Reflexões - 2005 - 2007 - 2016
[ Escrevi este texto em 2005 e enviei para amigos/as. Aqui publicado em setembro de 2007 - O filme é o mesmo / Martha Pires Ferreira ]
Até quando teremos que suportar estes tiroteios partidários, estas posturas infantis de homens que deveriam zelar com dignidade a gestão da coisa pública? Onde o respeito pela verdade factual?
Sempre tivemos, e temos, grandes figuras na vida cultural brasileira. São pessoas que nos honram e nos engrandecem.
Desde a Origem dos Direitos dos Povos, levantar falso testemunho, espalhar boatos ou calúnias, eram inverdades tidas como crimes de responsabilidade penal: A calúnia era maldita neste e noutro mundo, ou então, que fosse precipitado na Rocha Tarpeia aquele que prestou falso testemunho. Ouvíamos na Faculdade de Direito, UEG, nos anos 60, o grande jurista, criminalista, Prof. Dr. Roberto Lyra se referindo ao Direito: Falsi teste pejores sunt latronis [as falsas testemunhas são piores que os ladrões].
Não menos constrangedor é observar figurantes políticos, ou não, expor seus rostos na mídia, inescrupulosamente, como se nada tivessem feito de evidentes improbidades. Que qualquer um que cuide das coisas públicas tenha dignidade e competência em suas obrigações parlamentares.
Não são poucos os Homens e as Mulheres que lutam por uma vida justa e prazerosa, e, são eles que sustentam com seus corpos e emoções a base econômica deste Brasil plural, criativo e naturalmente solícito. Heróis do dia-a-dia que são obrigados a votar. Estamos nos referindo aqui aos que trabalham, aos que sustentam os cofres públicos e toda a nação com a responsabilidade e o suor cotidiano.
Por quase vinte anos de lutas e reconquistas de direitos constitucionais e liberdades adquiridas, não merecemos este quadro Goyniano. Quanta degradação e baixeza no exercício e na prática da política! Temos tudo para vivermos bem neste imenso Brasil, com solidariedade, realizando o sonho de ver a justiça social uma realidade. A corrupção é uma doença de conduta moral que precisa ser tratada. Doença que por vezes vem da tradição familiar e/ou da sede desmedida de elevação social a qualquer preço. A religião do dinheiro, e dos podres poderes, é índice facilitador para esta doença se manifestar - as suas orações se fazem nos Templos do Consumo.
Precisamos é de objetivos sólidos e viáveis. Briga de classe e poderes vãos, é atraso de vida para um povo se realizar plenamente. “Os senhores da Casa Grande e seus herdeiros” quanto mais se esbravejam mais ridículos e inoperantes vão ficando. Na era da informática, dos anseios de comunicação, os detentores das manipulações “secretas” estão perdendo seus espaços; poder de controle.
O mundo do mercado globalizado se degradará por si mesmo ou será humanizado em razão da fraternidade e da liberdade sem exclusões. Exclui-se quem exclui. Todos nós fazemos parte da grandeza e da beleza do universo, todos nós temos que ter responsabilidade e comprometimento diante de cada um de nós e da Criação. Nós somos a Natureza, a Natureza se revela em nós a cada dia.
Os jovens brasileiros, e do mundo inteiro, que vivem ao lado das elites urbanas, têm seus sonhos, suas utopias, não aceitam viver em camisa-de-força e/ou em carros blindados. Reivindicam as liberdades; eles formam imensa potência criadora e formadora de idéias novas para outro Brasil possível neste novo milênio. São os jovens da Revolução Tecnológica, séc. XXI.
Será que não bastam as tensões vividas no Planeta Terra neste período de transição? Basta o imenso esforço por não permitir que o império da devastação e desrespeito às leis da Natureza vigore. Estamos querendo o quê? O desmonte galopante da cultura ocidental já não é o suficiente para repensarmos as arrogâncias das teorias dos conhecimentos? Tudo caindo por terra, e, velozmente. Não é tempo de individualismos, mas de partilha. Um mundo novo precisa de raízes novas. Vivemos o confronto entre os “mais fortes” e os “mais frágeis”. Caminhamos para a construção de uma nova civilização. Na fricção e na troca de saberes e experiências vividas vamos encontrando as respostas e os horizontes possíveis. Todos nós estamos convidados e incluídos, na construção de um mundo em transição de valores. Estamos vivendo o confronto de opostos; ricos e pobres, intelectuais e gente simples, orientais e ocidentais, hemisférios norte e sul.
Quem se dá ao direito de se expor em sensações, em acusações, não resguarda sua própria imagem. Deveria antes intuir as várias vertentes das conseqüências de seus atos. Na curva do mundo a verdade, quase sempre, se revela como um sol brilhante. Questão de tempo.
O corte no caminho dos acontecimentos político/econômico viabiliza saídas mais sábias nas altíssimas taxas de juros (não comparáveis às tão torpes taxas na travessia do milênio). Esperamos juros mais civilizados.
A democracia da inteligência deve servir ao bem comum. Jamais dar espaços ao fundamentalismo perverso político/religioso, revestido de apanágios éticos e morais.
Precisamos de um crescimento progressista e proporcional, de baixo para cima, em todos os setores da nossa riquíssima e bela nação - educação, saúde, comércio, indústria, ciência e tecnologia. E Felicidade.
