Tempo de reflexões e
silêncio - Cenário nebuloso e sofrido da Semana Santa para a
cristandade. O Jesus Hitórico permanece vivo !!! Repleto de simbolismo.
Iconografia Dürer – Jesus diante de Caifás, 1512.
Jesus diante de Caifás, o sumo sacerdote do Sinédrio; Superior Tribunal dos Judeus.
Jesus um judeu tido como marginal por não seguir os preceitos de sua formação e
tornar-se a grande ameaça aos princípios da tradição judaica de seu tempo. Como
Caifás não tinha autoridade para
julgar e executar pessoas levou o Cristo para o governador romano Pôncio Pilatos que tinha o poder de
realizar sentenças.
O Cristo histórico nos
remete às fontes da vida de um homem predestinado a trazer a Boa Nova para toda
a Humanidade; dar lugar de dignidade e liberdade criadora para todos,
igualitariamente, sem exclusões de pessoas; cultura, raças, credos ou posição
social.
Jesus de Nazeré ensinava a beleza
da cooperação solidária; o mestre do Amor Fraterno – divino por ser, essencialmente, humano.
Iconografia Tintoretto - (1518_1594) s/d. Cristo diante de Pilatos –
– Jesus
de Nazaré sem defesas se vê perante o Juiz Pôncio Pilatos que lava as mãos diante deste homem que ele nada tem
a falar, nenhuma culpa pode lavrar: “não vi nada neste homem”. Jesus silencio-se com a Sua troca por Barrabás!
Cristo deu sua vida aos mais esquecidos, marginalizados, sem eira
nem beira. Despojado de tudo enfrentou os senhores do Templo e os senhores da
Lei, não recuou diante de sua missão de resgatar a Humanidade a níveis mais
elevados de fraternidade, igualdade e lugar digno na sociedade-alteridade.
Jesus de Nazaré, essencialmente, humano
e divino desconhecia a exclusão, só excluiu quem excluía; homem da compaixão e
misericórdia infinita amava o próximo como a si mesmo, radicalmente com todas
as consequências. A ponto de dar a Sua vida por aqueles que tanto amou.
postagem - martha pires ferreira.
postagem - martha pires ferreira.
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