sábado, 15 de setembro de 2018

Máximas Astrológicas

Ptolomeu, Galileu e Copérnico diálogo sobre as grandezas do Universo~
Planisfério _ Copérnico.

Máximas Astrológicas

                     Martha Pires Ferreira

I - Das escritas celestes
- O Universo é comparável a um espelho onde as imagens não se repetem jamais.

- A viagem aparente do Sol sinaliza a nossa própria viagem.

- O Zodíaco é um círculo sagrado - Mandala que nos aponta o centro de nossa natureza em sua totalidade.

- Conhecer a natureza de cada signo é pontuar cada área de nosso próprio círculo zodiacal.

- A totalidade do ser humano é feita de sombra e luz; aspectos dissonantes e harmoniosos. Um aspecto isolado não expressa uma verdade.

- Crescemos humanamente quando enfrentamos nossos opostos, nossas contradições desenhadas em nosso Mapa Natal, nosso Horóscopo Natal.

- Os quatro elementos da natureza definem nossa natureza humana; fogo, terra, ar e água; fazemos parte da natureza.

- O fogo brilha, destrói e renasce das cinzas. A função do fogo é produzir energia transformadora.

- Os signos são virtualidades, nenhum é melhor do que outro. O que existe é uma pessoa ser mais evoluída, depurada, desenvolvida que outra.

- O signo solar é porta de entrada para a compreensão de nossa natureza humana.

- O Horóscopo Natal é um relógio cósmico desenhado pelas mãos sutis do Arquiteto Divino. Interação do Céu com a Terra.

- O signo solar sinaliza nosso eu pessoal. O Mapa Natal configura o nosso ser interagindo na totalidade do Zodíaco, onde a alteridade é nossa contrapartida complementar.

- A Astrologia não se ocupa de dados factuais e sim de probabilidades; ela pertence à mecânica quântica do descontínuo, mais próxima da mecânica da biologia, da mecânica da mente.

- O Mapa Natal não desenha o nível moral ou o estado mais ou menos evoluído do nativo, mas somente as suas características prováveis.

- A Lua descreve nossos sentimentos e emoções; da nova se move para a crescente, da crescente para a cheia que em seu plenilúnio decresce sutilmente até a nova se recolhendo, para infinitamente ressurgir envolvente e plena.

- Tudo no Cosmo é um pulsar constante, sem conjecturas de início e fim.

- Contemplando o Firmamento em sua magnitude vivemos mais plenos na Terra. Na Terra vivemos no relativo, mais conscientes, sendo cósmicos.

- A linguagem do cosmólogo clássico é factual, matematicamente pontuada, a do astrólogo é simbólica, humanamente expressa no movimento mecânico do descontínuo.

- O Sol acelera nossa consciência e a Lua nos remete as imagens do inconsciente. A musicalidade entre o Sol e a Lua é a harmonia das esferas.

- As manifestações da Terra nos reportam ao relativo, ao impermanente. A contemplação do Cosmo ao infinito, ao absoluto, ao incognoscível.

- Os reinos e os impérios acabam, o que o Céu escreve, permanece. É eterno.
Marcus Manillius, o primeiro compêndio sobre a compreensão dos Astros 

Máximas Astrológicas / I - Das escritas celestes é uma das páginas dos aforismos que escrevi pensando em meus clientes desde os anos 60, e, alunos e alunas de tantos anos, de várias turmas, desde 1975; pessoas que sempre me estimularam à reflexão e me alegraram nesta caminhada cosmográfica, poética e humana.
Aqui no Caderno Aquariano em 26/09/2009
postagem - martha pires ferreira.
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Um comentário:

Anônimo disse...

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