segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Balanço de 2012


 
Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo / Santa Teresa. Foto de Eduardo Rocha / catálogo, 2002. 
Ver os azulejos e as lâmpadas da varanda / clique.
 Rádio MEC FM 98.9 MHz rio de janeiro, minha sempre. 
 Pretinha adorada, saudades, minha doçura!
Não poderia descrever as realizações e labirintos ao percorrer este ano de 2012 e afirmar como um ano maravilhoso, mas nem por isso deixou de ser rico e criativo em muitas investidas. Nem é possível enumerá-las. Reflexões, contatos, perdas queridas, dolorosas foram confrontadas. A vida em seus ciclos. Pouco desenho, o que me entristece. Poucos mapas astrológicos, mas significativos. Muita leitura. Administro dois blogs, nada de face book, celulares e só o essencial no uso do telefone ou Email  Leio sempre o site Carta Maior, preciso saber das coisas em fonte lúcida e universal. Silêncios, meditação contemplativa, vazios imprescindíveis, necessários. Desajustes e ajustes fazem parte do cotidiano assim vou tecendo no meu tear. Ser ativa, indignar-me, exaltar-me, tomar um rumo e sorrir leve como pluma de gaivota faz parte de mim. Desprendimento, pontual. Um ano em que colaborei menos na Casa das Palmeiras, menos do que poderia; os clientes me seduzem pela inteligência, perspicácia e sensibilidade. A idade vai pesando, o ritmo diminuindo, a percepção e intuição aumentando. Grupo de Estudos C. G. Jung; releitura do livro O Mundo das Imagens de Nise da Silveira e a leitura de O Livro Vermelho de Jung; mergulho no espírito das profundezas. Passei o ano quase todo ouvindo muita música erudita em espaços culturais, seguindo a Agenda Viva Música! E Música no Museu. Theatro Municipal é próximo de mim, estou em casa. Cecília Meireles, à espera, em obras eternas. Sou gratíssima à Rádio MEC FM 98.9 MHz, RJ/a rádio da música clássica do Brasil (e do mundo) com as melhores programações possíveis. Amo a rádio MEC FM. Não sei viver sem as Artes Visuais; fui com prazer às exposições no CCBB, Paço Imperial e Museu Nacional de Belas Artes, em especial. Poucas galerias de Arte. Por vários momentos participei das atividades no Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, aqui no Principado de Santa Teresa, onde faço minhas caminhadas constantes aguardando o querido bondinho subindo e descendo  ladeiras cheios de pernas, braços, embrulhos, sorrisos. Não viajei, não fui longe; conversei por skype mundo afora. Gosto de andar no Jardim Botânico. Lanchar, almoçar ou jantar, conversar, com meus queridos amigos/as é manter o forno da felicidade aceso. Minha irmã mais velha fez 80 anos; filhos, nora e netas organizaram uma bela festa de família em harmonia entre amigas, sobrinhas, primas/os, etc.. Somos seis irmãos ao todo. Um dos irmãos não veio de São Paulo, enviou orquídeas. E assim a vida acontece com obstáculos e dificuldades naturais, e, encantamentos pela criatividade cotidiana. Como não tenho vocação para a mediocridade, cada instante é revelação, é encontro, é estar sendo no eterno, Unus Mundus. Início de 2013, uma grande curiosidade para conhecer, o livro de Amelia Zaluar; A Casa da Flor, tudo caquinho transformado em beleza / acaba de ser lançado. O mais é o dia a dia nos surpreendendo.
Este ano de 2012, o que mais gostei de ler e reler, paralelo à Nise e Jung, foi Mestre Eckhart; os Sermões. Total identificação; o incognoscível.

domingo, 30 de dezembro de 2012

O signo de Capricórnio é o 10º do Zodíaco - sinopse


Capricórnio, xilogravura séc XVI. 
Abaixo - Catedral de Chartre, França.
Capricórnio representando uma criatura anfíbia com rabo de peixe e cabeça de cabra. Séc. XII.

O signo de Capricórnio é regido pelo elemento Terra
Regência – planeta Saturno (Roma) Cronu (Grécia) 

Saturno Senhor do Tempo inexorável
Saturno devorando o filho - Goya, Museu do Prado, Madri
Princípio Cósmico da realização.
Les très riches heures du Duc de Berry Museu Chantilly. séc. XIII.

Feminino, cardinal (21-22-23/dezembro) dependendo da longitude  e da latitude horária.

