JESUS DE NAZARÉ FOI
EXECUTADO POR TOTAL AMOR À TODA A HUMANIDADE.
Centenas de artigos e livros
sérios, de exegetas muito bem informados, sejam religiosos ou não, se
dobraram sobre a pessoa de Jesus de Nazaré, mobilizados por uma curiosidade profunda
e instigante.
Antes de Jesus, tempo
anterior ao dele, não se conheciam cuidados, palavras efetivas com o olhar voltado
em particular para com o próximo, o outro identificado como a si mesmo. Salvos
textos esparsos, de um ou outro pensador, filósofo ou não, sem ênfases
notórios, práticos, voltados para o comportamento público-coletivo-social, como
foi o movimento de Jesus de Nazaré que se doou, incisivamente, percorrendo pela
Palestina, há mais de dois mil anos. Pregando sim, e curando, ouvindo, conversando
e mesmo silenciando. Identificando-se com os mais desclassificados,
marginalizados, sem beira nem eira e sinalizando o tornar ser, como a pureza
das crianças.
"Amai-vos uns aos
outros como eu vos amei!"
"Perdoai aos vossos
inimigos, eles não sabem o que fazem"
"Dai de beber a quem tem
sede, de comer a quem tem fome”.
Estamos na Quaresma,
quinta-feira de agonias, reflexões profundas sobre quem foi e como viveu Jesus
de Nazaré. Convite ao Silêncio, à Vida Interna.
Estamos sem horizontes, reféns de um inimigo invisível _ Coronavírus-19_ nesta
Noite Escura, Nigredo Alquímico de Quarentena, em todo o Planeta, nossa Casa Comum _ nossa Mãe Terra.
Albert Dürer _ Jesus frente a Caifás e Doutores da Lei _ 1512
Queiram ou não, sempre muito
forte o simbolismo da Semana Santa na Cristandade, no mundo ocidental. A
memória relida e/ou representada da execução de JESUS DE NAZARÉ não se esgota
no mundo racionalista e mesmo fundamentalista da atualidade. Jesus Cristo,
julgado e executado, se mostrou redentor da Humanidade, sem igual, por ter dado
Sua Vida por Amor Incondicional, Absoluto, ao próximo, Seu igual. Deu a vida
por aqueles que têm fome e sede de justiça, pelos despossuídos que choram e
padecem no corpo e na alma. Doação de si por identificação com toda a raça
humana sem exclusões, sem medo de amar ou se dar a quem quer que seja.
Jesus de Nazaré pelo
histórico dos evangelistas e narradores judeus (em particular Flavio Josefo, 37
d.C.) é sem dúvida o mais elevado exemplo da vida humana que o Ocidente conhece
desde a Antiguidade. Não confundir normas e dogmas ditadas por religiões
institucionais como o cristianismo com belíssimos acertos e degradantes desacertos.
Dogmas criados em nome de D’s ou a pessoa humana que foi Jesus Cristo, Yeshua,
o Messias.
A Semana Santa é
dedicada à profunda reflexão interior; a degradação à pessoa humana vivida na
pessoa de Jesus a caminho do Calvário (pensemos um pouco nas pessoas que vivem uma vida de calvário _ injustiçados, marginalizados).
Caravaggio _ a flagelação de Jesus _ 1610
Artistas do maior porte
na História da Humanidade desenharam e pintaram o martírio de Jesus Cristo com
uma potência criadora inigualável e que não pode ser relegada pelos céticos.
Inumeráveis pintores como Albert Dürer, Rubens, Caravaggio, Mihaly Munkacsy, Tintoretto, Veronesse, Murillo e tantos. tantos outros, em genial expressão registraram as agonias de Jesus.
Não sejamos
fundamentalistas, jamais, e sim humildes leitores dos Evangelistas. Não se
trata de ser religioso ou não, mas sobretudo ter cultura para poder conversar,
argumentar, sem dizer bobagens infundamentadas.
Semana Santa sempre me
deixa em Tempo de reflexões sobre a Vida e a Morte. A Vida e a Ressurreição. A
Vida que desafia e retoma das perdas, das tempestades, das destruições. A Vida que
se renova em plenitude e nos abraça amorosamente, incondicionalmente. A Vida
Ressurreição!
____Como Jesus de Nazaré é atual, Sua Vida é vivida na pele do ser humano comum. Criatura vivente de cada dia _ cada manhã, cada trabalho, cada ida e volta cansada, cada queda e cada levantar com força e alegria como o Sol da Esperança!
____Como Jesus de Nazaré é atual, Sua Vida é vivida na pele do ser humano comum. Criatura vivente de cada dia _ cada manhã, cada trabalho, cada ida e volta cansada, cada queda e cada levantar com força e alegria como o Sol da Esperança!
--- postagem __ martha pires ferreira.
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