quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Bhagavad Guita - breve reflexão !

Reflexões de hoje – Bhagavad Guita - Sublime Canção (epopeia hindus/vedas - Mahabharata).

Capítulo 2Caminho do discernimento
59 - A alma se abstém dos desejos sensuais, não negando o sentido do gozo. Aquele que realiza o Ser Supremo/Real se liberta destes desejos.
60 - Quando os sentidos estão vencidos da turbulência surge a harmonia, o domínio de si mesmo, a tranquilidade.
61 - Quando um homem ou mulher vivem nos prazeres da sensualidade crescem neles a atração pelos prazeres. Tendo vencido os sentidos encontram-se em paz, não mais vacilam.
64 – O homem ou mulher no domínio de seus sentidos é livre de atrações ou aversões. Tendo alcançado o domínio dos sentidos move-se entre os objetos de desejo em paz.
65 – Ao alcançar a paz todos os pesares e aflições desaparecem. Em verdade, se afirma muito pronto a sabedoria do homem e da mulher serenos no caminho do discernimento.
66 – Não podem chegar à verdadeira ciência aqueles que não entraram nesta Paz. Sem a calma dos sentidos não é possível existir sabedoria, nem felicidade.
Nota- Consciência do Ser Supremo/ Divindade chama-se samadhi – termo sânscrito.

Yoga é união – alma, corpo/sentido, espírito). As traduções do Guita são muito diversas, o que dificulta a clareza do texto.


Recomendo  ler:
 RIO DE COMPAIXÃO - Um comentário cristão ao Bhagavad Gita*

BEDE GRIFFITHS (obra maravilhosa, maior proveito quem já tenha lido o Gita)
Dom Bede – (1906- 1993) de origem inglesa, tendo cursado letras e filosofia, teve uma vida de singularidades. Morou na juventude, inicialmente, retirado junto á natureza em protesto contra o mundo moderno. Em 1932 entrou para um Mosteiro beneditino. Em 1955 foi viver na Índia, onde em 1958 ajudou a implantar um ashram. Em 1968 foi viver em Shantivanam, em Tamil Nadu, num ashram que havia sido fundado em 1950 pelo monge beneditino francês Henry Le Saux (Abhishiktananda). Estudou profundamente a cultura e religião hindu. Permaneceu monge beneditino adotando vestes cor de laranja da vida monástica hindu e recebendo o nome devocional Dhayananda. Deixou extensa obra escrita tornando-se cento de referência de vida contemplativa, de aculturamento e diálogo inter-religioso.
* - É Realizações Editora, 2011. SP
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