Simbolicamente concede: Tempo. Elevação, honras, dignidade social. Status. Ambição. Domínio. Ordem. Melancolia. Restrição. Tristeza. Coerção. Trabalho e realização. Prudência. Lealdade. Lógica. Razão. Concretização. Confiança. Disciplina. Realidade objetiva. Abnegação. Limitações. Paciência. Cristalização. Velhice. Idade. Senso Prático. Manipulação. Cálculo. Espírito empreendedor. Indústria. Estabilidade. Responsabilidade. Exigência. Tenacidade. Rigidez. Raciocínio. Limite. Dureza. Frieza. Firmeza. Impiedade. Crueldade. Política. Estado. Império. Poder. Consciência e convívio com a natureza. Privilégios pessoais. Isolamento. Silêncio. Meditação. Pensamento. Obstrução. Introversão. Reflexão. Solidão. Síntese. Precisão. Concentração. Pureza. Prestígio. Sabedoria.______

_________  "Os astros inclinam, não determinam".  
postagem martha pires ferreira

sábado, 29 de dezembro de 2012

Bondes trilhos transporte poesia


 Saudades da nossa varanda circulante... 

Varanda circulante

Florida de braços, pernas
olhares
líbera varanda
elegante, acolhedora.

Bonde querido
varanda despida
sinuosa, desenhando
saudades de amor.

Minha varanda arejada
cortando ladeiras
seguindo balanço do corpo 
sem pressa, ligeirezas
em poesia, encantamento
tantos ao colo
quase circunferência.

Motorneiros, trocadores
calorosos cavaleiros
de antigamente
“pode subir, tem lugar”
Camisa branca engomada
sorriso aberto ao vento.

Não demore o coração padece
atormentado está.
Trilho vazio espera
sofre ausência.
Sol aquecendo sorrateiro
se aproxima quer bonde.

Doce atravessar arcos
contemplar a vida
bonde, bondinho centenário.
Música nas ladeiras
paisagem no tempo
grito, eco
varanda circulante!

Meu coração padece
não demore nosso amor,
o coração padece.                 
                             // Martha Pires Ferreira, primavera de 2011.
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bonde com reboque, Lagoinha, anos 60.
Foto: martha pires ferreira

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Transporte - Bonde de Santa Teresa


Saudades do nº 10
Ouvi, pela manhã, na minha queridíssima Rádio MEC FM (98.9 MHz Rio de Janeiro) que em fevereiro mostrarão o bonde que deverá circular aqui no Principado de Santa Teresa, em 2014. Pessoalmente não estou pensando muito se o bonde será aberto ou fechado, tradicional ou modelo de Lisboa, mas sim pré-ocupada, muito atenta, indagativa, se o bonde terá preço popular e em condições dignas de servir ao povo, como deve por direito e dever cívico. O bonde é nosso Ícone, essencial para os moradores que há mais de um ano sofrem com a precariedade dos transportes. Investir nos bondes é investir no bem comum. Os bondes não devem visar lucros, mas sim serviço à comunidade, aos moradores, em especial.
Não esqueçamos que Portugal seguiu os nossos bondes.
O bondinho é a alegria do povo de Santa Teresa, a festa da Vida, o ponto de convergência -
transporte do trabalhador/estudante/morador/turista, fraternidade e doçura do bairro.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Jesus Cristo é fraternidade, é alteridade

Cristo Emanuel, Dresden, Alemanha
Ícone; nome grego, genericamente, dado a todas as imagens sacras.
A santa conversa Fra Angélico - afresco, séc. XV. Convento de São Marcos, Florença.
Louvado seja, Natal, 25 de dezembro de 2012!
O nascimento de Jesus é o anúncio da Boa Nova;
 é solidariedade, fraternidade, alteridade, igualdade. 
O nascimento de Jesus é simbolicamente a consciência da inclusão entre povos e nações;
a universalidade macro e micro, a caminhada para a integração dos opostos, a convergência:
 Céu e Terra, Divino e Humano. 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal - união do Céu com a Terra - Unus Mundus

Adoração dos pastores, Murilo séc. XVII
Isaias 54,10 - “Os montes podem mudar de lugar
e as colinas podem abalar-se, mas o meu amor não mudará,
a minha aliança de paz não será abalada,
diz Iahweh, aquele que se compadece de ti".
(publicado em 31 dezembro de 2007, aqui no blog).
Mosaico bizantino

