Signo de Touro
Todo o meu respeito aos homens e mulheres
trabalhadores do mundo inteiro pelo dia de hoje, 1 de maio de 2016 – Dia do
Trabalho.
Sim, minha homenagem a todos que conheci
que sempre honraram a boa batalha; meu pai e minha mãe, senhora de casa com seis filhos, meus
irmãos, amigos/as e colaboradores em minha vida pessoal. A todos que lutaram e
lutam por um Mundo justo, digno, participativo e fraterno.
E viva São José, o carpinteiro! Exemplo de
simplicidade.
Três Signos representativos do trabalho - elemento Terra - Touro, Virgem e Capricórnio.
Signo de Virgem
Sempre sonhei com um mundo feliz, igualitário,
participativo e vivendo com amor ao trabalho. Sem exclusões. Utopias genuínas. Concluí
curso de Advocacia (1965) e logo decepcionada com tamanho descalabro na prática do
Direito trabalhista (ditadura militar), mudei de rota. Não suportei. Passei a advogar livre de Forum. Tornei-me libertária plena e para
sempre em horizontes vários (1966). Mil caminhos e escolhas singulares percorri
altiva, destemida.
Signo de Capricórnio
Homenagem, hoje, especial, à Nise da
Silveira mulher que eu só vi trabalhando, desde 1968 quando a conheci, até sua
morte em 1999. Meu espelho de combate cotidiano. Conheci Nise da Silveira e me
identifiquei com seu pensamento e meta de vida. Capacidade impar de se amoldar
à pluralidade, de amar a vida e trabalhar com intensidade até seus últimos dias.
Sempre em comoção e generosidade diante dos que lutavam para se manterem firmes
em suas escolhas pessoais. Imenso respeito aos que trabalhavam e se mantinham com
dignidade numa sociedade desigual e injusta. Uma piedade e dedicação absoluta
aos esfacelados psíquica e emocionalmente. Nunca se conformou com a
desigualdade social. A vida inteira desprezou o conforto. Tinha uma vida
franciscana, por demais austera, de total simplicidade. Igualitária, por
excelência, nunca foi excludente. Ela sempre dizia: “Não entendo desigualdade
social, não aceito”. Por vezes me disse: “Fui criança e jovem rica e sou médica
pobre”. Amava a pobreza ou escolheu por opção se identificar com os degradados,
os miseráveis, os excluídos, os marginalizados. Um amigo de Nise nos disse: “Nise
uma universalidade; agregava talentos sem linha divisória”. Não havia divisões. Em seu entorno a mais heterodoxa
gleba de pessoas, de todos os chamados níveis sociais, que Nise solenemente
ignorava, já que bania classificações sociais. Pessoa igualitária por excelência
desconhecia níveis sociais. Para Nise só existia a pessoa humana em sua essência,
individualidade.
E viva todos os seres de Bem deste Planeta Terra,
pelo trabalho de cada dia!
postagem martha pires ferreira
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postagem martha pires ferreira
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