aparecem nas imagens. 
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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Nise da Silveira


Dra. Alice Marques dos Santos, Nise e Martinica, a Espanholita, de Raphael Domingues.
 Exposição Casa França - Brasil, 1993, RJ. 

Lembranças minhas do convívio com Nise e frases desta sábia senhora.
                                                    
                                             martha pires ferreira

          A humanista, muito além de simples médica, Nise da Silveira, achava que o doente não devia ser visto como doente, mas como pessoa em sua totalidade. Nise estava légua acima dos jargões da psiquiatria. Seus clientes eram, carinhosamente, cumprimentados pelo nome para dar-lhe dignidade, cidadania: Raphael, Emygdio, Diniz, Otávio, José Bastos, Sacramento, Jair, Léia, Paulo, Francisco, Darcílio, Carlinhos, Adelina e outros frequentadores das atividades criadoras, seja no Museu de Imagens do Inconsciente ou na Casa das Palmeiras, ou onde quer que fosse. Dra. Nise fazia questão de pronunciar o nome de cada um deles com clareza e profundo respeito. Mesmo ao visitar ateliês ou oficinas de terapêutica ocupacional, dirigia-se com postura de respeito à pessoa humana, com particular e delicada atenção. Refinada e acolhedora para com pessoas dilaceradas em sua estrutura psíquica e emocional. Constatava doenças ou graves problemas, mas jamais diagnosticava seus clientes, fria e categoricamente. Não criava estigmas, dava espaço para chances de recuperação. Preferia palavras de um de seus mestres, Antonin Artaud: “estados alterados do ser”. 
          Pessoa doce, delicadíssima, requintada e amável, com espírito de humor invejável era, por vezes, de uma irritabilidade surpreendente, capaz de dizer coisas terríveis e assaz duríssimas para com aqueles que por alguma razão insistiam com argumentações que se chocavam com suas ideias. Quem conviveu com Nise assistia perplexa cenas assustadoras à queima roupa. Intolerante com as bobagens ditas aleatoriamente. Costumava se justificar ao dizer: “Este meu temperamento alagoano... com Lampião debaixo da pele”. Suportava serenamente a ignorância das pessoas em suas atitudes francas e espontâneas, pela inocência, mas era implacável com a empáfia dos soberbos e dos “inchados” (como dizia); em desacordo podia ficar muda, estática, transparecendo frieza com desprezo absoluto.
          Não era nada confortável e fácil conviver ao lado da Doutora, como a chamávamos. Era preciso tomar cuidado com o que se dizia. Aqueles que desejavam seguir outras linhas de pensamento e interferindo no seu método com novidades, sem longa experiência e prática, sem o conhecimento profundo de seu trabalho, simplesmente, dizia com aspereza: “A porta é a serventia da casa, não me venham com novidades”.
          Quando jovens psiquiatras, recém-formados, se aproximavam de Nise da Silveira, para estudar ou trabalhar, ela lhes fazia um pedido bem-humorado: “Por favor, lave a cabeça com shampoo de coquinhos. Esfregue bem!... É preciso limpá-la, para que você se livre do que aprendeu na universidade.” Estas e outras incríveis saídas que assistíamos estão transcritas no livro NISE, de Bernardo Horta: “Ah, é? Se não sabe francês, você vai ler em inglês pra mim... Agora. Leia! Chega de tanta incapacidade. Vamos! Como não consegue? Consegue sim!... Leia, não se faça de boba!”. “Ah, minha filha, você ainda está muito crua! Vai ‘ralar coco’ até sangrar os dedos... Vou lhe dar uma sugestão: esfrega palha de aço na cabeça. Bastante palha de aço. Vai estudar!”.
          Respeitadíssima por sua radicalidade humana, por seu rigor científico e rica vida intelectual com espírito transgressor, por sua vivência profunda junto aos doentes estilhaçados em sua vida psíquica e emocional, dando-lhes oportunidade de se revelarem em suas potencialidades criadoras. Entretanto, temida, era intolerante para como os incautos, Chamada de Anjo Duro, por seu querido amigo, Hélio Pellegrino.