Natal na Ilha do Nanja       Cecília Meireles.
Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso.
Lá ninguém celebra o Natal como aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. 
Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam “substantivos próprios” e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim. 
Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha barata pois é gente pobre – apenas pelo decoro de participar de um festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria. 
Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho – antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: “Boas Festas! Boas Festas!”. 
E ninguém, pede contribuições especiais, nem abonos, nem presentes - mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão?  Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe – trata-se de uma ilha, com praias e pescadores! – uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol! 
Na Ilha de Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Essas alegrias só esmorecem um pouco pela Semana Santa, quando de repente se fica em dúvida sobre a vitória das Trevas e o fim de Deus. Mas logo rompe a Aleluia, vê-se a luz gloriosa do Céu brilhar de novo, e todos voltam para o seu trabalho a cantar, ainda com lágrima nos olhos. 
Na Ilha do Nanja é assim. Arvores de Natal não existem por lá. As crianças brincam com pedrinhas, areia, formigas: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só. 
É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal.
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MEIRELES, Cecília. Quadrante I, Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966, pág. 169.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natividade - Giotto


Natividade, Giotto; Capela  Scrovegni, Pádua, Itália, séc. XIV
Maria e José chegaram a Belém e não encontraram hospedagem.  Maria cansada e com o ventre pesado. Foram para um estábulo, nos arredores e Maria deu a luz ao seu filho primogênito que se chamou Emanuel. Enrolou o Menino Divino em faixas e o deitou na manjedoura.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Papai Noel ou Menino Jesus?


 Natividade Museu de Arte Catalã séc. XII Barcelona.
Leonardo Boff (mensagem recebida em 19/12/2006)
Escritor e Teólogo 
                              Papai Noel ou Menino Jesus?   
Devido à minha barba longa e aos cabelos brancos, muitas crianças me veem e me chamam de Papai Noel. Eu lhes explico, sem convencê-las, que sou apenas o irmão do Papai Noel. E que minha função é olhar pelas crianças, observar se elas estudam direitinho, se tratam bem os coleguinhas e se escutam os bons conselhos de seus pais. Digo-lhes que depois conto tudo ao Papai Noel que, então no Natal, vai lhes trazer belos presentes.  Num dia desses, uma me seguiu curiosa. Quando me viu entrar no carro correu para o pai e lhe disse: "Pai, o Papai Noel não veio de trenó; ele veio de carro".    
Esse é um tipo de Natal com seu respectivo imaginário. Papai Noel é uma figura do mercado. Ele é o bom velhinho que trata de seduzir as crianças para que seus pais lhes comprem presentes. A memória de que ele representa São Nicolau que também trazia presentes despareceu para dar lugar à figura infantilizada do bom velhinho que tira do saco surpresas que antes foram compradas e postas lá dentro. Como em todas as casas há televisão – pode faltar o pão, mas nunca a televisão – as crianças pobres veem o Papai Noel e sonham com o mundo encantado que ele mostra, cheio de presentes, carrinhos, bonecas e brinquedos eletrônicos a que elas dificilmente terão acesso. E sofrem com isso apesar de manter o brilho encantado de seus olhinhos infantis. O mercado é o novo deus que exige submetimento de todos. Dai que as crianças pressionam seus pais para que Papai Noel também passe lá por "casa". Então são os pais que sofrem por não poderem atender aos filhos, seduzidos por tantos objetos-fetiche mostrados pelo Papai Noel.
O mercado é uma das maiores criações sociais. Mas houve e há muitos tipos de mercado. O nosso, de corte capitalista, é terrivelmente excludente e por isso vitimizador de pessoas e de empresas. Ele é apenas concorrencial e nada solidário. Só conta quem produz e consome. Quem é pobre deve se contentar com migalhas ou apenas viver na marginalidade. No tempo de Natal, o Papai Noel é uma figura central do consumo para quem está dentro do sistema e pode pagar.
Diferente é o Natal do Menino Jesus. Ele nasceu de uma família pobre e honrada. Por ocasião de seu nascimento numa gruta, entre animais, anjos cantaram no céu, pastores ficaram imobilizados de emoção e até sábios vieram de longe para saudá-lo. Quando grande fez-se exímio contador de histórias e pregador ambulante com uma mensagem de total inclusão de todos, começando pelos pobres a quem chamou de bem-aventurados.  As pessoas que guardam sua memória sagrada, na noite de Natal, ouvem a história de como nasceu, celebram a presença humanitária de Deus que assumiu a forma de uma criança. Festejam a ceia com a família e os amigos. Aqui não há mercado nem excluídos. Mas luz, alegria e confraternização. A troca de presentes simboliza o maior presente que Deus nos deu: Ele mesmo na forma de um infante. Ele nos alimenta a esperança de que podemos viver sem o Papai Noel que nos vende ilusões.
Dom Pedro Casaldáliga diante de um indiozinho recém-nascido escreveu: "Não vi a tal da estrela, mas vi um Deus muito pobre. Maria estava desperta, desperta estava a noite. E estava sobressaltado para sempre o rei Herodes". O rei Herodes não é mais uma pessoa, mas um sistema que continua devorando pessoas no altar do consumo solitário.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Anunciação


