domingo, 14 de janeiro de 2018

Papa Francisco - grande lider atual da Humanidade.


Guerra contra o Papa Francisco - artigo de  9/01/2018 


Observações minhas fazendo eco ao artigo / martha pires ferreira.

A simplicidade do Papa Francisco, em sua abertura intelectual, humana e postura de humildade, cada dia mais, fazem dele uma das figuras mais conhecidas da atualidade - um líder mundial. Gostem ou não os conservadores que provocam revoltas e se esperneiam dentro da cúpula da Igreja precisam perceber o quanto este Papa está sendo providencial num mundo explodindo ditaduras midiáticas, tecnológicas, frias e tendo como carro chefe a “senhora“ ganância financeira e econômica.
O Papa está com 81 anos. Possui apenas um pulmão. É o primeiro Papa não europeu. É latino americano e jesuíta. Enfrenta este papado dos tempos modernos com as garras de um revolucionário. Tendo que enfrentar confrontos entre os “liberais”, como ele e os “conservadores”, adversários deve ser um tremendo desafio heroico.
Diz o artigo – IHU - “Acusar um Papa em funções de heresia é o equivalente católico à opção nuclear. A doutrina afirma que o Papa não pode estar errado quando se pronuncia sobre questões centrais da fé; portanto, se está errado, não pode ser Papa. Por outro lado, se este Papa está certo, todos os seus antecessores têm de ter estado errados”.
 O Papa Francisco é um homem prático, objetivo e direto diante das suas convicções internas/sua natureza e pensamento, daí agir voltado para o mundo externo em suas decisões que surgem de dentro – introversão que se expressa na Vida Real. Não se identifica nem se detém em apegos materiais ostentações e posturas de realeza (na linguagem de C. G. Jung é a extroversão que se revela na segunda metade da vida).
O Papa Francisco se coloca como Jesus, despojado e voltado para os despossuídos. Seus antecessores imediatos, eram Papas aparentemente introvertidos/interiorizados, não se ocupavam com as dificuldades humano-emocionais/físico-corpóreas de seu rebanho, vida real/externa/trabalho e bem estar social, contentavam-se apenas com a exterioridade dos ritos cheios de louvores, normas teológicas e conceitos dogmáticos os mantendo externamente, aparentemente, tranquilos, detidos aos fervores, posturas fundamentalistas e imperialistas. 
A espiritualidade não pode florescer sem as duas vertentes essenciais à Vida humana, os dois impulsos como flecha para a evolução na visão de T. de Chardin; a vida do mundo em realizações objetivo-físicas-matéria e a vida da alma, da sensibilidade interior - mistério de Deus no mundo.
Segundo Concílio do Vaticano, ou Vaticano II, “abriu as janelas para o mundo”, nas palavras do Papa João XXIII, que o convocou. Ele morreu antes da sua conclusão.
O concílio abraçou a democracia, proclamou direitos humanos universais, renunciou ao antissemitismo e aboliu a missa em latim, dando oportunidade de se rezar cada um em sua própria língua. O que não agradou aos mais velhos, o que é natural, mas especial aos conservadores aristocráticos, acomodados em sua hierarquia de valores.
Para garantir que as mudanças de Francisco vão perdurar, a Igreja tem que aceitá-las. Essa é uma pergunta que não será respondida em sua vida. Seus adversários podem estar rezando por sua morte, mas ninguém sabe se seu sucessor tentará contradizê-lo – e dessa questão depende o futuro da Igreja Católica. — Papa Francisco:
"A visão ‘vaticanocêntrica’ negligencia o mundo à nossa volta. Eu não partilho dessa visão, e farei tudo o que estiver ao meu alcance para a mudar". 

- postagem martha pires ferreira.

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