quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Mahatma Gandhi - o libertário pacifista - olhar de Thomas Merton.

        Sim, gosto de viajar no mundo de sábios seres humanos. Li, pela manhã, em Sementes de Destruição, obra de Thomas Merton, 1966/ Ed. Vozes, pg. 230 -
Um tributo a Gandhi.
        Palavras de GANDHI: “Jesus morreu em vão, se Ele não nos pode ensinar todo o sentido da vida através da eterna lei do amor”. Ainda na mesma página é MERTON quem nos diz: “O que se denomina atualmente ’civilização’ deve aprender a provar suas reivindicações pela capacidade de estabelecer um clima de paz e de honestidade em suas desavenças, a fim de se preocupar realmente com a JUSTIÇA ENTRE OS POVOS (grifo meu) que foram vergonhosamente explorados, e com as raças sistematicamente oprimidas, ou do contrário, a preeminência histórica dos poderes existentes lhes será usurpada por meios violentos, causando, quem sabe, um desastre de proporções cósmicas”. Merton se desesperava com a onda de violência, em proporções impensáveis, no mundo chamado “civilizado”.
        Em que avançamos? Caminhamos nas Trevas Obscuras da Noite, sem sentido, sem horizonte, início do século XXI. Determinação viável é caminharmos resistentes à degradação civilizatória com a Tocha da Plena Atenção, Acesa. Resistir à degradação.

        Gandhi possuía imensa admiração por Tolstoi, e, como Tolstoi, resistiu ao Mal. Sempre fiel aos seus princípios internos, a mais radical, sem olhar as consequências, nos deixou exemplo de que é possível conquistar direitos humanos e justiça social sem violência, mas com a postura firme de palavras, atitudes e gestos de dignidade. Caminhemos, caminhemos resistentes por um mundo possível; igualitário, justo e Humano.
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