Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo / Santa Teresa. Foto de Eduardo Rocha / catálogo, 2002.
Ver os azulejos e as lâmpadas da varanda / clique.
Rádio MEC FM 98.9 MHz rio de janeiro, minha sempre.
Pretinha adorada, saudades, minha doçura!
Não poderia descrever as realizações e labirintos ao
percorrer este ano de 2012 e afirmar como um ano maravilhoso, mas nem por isso
deixou de ser rico e criativo em muitas investidas. Nem é possível enumerá-las.
Reflexões, contatos, perdas queridas, dolorosas foram confrontadas. A vida em
seus ciclos. Pouco desenho, o que me entristece. Poucos mapas astrológicos, mas
significativos. Muita leitura. Administro dois blogs, nada de face book,
celulares e só o essencial no uso do telefone ou Email Leio sempre o site
Carta Maior, preciso saber das coisas em fonte lúcida e universal. Silêncios,
meditação contemplativa, vazios imprescindíveis, necessários. Desajustes e
ajustes fazem parte do cotidiano assim vou tecendo no meu tear. Ser ativa,
indignar-me, exaltar-me, tomar um rumo e sorrir leve como pluma de gaivota faz
parte de mim. Desprendimento, pontual. Um ano em que colaborei menos na Casa
das Palmeiras, menos do que poderia; os clientes me seduzem pela inteligência,
perspicácia e sensibilidade. A idade vai pesando, o ritmo diminuindo, a
percepção e intuição aumentando. Grupo de Estudos C. G. Jung; releitura do
livro O Mundo das Imagens de Nise da Silveira e a leitura de O Livro Vermelho
de Jung; mergulho no espírito das profundezas. Passei o ano quase todo ouvindo
muita música erudita em espaços culturais, seguindo a Agenda Viva Música! E Música
no Museu. Theatro Municipal é próximo de mim, estou em casa. Cecília Meireles,
à espera, em obras eternas. Sou gratíssima à Rádio MEC FM 98.9 MHz, RJ/a rádio
da música clássica do Brasil (e do mundo) com as melhores programações
possíveis. Amo a rádio MEC FM. Não sei viver sem as Artes Visuais; fui com
prazer às exposições no CCBB, Paço Imperial e Museu Nacional de Belas Artes, em
especial. Poucas galerias de Arte. Por vários momentos participei das
atividades no Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, aqui no Principado de Santa
Teresa, onde faço minhas caminhadas constantes aguardando o querido bondinho
subindo e descendo ladeiras cheios de
pernas, braços, embrulhos, sorrisos. Não viajei, não fui longe; conversei por
skype mundo afora. Gosto de andar no Jardim Botânico. Lanchar, almoçar ou
jantar, conversar, com meus queridos amigos/as é manter o forno da felicidade
aceso. Minha irmã mais velha fez 80 anos; filhos, nora e netas organizaram uma
bela festa de família em harmonia entre amigas, sobrinhas, primas/os, etc..
Somos seis irmãos ao todo. Um dos irmãos não veio de São Paulo, enviou
orquídeas. E assim a vida acontece com obstáculos e dificuldades naturais, e, encantamentos
pela criatividade cotidiana. Como não tenho vocação para a mediocridade, cada
instante é revelação, é encontro, é estar sendo no eterno, Unus Mundus. Início
de 2013, uma grande curiosidade para conhecer, o livro de Amelia Zaluar; A Casa
da Flor, tudo caquinho transformado em beleza / acaba de ser lançado. O mais é o dia a dia nos surpreendendo.
Este ano de 2012, o que mais gostei de ler e reler,
paralelo à Nise e Jung, foi Mestre Eckhart; os Sermões. Total identificação; o incognoscível.