Neste início de milênio, um Quantum de silêncio interior nos fará precioso bem. Precisamos enxergar e agir com alteridade, vivermos como seres humanos. Sendo humanos daremos um salto qualitativo na História da civilização.
Sempre tivemos, e temos, grandes figuras na vida cultural brasileira. São pessoas que nos honram e nos engrandecem.
Desde a Origem dos Direitos dos Povos, levantar falso testemunho, espalhar boatos ou calúnias, eram inverdades tidas como crimes de responsabilidade penal: A calúnia era maldita neste e noutro mundo, ou então, que fosse precipitado na Rocha Tarpeia aquele que prestou falso testemunho. Ouvíamos na Faculdade de Direito, UEG, nos anos 60, o grande jurista, criminalista, Prof. Dr. Roberto Lyra se referindo ao Direito: Falsi teste pejores sunt latronis [as falsas testemunhas são piores que os ladrões].
Não menos constrangedor é observar figurantes políticos, ou não, expor seus rostos na mídia, inescrupulosamente, como se nada tivessem feito de evidentes improbidades. Que qualquer um que cuide das coisas públicas tenha dignidade e competência em suas obrigações parlamentares.
Não são poucos os Homens e as Mulheres que lutam por uma vida justa e prazerosa, e, são eles que sustentam com seus corpos e emoções a base econômica deste Brasil plural, criativo e naturalmente solícito. Heróis do dia-a-dia que são obrigados a votar. Estamos nos referindo aqui aos que trabalham, aos que sustentam os cofres públicos e toda a nação com a responsabilidade e o suor cotidiano.
Por quase vinte anos de lutas e reconquistas de direitos constitucionais e liberdades adquiridas, não merecemos este quadro Goyniano. Quanta degradação e baixeza no exercício e na prática da política! Temos tudo para vivermos bem neste imenso Brasil, com solidariedade, realizando o sonho de ver a justiça social uma realidade. A corrupção é uma doença de conduta moral que precisa ser tratada. Doença que por vezes vem da tradição familiar e/ou da sede desmedida de elevação social a qualquer preço. A religião do dinheiro, e dos podres poderes, é índice facilitador para esta doença se manifestar - as suas orações se fazem nos Templos do Consumo.
Precisamos é de objetivos sólidos e viáveis. Briga de classe e poderes vãos, é atraso de vida para um povo se realizar plenamente. “Os senhores da Casa Grande e seus herdeiros” quanto mais se esbravejam mais ridículos e inoperantes vão ficando. Na era da informática, dos anseios de comunicação, os detentores das manipulações “secretas” estão perdendo seus espaços; poder de controle.
O mundo do mercado globalizado se degradará por si mesmo ou será humanizado em razão da fraternidade e da liberdade sem exclusões. Exclui-se quem exclui. Todos nós fazemos parte da grandeza e da beleza do universo, todos nós temos que ter responsabilidade e comprometimento diante de cada um de nós e da Criação. Nós somos a Natureza, a Natureza se revela em nós a cada dia.
Os jovens brasileiros, e do mundo inteiro, que vivem ao lado das elites urbanas, têm seus sonhos, suas utopias, não aceitam viver em camisa-de-força e/ou em carros blindados. Reivindicam as liberdades; eles formam imensa potência criadora e formadora de idéias novas para outro Brasil possível neste novo milênio. São os jovens da Revolução Tecnológica, séc. XXI.
Será que não bastam as tensões vividas no Planeta Terra neste período de transição? Basta o imenso esforço por não permitir que o império da devastação e desrespeito às leis da Natureza vigore. Estamos querendo o quê? O desmonte galopante da cultura ocidental já não é o suficiente para repensarmos as arrogâncias das teorias dos conhecimentos? Tudo caindo por terra, e, velozmente. Não é tempo de individualismos, mas de partilha. Um mundo novo precisa de raízes novas. Vivemos o confronto entre os “mais fortes” e os “mais frágeis”. Caminhamos para a construção de uma nova civilização. Na fricção e na troca de saberes e experiências vividas vamos encontrando as respostas e os horizontes possíveis. Todos nós estamos convidados e incluídos, na construção de um mundo em transição de valores. Estamos vivendo o confronto de opostos; ricos e pobres, intelectuais e gente simples, orientais e ocidentais, hemisférios norte e sul.
Quem se dá ao direito de se expor em sensações, em acusações, não resguarda sua própria imagem. Deveria antes intuir as várias vertentes das conseqüências de seus atos. Na curva do mundo a verdade, quase sempre, se revela como um sol brilhante. Questão de tempo.
O corte no caminho dos acontecimentos político/econômico viabiliza saídas mais sábias nas altíssimas taxas de juros (não comparáveis às tão torpes taxas na travessia do milênio). Esperamos juros mais civilizados.
A democracia da inteligência deve servir ao bem comum. Jamais dar espaços ao fundamentalismo perverso político/religioso, revestido de apanágios éticos e morais.
Precisamos de um crescimento progressista e proporcional, de baixo para cima, em todos os setores da nossa riquíssima e bela nação - educação, saúde, comércio, indústria, ciência e tecnologia. E Felicidade.
Neste início de milênio, um Quantum de silêncio interior nos fará precioso bem. Precisamos enxergar e agir com alteridade, vivermos como seres humanos. Sendo humanos daremos um salto qualitativo na História da civilização.
Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2005.
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