          Frases de Nise que, eventualmente, aqui já publiquei: “Há psiquiatras muito inteligentes, não levem ao pé da letra quando chamei de burrice exemplar da psiquiatria. Jung, por exemplo, não era só um psiquiatra, era um gênio. Foi um homem que levou a psique ao encontro da matéria. Ele reúne matéria e espírito e se aproxima de algo, em psicologia, muito próximo de Einstein. Uma coisa é considerar que matéria e espírito são um só. Outra é a visão cartesiana, que considera a matéria, o bicho, o homem, uma máquina que funciona isoladamente com a razão no alto da cuca comandando”.
          “Sabemos muito pouco da mente, da natureza psíquica, das emoções. Desenhar, pintar, modelar, gravar, depois colocar os nomes, datar os trabalhos e guardá-los em série estas imagens plásticas para pesquisa é ter a possibilidade de um dia, no futuro, se chegar a uma compreensão mais clara e profunda do mundo interno destas pessoas tão enigmáticas, tão misteriosas. A ciência sabe muito pouca a este respeito. E o método para se aproximar de um conhecimento revelador é basicamente o pré-verbal, a pré-palavra. Temos oficinas de encadernação, carpintaria, música e teatro, dança e mímica, botânica, bordado e costura. Atividades expressivas podem apontar os caminhos da vida interna.”
           “A pesquisa e o estudo a partir das vertentes imagísticas estão apenas começando. Somente o ponto do iceberg despertou. A partir do século XXI, os interessados neste assunto devem se dedicar intensamente, pois das imagens surgirão não só revelações sobre o corpo psicológico e físico, como descobertas das potencialidades mentais dos seres humanos. As descobertas futuras sobre o inconsciente revolucionarão a história da raça humana.”
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Foto: Dra. Alice Marques dos Santos, médica psiquiatra, acompanhou e colaborou com Dra. Nise por muitos anos. Em breve lhe farei uma homenagem. Grande pessoa, mulher corajosa e dedicadíssima aos seus clientes, seguindo os passos de Nise, também, contribuiu em muito para a humanização da Psiquiatria no Brasil. Primeira mulher Diretora de um Hospital Psiquiátrico na América Latina, Hospital Odilon Gallotti, Engenho de Dentro, RJ. A primeira pessoa, realmente, a abrir as portas do Hospital para que os detentos pudessem sair às ruas e dar um passeio, libertos das grades. Testemunhamos este feito precursor. Alice e Nise eram grandes amigas, viajaram juntas para a Europa, Suíça, Zurique. Frequentaram o Instituto C. G. Jung. Viva Alice! Anja amorosa que se mantinha silenciosa, que, usando método de Nise, fez milagres terapêuticos.

postagem martha pires ferreira

terça-feira, 23 de abril de 2013

Num só fôlego, minha visita a São Jorge


 Santinho do glorioso São Jorge
É vivendo a vida que se vive. Às 17h saí do meu eremitério, sozinha com meu sonho de me confundir mesclada junto ao povão na Praça da República s/n com a Rua da Alfândega, e acompanhar o cortejo na Igreja de São Gonçalo e São Jorge.  Não sou devota do santo guerreiro, mas queria ter a vivência deste acontecimento da alma popular que se faz intenso nesta cidade do Rio de Janeiro, todos os anos, dia 23 de abril. E que me remete às festas que ia, no início da adolescência, em Guapimirim, próximo de Teresópolis, na Igrejinha de São Jorge, quando me misturava nas barraquinhas, via meninos subindo no pau de sebo e apanhar umas notas como prêmio, e plasmava meio encantada, os fogos de artifícios. Agora, aqui no Saara, só tem barraquinhas de comidas e bebidas. Muitas mesinhas espalhadas e fraternalmente o convívio social se faz em plena rua superlotada. Gente de todas as idades e tipos. É incrível como este santo arrasta multidões esperançosas, sofridas, felizes, pedintes ou gratas aos benefícios vindos do Santo. Muitas velas pra acender, brancas e vermelhas. Tinha é que ter algo de vermelho, a cor simbólica da capa do santo. Era vermelho que não acabava mais; vestidos, blusas e camisetas com a imagem no peito, bolsinhas, colares, flores, sapatos, cintos, chapéu, calça, coletes, batom (meu caso). Camisas brancas em cor vermelha diziam: “Soldados da Paz”. De repente uma Banda começa a tocar na porta da Igreja, atravesso aproveitando um vão e me adentro passos a passo até chagar perto da imagem de São Jorge montado num fogoso cavalo branco. Nunca tinha entrado nesta Igreja. Curiosa queria ver o que viam e o simples fato de ali se aportarem. A multidão contrita rezando, rezando, outros fotografavam ou filmavam tudo que podiam, e há quem pedia para ser filmada. Sem empurrões as pessoas caminhavam algo exprimida, tudo bem, incluindo eu mesma. Em calmaria espiritual e delicadamente, sem afobações todos davam espaços. O padre no microfone anuncia: “afastem-se, a Banda da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai passar pela nave até ao altar”. Repete. Silêncio e começa O Hino Nacional, em seguida a Banda tocando entra em passos rápidos, em fila. Chegando ao seu termo é aplaudida. Sem pressa alcancei a rua, comi um crepe de queijo, atravessei o povo. Às 19h já estava em casa. Ao retornar, saindo na Praça, entrei pela Rua dos Inválidos, em obra, sem calçamento, mas invadida de gente, sentada em torno de mesinhas arrumadas por todas as partes como se fora uma praça; bebendo, conversando, sorrindo, dançando me faziam ver que viviam a vida, muitos vestindo o vermelho, neste feliz feriado em homenagem ao guerreiro de todos os dias; o misterioso São Jorge que vence o dragão.
E viva São Jorge, o guerreiro de cada dia!

