A morte do Palácio
Imperial do Brasil - Museu Nacional - deixou arrasados todos nós que prezamos a
cultura geral, a história do Brasil, a memória da ciência. Incêndio sem
proporções, dia 2 de setembro de 2018, inicio da noite, quando os visitantes
acabaram de sair. Impensável não haver água para abater o fogaréu!
Desgraça anunciada. Descaso dos poderes
públicos, burocracias, incompetência administrativa, descaso e por aí vai. Prefiro
ficar em silêncio. Todos nós somos culpados por não levantarmos bandeiras em defesa
do patrimônio público, do que é nosso. Por que não fecharam, temporariamente, visto
tantos riscos? Não dá pra entender.
São 20 milhões de itens de perda
natural – Brasil Colônia, Império e República – 200 anos de cuidados, pesquisas,
dedicação. Uma dor no peito, uma angústia da inteligência no que concerne Amor
à Cultura em todos os seus percursos.
Tragédia sem Fênix! Não tem o que
recuperar das cinzas de incontáveis milhões de anos... Via da paleontologia, arqueologia antropologia.
A família real vivia na opulência, mas amava a cultura e em muito fez pelo Brasil
neste sentido. Penso em Dom Pedro II, criança que cresceu sem os pais e se fez adulto
na solidão e amando sua terra Brasil. Foi ele quem fundou o Museu Nacional - 6 de junho de 1818.
Guardarei na memória a imagem espacial do Museu
em seu campo habitacional, sua morada, Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro!
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