Caravaggio, início
do séc. XVII, registrou com sua pintura inigualável, única pela beleza imagística,
o que foi a flagelação e calvário de Jesus de Nazaré, imposição dos doutores
da Lei, do Império de Seu tempo (início da era da cristandade _ Caifás, Herodes
e Pilatos). Jesus condenado porque Amou demais!
Cada ser humano
espoliado, violentado, injustiçado e mesmo flagelado, hoje, é o próprio Jesus
de Nazaré que não se rebaixa diante da arrogância, crueldade, descaso e
onipotência dos poderosos da Lei, dos comandos do mundo da atualidade.
As imagens iconográficas
nos deixam secas as gargantas, encolhidos nossos peitos, reticentes ou silenciosos,
por compaixão, nossos corações sensíveis.
Ninguém pode ficar
indiferente aos registros de tantos gênios das Artes sobre a passagem da semana
santa. Santa porque, simbolicamente, significa o sacrifício imposto ao Ser inocente,
a Todo aquele que vive a sua vida com dignidade e sabe, por consciência ou não,
que é explorado, marginalizado, pisado, excluído. Todo aquele que carrega o
peso do mundo em seus frágeis ombros. Quantas vezes protesta e não é ouvido?! Pensemos
no Ser Humano, de cada dia, carregando sua Cruz com dignidade à revelia dos
perversos poderosos que muito rechaça, não quer saber, por ganância, crueldade,
ignorância por baixa inteligência e são mesquinhos diante dos valores essenciais
à Vida. Soberbos desconhecem o Amor Incondicional de Jesus de Nazaré:
“Amai-vos uns aos
outros, como eu vos amei!”
“Pai, perdoa-lhes, não
sabem o que fazem!”
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--~- postagem - martha pires ferreira
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