São Jorge - o Santo Guerreiro


Rafael , séc. XVI.
                  "São Jorge, o Santo Guerreiro, é venerado tanto na Igreja Romana, quanto na Ortodoxa, na Anglicana e no sincretismo Afro, sendo orixá, Ogum. Santo padroeiro em várias partes do mundo, incluindo extraoficialmente a cidade do Rio de Janeiro. É o padroeiro da cavalaria do Exército Brasileiro. Consagrado na cultura popular, dia 23 de abril, com milhares de devotos seguidores.
          Guerreiro com armadura montado em fogoso cavalo ele empunha uma lança voltada para a boca e domínio de um terrível dragão, tendo ao fundo uma donzela, representando simbolicamente o aspecto feminino, a Anima, que o inspira. São Jorge representa a batalha tenaz entre o bem e o mal; a força espiritual para vencer as dificuldades de cada dia".
          São Jorge inspirou na música brasileira de Jorge Bem, Fernanda Abreu, Caetano Veloso, Zeca Pagodinho, Moacyr Luz, Aldir Blanc. Romances, novelas, filmes, DVD, bares, cervejarias, botequins. São muitas as homenagens ao grande guerreiro. Este Santo entrou na história popular brasileira, talvez, pela imigração árabe. Está profundamente inserido no imaginário popular como potência capaz de solucionar os mais difíceis problemas. Chama atenção um belo cartaz, na entrada de uma Igreja, onde podemos ler:
“Salve São Jorge! Entre para rezar e saia para servir”.
          Segundo a lenda São Jorge, nasceu em torno de 275/80 d. C. na Capadócia, Turquia. Com a morte do pai numa batalha, ele ainda menino, foi com a mãe para a Palestina, Lida, onde a família da mãe tinha muitos bens e pode educá-lo da melhor maneira possível. Chegando à adolescência entrou para a carreira das armas, por temperamento, índole. Chegou a ser capitão do exército romano. Com apenas 23 anos exercia na corte imperial, em Nicomédia (Ásia Menos), a função de Tribuno Militar.
          Com a morte da mãe, São Jorge vendo muita crueldade contra os cristãos, parecendo-se e desejoso de alcançar a salvação, distribuiu suas riquezas aos pobres, indo viver na corte do Império romano.
          O imperador Diocleciano havia feito planos para matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da assembleia declarando-se contra aquela decisão, e para espanto de todos afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo. Todos ficaram atônitos ao ouvirem palavras proferidas por uma pessoa da suprema corte defendendo a fé em Cristo e em nome da Verdade. São Jorge se dizia servo do redentor Jesus Cristo, e Nele confiando para dar testemunho da Verdade.
          O imperador tentou fazê-lo desistir da fé cristã, mas ele manteve-se fiel ao cristianismo. Com isso foi torturado de vários modos. Depois de cada tortura, o imperador lhe perguntava se renegaria a Jesus Cristo. Jorge reafirmava sua fé. Seu martírio ganhou notoriedade perante o povo, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Diocleciano, não tendo êxito, decidiu no dia 23 de abril de 303, degolá-lo, em Nicomédia.
          Já havia dedicadas a São Jorge, cinco igrejas em Constantinopla, no século V. No Egito, logo após sua morte, construíram-se mais quatro igrejas e trinta conventos dedicados ao santo mártir. Na Armênia, em Bizâncio, na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Viva São Jorge, guerreiro de cada dia!

Nas laterais a vida do santo / no alto da cabeça está escrito:
  "O grande santo entre os mártires, Jorge Revestido de Glória"  - Ícone do Líbano.

domingo, 21 de abril de 2013

Rabiscando poesia / 1969 o Homem e a Máquina


Lambe-lambe, bico de pena, 1969, 24.5 x 32 cm

             O HOMEM E A MÁQUINA
                         (uma estória de ficção, uma fábula
                             ou uma fixação da história)

o homem domina a máquina e descobre seu
sentido poético

        ford - bigode
        ti – que – ta - que
        te - co – te – co
        pássaros – super – sônicos
        módulos – lunares
        computadores – eletrônicos  
     o monstrinho do momento 

há sempre qualquer coisa de sutil ironia entre
uns e outros isto para não falar da máquina – de –
apreender – visionar

      que sabedoria adquirir uma dessas
    maquininhas – lambe – lambe
    invisíveis a olho nu.

