Planisfério _ Copérnico.
Máximas Astrológicas
I - Das escritas celestes
- O Universo é comparável a um espelho onde as imagens não se
repetem jamais.
- A viagem aparente do Sol sinaliza a nossa própria viagem.
- O Zodíaco é um círculo sagrado - Mandala que nos aponta o centro
de nossa natureza em sua totalidade.
- Conhecer a natureza de cada signo é pontuar cada área de nosso
próprio círculo zodiacal.
- A totalidade do ser humano é feita de sombra e luz; aspectos
dissonantes e harmoniosos. Um aspecto isolado não expressa uma verdade.
- Crescemos humanamente quando enfrentamos nossos opostos, nossas
contradições desenhadas em nosso Mapa Natal, nosso Horóscopo Natal.
- Os quatro elementos da natureza definem nossa natureza humana;
fogo, terra, ar e água; fazemos parte da natureza.
- O fogo brilha, destrói e renasce das cinzas. A função do fogo é
produzir energia transformadora.
- Os signos são virtualidades, nenhum é melhor do que outro. O que
existe é uma pessoa ser mais evoluída, depurada, desenvolvida que outra.
- O signo solar é porta de entrada para a compreensão de nossa
natureza humana.
- O Horóscopo Natal é um relógio cósmico desenhado pelas mãos sutis
do Arquiteto Divino. Interação do Céu com a Terra.
- O signo solar sinaliza nosso eu pessoal. O Mapa Natal configura o
nosso ser interagindo na totalidade do Zodíaco, onde a alteridade é nossa
contrapartida complementar.
- A Astrologia não se ocupa de dados factuais e sim de
probabilidades; ela pertence à mecânica quântica do descontínuo, mais próxima
da mecânica da biologia, da mecânica da mente.
- O Mapa Natal não desenha o nível moral ou o estado mais ou menos
evoluído do nativo, mas somente as suas características prováveis.
- A Lua descreve nossos sentimentos e emoções; da nova se move para
a crescente, da crescente para a cheia que em seu plenilúnio decresce
sutilmente até a nova se recolhendo, para infinitamente ressurgir envolvente e
plena.
- Tudo no Cosmo é um pulsar constante, sem conjecturas de início e
fim.
- Contemplando o Firmamento em sua magnitude vivemos mais plenos na
Terra. Na Terra vivemos no relativo, mais conscientes, sendo cósmicos.
- A linguagem do cosmólogo clássico é factual, matematicamente
pontuada, a do astrólogo é simbólica, humanamente expressa no movimento
mecânico do descontínuo.
- O Sol acelera nossa consciência e a Lua nos remete as imagens do
inconsciente. A musicalidade entre o Sol e a Lua é a harmonia das esferas.
- As manifestações da Terra nos reportam ao relativo, ao
impermanente. A contemplação do Cosmo ao infinito, ao absoluto, ao
incognoscível.
- Os reinos e os impérios acabam, o que o Céu escreve, permanece. É
eterno.
Marcus Manillius, o primeiro compêndio sobre a compreensão dos Astros
Máximas Astrológicas
/ I - Das escritas celestes é uma das páginas dos aforismos que escrevi pensando em meus
clientes desde os anos 60, e, alunos e alunas de tantos anos, de várias turmas,
desde 1975; pessoas que sempre me estimularam à reflexão e me alegraram nesta
caminhada cosmográfica, poética e humana.
Aqui no Caderno Aquariano
em 26/09/2009
postagem - martha pires ferreira.
postagem - martha pires ferreira.
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