Liberdade de escrever XI – ciclo astrológico – atualidade.
Sempre me vi interessada pelas questões políticas, jurídicas, governamentais e
sobre tudo o caminhar da humanidade em seu percurso histórico em várias áreas
do saber. Uma delas, a Astrologia, nos primórdios das civilizações, e, que me
atraiu na simples intenção de desvendar os ciclos que impulsionam a espécie
humana em sua evolução, seu árduo processo criador.
Não me atrai a Astrologia pautada nas vaidades, ambições
desmedidas, ânsias banais de glórias e sucessos, e sim a que é pontual como um
método prático de autoconhecimento e possibilidades realizadoras, criatividade
no cerne de cada ser. Ah, longe da
astrologia sentimental, a que visa buscar o “Amor da minha vida”, quando encontrará
ou voltará “aquele que me completa”. Ah,
por favor, sou uma aquariana que dirá friamente; seja arrojada e procure por si
mesma, com ética e dignidade, quem procura, acha.
É estreiteza e banalização justificar nas posições celestes as
perversidades e crueldades dos atos pessoais, ou aquelas manifestas pelas
organizações institucionais, sejam elas estatais ou privadas. “Os astros
inclinam, não determinam”. Os atos e decisões pessoais não podem ser justificados
pelas posições dos astros, apenas explicadas por analogia simbólica. A
liberdade humana atua e infere por “livre arbítrio” diante de fatos de qualquer
natureza e questões a serem vividas. Cada ser humano tem a responsabilidade e o
poder de decidir conforme a sua consciência diante de fatos a enfrentar com suas
complexidades, as mais paradoxais possíveis.
Vivemos um tempo de travessia fortemente marcado por ciclos
planetários, semelhanças astrológicas, que nos remetem à Antiguidade, à Renascença
e a Revolução Francesa.
Suméria 1.300 a. C.
Demos um passo ou mais. Há dois mil anos escravos romanos que fugiam
da opressão, em Belém, na Palestina, nasceu um judeu revolucionário que
desobedeceu a Lei Mosaica ditando outros horizontes para a humanidade, na Renascença,
cristãos no Ocidente, se rebelam diante de dogmas e normas que esmagavam a liberdade
espiritual, as artes e as ciências avançaram grandiosas, no séc. XVIII as
conquistas sociais foram demarcadas com a Revolução Francesas. Tempos de
trevas, luzes e trevas no mundo moderno. Não tem mais espaço na vida
contemporânea, do terceiro milênio, diretrizes pré-fabricadas por poderes
vazios de valores. Estamos no século XXI e a humanidade se confronta com
semelhanças astrológicas de há 4.000 anos quando apareceu a escrita nos
tabletes de terracota. Agora, a revolução industrial e tecnológica de ponta com
as mil possibilidades, na internet, celulares e suas plurais parafernálias.
Babilônia, 1.000 a. C.
A Vida é Bela em seu processo, o ser humano atua e avança para
níveis mais depurados. A humanidade se confronta se conflitando; por razão de
sua existência, natureza essencial, evoluir para o ponto Ômega da criação.
Desenho _ scaner _ aquarela, bico de pena e selo
Riquezas do Brasil, 2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário