terça-feira, 19 de setembro de 2017

BUDA _ De Leshan _ CHINA


 Gigante BUDA _ De Leshan _ CHINA
- pontinhos são pessoas que circulam aos pés do Buda -
Para mim é sempre o Buda da Compaixão -
A China em sua sabedoria preservou e preserva a cultura de seu povo.
Todo o respeito à diversidade espiritual.

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Flores _ uma só linha

Flores alaranjadas
Uma só linha pura _ bico de pena, nanquim e aquarela, 2016.
martha pires ferreira
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domingo, 17 de setembro de 2017

Os Astros sinalizam – ciclos celestes

Ptolomeu, Copérnico e Galileu
Três gênios que sabiam das coisas celestes e seus recados terrestres,
sem dicotomia entre o Céu e a Terra - Unus Mundus.
Os Astros tem sua escrita para a humanidade – ciclos celestes
        Acompanhar o movimento cíclico dos Astros era natural na Antiguidade até fins da Renascença, até início do séc. XVIII.
        A racionalidade passou a imperar, pouco a pouco, nesses últimos 500 anos. Tivemos avanços industriais, científicos e tecnológicos, mas como seres humanos em que avançamos efetivamente depois da Revolução Francesa e das premissas cartesianas dominando o pensamento do Ocidente?
        O que aprendemos, essencialmente, das culturas do Oriente? Nada.
Ficamos atados nos pré-socráticos e gregos como se a História só passou a existir a partir dali. Os persas, asiáticos, hindus, andinos, africanos, não contavam e nem contam, ainda, até hoje. Arrogância ocidental.

        Quais as pontuais conquistas reais para a humanidade como um todo, despossuída, carente de segurança material, formação cultural, valores imprescindíveis a uma vida digna no mundo chamado civilizado? Incontáveis os que vivem à margem, desqualificados, e de certa forma escravizados por uma elite perversa e egocêntrica.
        O desrespeito á mãe natureza aumentou, a ganância material, os prazeres exacerbados e a violência perderam as medidas. O ser humano passou a ser descartável, a ser considerado, apenas, como objeto de mãos a preço baixo.
        A ignorância diante dos ciclos celestes, ciclos da Vida, custará muito caro à compreensão do processo natural de avanço efetivo da Humanidade para níveis mais elevados - Astra inclinant, non necessitant - "Astros inclinam, não determinam".
         Vivemos posições celestes muito semelhantes à da Renascença e bem próximas da Revolução Francesa. E o avanço da tecnologia semelhante a posições celestes há 4.000 anos - aparecimento da escrita/ tablete cuneiforme. Saber mais é ser mais - Unus Mundus,



Flores do Bem - desenhar é um ato de liberdade




Depois de minha caminhada, hoje, ao Sol, ousei trabalhar na Flor exótica-noturna, 2017, com o risco de sair tudo errado. Precisava dar mais vida e luz à flor. Criei nova flor avermelhada no ramo.
Os brotinhos da flor, simbolicamente, representam a esperança na nova geração surgindo com as crianças e os jovens! A criação florindo no século XXI.
O ápice da planta é a folhagem, a flor ou o fruto. Retomei minha sina de desenhar flores por estímulo de preciosos amigos e amigas.
Desta vez, profundamente, reflexiva nessa travessia dura e perigosa em que todos nós terráqueos estamos vivendo. Não estamos na Barca de Noé, mas na Terra Mãe Natureza, chão real, impermanente.  Tudo passa impreterivelmente sobre nossos olhos e sentidos.
Desenhar é uma compensação diante dos absurdos do mundo externo, tão mal resolvidos na sociedade, no bem comum. É esperança e serenidade interna.
Todo ser humano é potencialmente artistas, em maior ou menor grau; basta tentar, arriscar-se ao exercício criador sem medo, sem ideias pré-concebidas. Deixar a imaginação agir, o inconsciente se expressar livremente.
Como um bom estilista, o tempo se encarrega da qualidade, da mestria e da expressão própria.
Ninguém começa sabendo, é o fazer contínuo que se revela. Basta começar. Bom papel é bom. Lápis 4b, 5b, canetinha nanquim, 0.4 para se deixar expressar em imagem; concreta ou abstrata. Não importa se houve frustração, o belo é ter arriscado. Sempre pensei assim.
Sou auto didata. O ato de desenhar requer persistência e concentração. Certa paixão.
Não uso o lápis, ouso o imagístico direto. Só a prática nos permite ousar o traço, ponto, linhas diretamente sobre a superfície.
Aquarela é mais difícil, mas pode-se tentar. Sou desenhista, não aquarelista. A aquarela é apenas a fala sutil da cor, sem pretensões. O que me importa é “tornar visível o invisível, usando o mínimo de meios” como dizia o inigualável Paul Klee.
--postagem martha pires ferreira.
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Inácio Lula da Silva frente ao inquisidor

Cristo diante de Caifás - A. Dürer, 1512
    Para ninguém esquecer a resposta de Lula a seu inquisidor:
    "Meritíssimo, Vossa Excelência acha que eu, em troca do que fiz para todos os brasileiros, dos mais miseráveis aos mais ricos, sem nenhuma luta de classes, sem nenhuma revolução sangrenta, a ponto de entregar meu governo com aprovação de 80%, e com esse reconhecimento nacional e mundial todo, iria me comprometer recebendo como recompensa um tríplex que mal vale R$ 2 milhões e um sítio de terceira categoria? Se eu quisesse recompensa pelo simples cumprimento de minhas obrigações como presidente da República, e se eu sou o maior corrupto deste país, como a mídia poderosa anda espalhando por aí, eu seria o dono e usufrutuário, com tudo passado em cartório, com tudo faturado e pago, de um conjunto de bens à altura dessa fama toda. Eu seria o dono da cobertura de Sérgio Cabral, na praia do Leblon, do apartamento de Fernando Henrique na Avenue Foch, em Paris, da mansão do dono do Banco Safra, que valem, respectivamente, 20, 20 e 200 vezes o tal tríplex de Guarujá. Em vez do sítio em Atibaia, eu teria a suntuosa fazenda de Fernando Henrique em Minas Gerais, ou um aeroporto privado construído com o dinheiro público, como Aécio Neves. Eu teria ligações com o tráfico de drogas e armas, com o PCC. Eu teria a mansão de 1.100m2 dos donos da Globo em terreno de 29 hectares da Marinha em área de proteção ambiental, com praia privativa, em Paraty. Eu teria ainda haras, helicóptero, jatinho, iate, tudo de alto luxo, uma grande coleção de obras de arte de alta cotação no mercado. Eu seria o dono do maior museu particular de arte sacra do Brasil na cobertura do finado Antônio Carlos Magalhães. Eu teria ainda o império de José Sarney no Maranhão. Eu seria tão rico quanto Jorge Bornhausen, Sílvio Santos, Paulo Maluf. Eu teria uma fazenda com 500.000 cabeças de gado, como o banqueiro Daniel Dantas. Eu teria a casa da Dinda e uma frota de carros os mais luxuosos e sofisticados, como Fernando Collor. Eu teria um bom punhado de ações do Banco Itaú, do Bradesco, do Safra, do Santander e de várias empresas que não pagam impostos e sonegam à Previdência Social. Eu teria muitos milhões de reais aplicados em ouro, renda fixa e depósitos em paraísos fiscais. Eu seria o dono de um império midiático para receber polpudas verbas de propaganda do governo. O que é que eu tenho, Excelência? Onde é que eu moro, Dr. Moro? Será que não posso continuar tomando minha cachacinha, comendo minha mortadela, meu churrasco? Será que não vou poder mais sair pelas ruas e cair nos braços do povo, esse povo que tanto deseja que eu volte ao Planalto? Será que eu vou ser condenado e preso sem prova?" E virando-se para Deltônico Dallafinhol: "isso é justo, Sr. Procurador?"
Claro que o dândi não respondeu nada.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Steinberguiando com minhas linhas
















SAUL STEINBERG, uma paixão ! 15/06/1914 -- 1999. 
Gênio do traço _____-------====~~~~////\\\\ ~~~///..ponto.....\\\\\ ...||||~~~~~~))))--------((((~~~~~ da linha _____ 
Para quem não conhece arte contemporânea, passará a conhecer o que é de primeira linha caminhando nos traços ///__ puros de Steinberg. Mestre genial em desenho.



Minhas flores exóticas - linhas puras - bico de pena e toques de aquarela, 2017.
_____  Martha Pires Ferreira
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sábado, 9 de setembro de 2017

Flores do Bem - Homenagem a Hokusai - o velho enlouquecido pelo desenho

Monte Fuji (dtalhe) - Hokusai (1760 - 1849) Japão

          Desde os meus seis anos senti o impulso de desenhar as formas das coisas. Aos 50, expus uma coleção de desenhos; nada do que executara antes dos 70 me satisfaz. Só aos 73 pude intuir, aproximadamente, embora, a verdadeira forma e natureza das aves, peixes e plantas. Por conseguinte, aos 80 anos terei feito grandes progressos; aos 90 terei penetrado a essência de todas as coisas. Aos 100, terei seguramente subido a um estado mais alto, indescritível e, se chego a 110 anos, tudo, cada ponto e cada linha viverá. Convido aos que forem viver tanto como eu a verificar se cumpro essas promessas. Escrevo com a idade de 75 anos, por mim, antes Hokusai, agora chamado Huakivo-Royi, o velho enlouquecido pelo desenho.
 detalhe
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Hokusai um mestre
Desenho meu, realizado em setembro de 2017
Série de flores exóticas - bico de pena e aquarela -
Uma senhora de 78 anos enlouquecida pelo desenho !

 detalhe

domingo, 3 de setembro de 2017

Flores _ processo criativo

  


Flor exótica, bico de pena e aquarela, 16 x 28 cm, 2017 
          Flores! Por que flores? Desde criança prazer em desenhar flores. Há intervalos curtos ou longos na pretensão de fazer arte. Avanço em múltiplas direções. Estanco no vazio que tudo contem. Aguardo no deserto.
         Observando amigas e amigos se expressando em relação aos meus desenhos, em particular os de flores, me reanimei.
        Internamente deixei que as mãos engendrassem conteúdos do inconsciente em forma de flores, mais uma vez. Elas voltam a aparecer exóticas, um tanto bizarras, e até me espantam enquanto os traços se fazem reais. Receios em mim. Paro um pouco temerosa, recuo e retorno. Os pontos e linhas, em caneta de nanquim, bico de pena, me tomam e falam coisas em silêncio. As linhas falam por expressão própria, em linguagem secreta que só a inteligência da sensibilidade apreende intuitiva, em gráficas sutilezas. Excluem racionalidade, conceitos. É direta e crua, sem reservas. As linhas falam enquanto as escuto atenta, muda e submissa. Não consigo dar cor por algum tempo. Dar cor ao desenho estragaria a imagem primeva? Receios abissais. Medo sutil se faz, é quando me recuo servil. Ousaria pegar nos pinceis e nas aquarelas, água e micro tensões musculares arriscando no universo das cores? Não é colorir, não, é simplesmente dar cor, outra instância à revelação imagística.
    Processo que desaba sobre fibras nervosas centrais, fibras musculares imperceptíveis. Às vezes dor, lágrima, beleza, vislumbre, receios, ignorância. O traço é que fala bem mais alto, a cor é secundária, enquanto as mãos engendram.  As linhas puras marcam o fator da liberdade criativa. Elas me desafiam; pontuam incontestes minhas inúmeras limitações. Celebração, interioridade, experiência sem mistura. Límpida. Exercício árduo do polimento da pedra bruta que sou, apenas, saber sendo impermanente e sedenta de eternidade como a Flor da esperança! Ato criador é entrega lúcida de amor à vida. Além disso, nada sei. 
      martha pires ferreira - inverno, 3 de setembro de 2017. 
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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Flores do Bem com Henry Thoreau

“Simplicidade, simplicidade, simplicidade”.
Henry Thoreau
WALDEN – a vida nos bosques
e
A Desobediência Civil
- 1817 - Concord, USA - 1862 -
Duzentos anos - eternamente vivo !
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