                                                  Martha Pires Ferreira / 1969-

 Revista GAM (desenho / encarte/solto) 1970.

sábado, 20 de abril de 2013

Desenhos


Ingá - bico de pena, selo e aquarela. 21.7 x 29 cm, 2010
Coisas nossas - 20.5 x 26 cm, 2007
martha pires ferreira
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Desenhar é gesto simples como escrever, basta começar, espontaneamente, deixando que surja o que estava escondido, secreto ou não conhecido. Desenhar é criatividade direta, imaginação revelada. Arte não é cópia, é surpresa, espanto, algo novo, não conhecido, não visto. Não é necessariamente beleza, e sim pura criação.

Desenho - ponto e linha

Mulher em repouso, bico de pena / nanquim, 24 x 32 cm, 2013. 
martha pires ferreira
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terça-feira, 16 de abril de 2013

Índia e Vaticano - desenho


Ando revendo minha produção de desenhos... e desenhando enquanto escuto a música clássica,
 rádio MEC FM, para minha felicidade auditiva e sensibilidade.

Encontrei este desenho de 2007, 
bico de pena/nanquim. selo e aquarela. 
 - martha pires ferreira
Índia e Vaticano, dois Estados, duas culturas religiosas que podem se enriquecer mutuamente
 nas suas diversidades, com suas riquezas espirituais. 
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Desenhar é um ato de liberdade

 desenhosmartha pires ferreira

olhares - bico de pena / nanquim, 15.7 x 22.7 cm, 2012



Formas no espaço - desenho bico de pena / nanquim e 
aquarela, 22 x 24 cm, 2013
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qualquer pessoa pode desenhar, é só começar / deixar livre a imaginação.

domingo, 14 de abril de 2013

Solidão _ Herbert Timm


SOLIDÃO

A solidão, não é o colóquio da criatura com o
recanto distante, onde somente chegam coisas do mal:
não é maneira exótica e pessoal de ser feliz, nem
uma ferida mortal.

A solidão é um portal, separando duas verdades, por
onde campeiam muitas outras a se sustentarem entre
si, unidas pela mesma terrível e vaga incógnita.

É algo que se respira...

Nela, que não é deserto, mas de nada carece,
a fórmula essencial de nada importa:
a configuração do amor é mera flor,
e Deus é tão puro que nem mesmo existe...

Herbert Timm / 1963.

Esta poesia foi, aqui, publicada em 18/5/2007
Herbert é poeta que vive em sua ermida, em profundo silêncio.
Senhor de imensa sensibilidade vive mergulhado nas profundezas.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Flores do Bem - poetizo a desviolência


Poetizo a desviolência
                                    Martha Pires Ferreira 

Mundo desprovido de cultura humanitária
gera violência
País que não se cuida gera violência
Indústria bélica gera violência

TV que promove violência gera violência
Dessacralização atraí violência
Ausência de afeto e partilha gera violência
Desprezo à natureza gera violência

Intelectuais cheios de teoria geram violência
Discursos vazios geram violência
Acadêmicos vislumbrados geram violência
Ufania ao capital gera violência

Progresso sem alteridade gera violência
Injustiça social gera violência
Culto à personalidade, ao botox e ao sexo
geram violência

Doçura, simplicidade
silêncio e espiritualidade
esvaziam a violência
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Livro Vermelho de C. G. Jung


O Grupo de Estudos C. G. Jung dá continuidade
 à leitura do  
O LIVRO VERMELHO
Liber Novus
C. G. JUNG.
Cada encontro um capítulo
 com reflexão profunda:
Instrução (pág. 248) - dia 3 de abril:
Sempre às quartas-feiras – (15 em 15 dias)
- das 19h às 20h30
Local: Casa das Palmeiras
Rua Sorocaba, 800 - Botafogo.






Tragam seus amigos/as.
Esta caminhada interior é gratuita para o público
Inf. Tel. 2266-6465 (2ª à 6ª feira - às tardes)
          O Livro Vermelho é intercalado por imagens produzidas por Jung. Fala por imagens o que as palavras não conseguem: "Minha linguagem é imperfeita. Não que eu queira brilhar com palavras, mas por incapacidade de encontrar aquelas palavras é que falo em imagem. Pois não posso pronunciar de outro modo”.  
         O livro foi concebido entre os anos de 1913 e 1930, decorrência de um período em que ele mergulhou nas profundezas, em "confronto com o inconsciente".
Dias: 3 e 17 de abril / 8 e 22 da maio de 2013
O Livro Vermelho - Liber Novus - C. G. Jung - Ed. Vozes 
Edição sem ilustrações. Introdução - Sonu Shamdasani
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