( Sócrates - British Museum)
Flores da AMIZADE _ (texto escrito dia 14/03/2018,
pela manhã – sobre a morte de Sócrates).
Esta semana estive com SÓCRATES. Não
conseguiram calar Sócrates (Alópece - morte, 399 a. C.). Sócrates vive, e eu
converso com ele. Escolheu a morte por ter sido contra as ideias dos atenienses
e por ser visto como pessoa que corrompia a mente dos jovens. Tido como perigoso.
Preferiu viver entre os bons que entre os maus.
Não o encontrei abatido nem preocupado com
sua própria morte. Tranquilo me afirmou que ser infiel a si próprio, realmente,
isto sim, seria a morte. Seguir sua trajetória com altivez foi sua escolha, e,
a morte entrada para a eternidade, para a verdadeira vida. Um poder mágico que
nos desvincula deste mundo de simulacros e alcançamos a liberdade; quando nos
libertamos na realidade. Portas para a esperança do eterno.
Contemplação do eterno como deleite que
sacia a inteligência, a alma, a natureza intuitiva. Sócrates, meu amigo desde meus
20 anos. Ele vivenciou a comunhão com a eternidade. Sim é fato.
E quem foi, essencialmente, Sócrates? Uma
Pessoa inteira.
Dizer que foi isto ou aquilo é pouco ou nada.
Traços podem ser ditos deste homem que viveu em sua autenticidade; exemplo de
humanidade. Basta em sua biografia dizer que Sócrates foi uma pessoa, sim uma Pessoa;
verdadeiro ser humano. As pessoas não morrem, permanecem vivas.
Metropolitan Museum of Art - J. L. David. 1787.postagem - martha pires ferreira
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