quinta-feira, 1 de maio de 2025

Poesia - Águas de abril
















Esta poesia foi escrita em abril. Questões complicadas com a internet e computador, 
só agora aqui.
 
Chuvas de abril
        martha pires ferreira

A tarde se aleita tranquila
                           à mãe natureza.
Silencioso deus solar se despede
             ao iluminar o Oriente!
 
Águas de março ricamente
decantadas por Tom Jobim,
                    recolhidas, não vieram.
 
Meu coração inquieto acompanha
nuvens escuras pronunciando
                       variação atmosférica.
Abril!
Sem aviso as águas se fazem
encharcando a vidraça,
                        banham as árvores
deixam exalar perfume da terra seca.
 
Do céu uma cortina molhada
                    se desloca suavemente,
fios líquidos a encantar meus olhos!
 
Estendo as mãos sensuais
lavo meu rosto vivido entregue às águas
    incolor... um rio fino escoando à pele.
 
À noite chega em meus aposentos
permaneço...  percurso das horas
ouvindo sonata, chuva a cantar lá fora!
 
As avencas e floração na muralha
                       a vegetação... sorrindo
chove esperada cortina, aguaceiro. 
Águas de março, banhando em abril!

















A Natureza, a mangueira, agradecem!
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