... e disse o anjo: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”.
Anunciação – Fra Angélico, afresco, 1437. Museu de São Marcos. Florença.
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal


Santo Natal com Menino Jesus - Criança Divina.
                              Giotto _ séc. XIV
                                                              a adoração na floresta.
têmpera de frei filippo lipi (1406?-1469)
joão 1:1;14 “e o verbo se fez carne, e habitou entre nós. e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao pai como filho único, cheio de graça e de verdade”.
***
Natal       
Jorge de Lima

Feliz de quem, quando o ano termina,
possui um doce e acolhedor abrigo:
a companheira, o filho, a avó tão rara
ou mesmo o amigo
com quem possa se reunir em Cristo,
e sua vida interior desperte viva
de dentro de si uma alma de
São Francisco; o amor generoso,
o heroísmo estranho de beijar um leproso.

De lembrar-se de que há no mundo
criaturas de Deus pelo Natal
sem companheira, e sem a avó tão rara
e sem um beijo de mãe ou um beijo de
filho, e até sem um livro que substitua
o amigo.

Feliz de quem, quando o ano termina,
pode ver a estrela no céu
e tem olhos ainda
para encontrar Jesus.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer >>>> eterno!

Ícone da arquitetura
das curvas
da invenção
das imagens 
dos sonhos
do humanismo
da potência da natureza 
da beleza
       Martha Pires Ferreira
  (1907 - 2012) Foto m.p.f.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Barbosa Lima Sobrinho - relíquias


Hoje, um dia santo como outro qualquer, reservei fazer faxina de papeis guardados; arejar quinquilharias arquivadas; relíquias culturais. Adoro guardar velharias; jornais, recortes, revistas, cartões, cartazes, bilhetes, programas, fotografias, papeizinhos, santinhos, tampa de caixa de chocolate, rótulos, convites, tíquetes,  cds e dvds. Montoeira de inutilidades que me dizem algo pontual, por alguma razão. Papeis em folhas lisas ou com desenhos, nem se fala; mapoteca sem espaço reclama imperiosa. Livros adquiridos nas prazerosas caminhadas por Livrarias se alojam em minha pequena e preciosa biblioteca. Livros dos amigos, lançamentos e/ou presentes, não me desato por escrúpulo ou porque fazem parte de minha história. Guardo impensáveis bobagens, já que me foram dadas com afetivo calor humano. Sempre acumulando aquilo que acho importante e que me chega como curiosos resíduos do cotidiano. Graças ao baú das quinquilharias, joias de papel, encontrei raridades interessantíssimas, em várias árias do saber. Em pastas com anotações estavam adormecidos estes dois recortes manchados pelo senhor do Tempo implacável: 
Esta importantíssima e bombástica matéria de Barbosa Lima Sobrinho, publicada em 2 de agosto de 1998, JB, RJ - 
Uma venda não autorizada - (entre outros artigos dele) quando Presidente da Associação Brasileira de imprensa.
os zeróis by Ziraldo de 11/12 de fevereiro de 1968, JB, RJ. 
Pergunto ao meu coração que é mais sagaz e sutil que a razão - o que estaria escrevendo, atualmente, o incomparável e único, em inteligência e humanidade superior, Barbosa Lima Sobrinho?
E o doce e meigo Ziraldo que me perdoe se cometo pecado ao publicar este artefato profético de sua incrível potencialidade criadora.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PIANO III Concurso Internacional BNDES - Rio de Janeiro


III Concurso Internacional BNDES de Piano do Rio de Janeiro
Homenagem a Almeida Prado
Felizes dias de novembro e dezembro de 2012!
Seleção Final- Final Round – Finale:
 Prova final com a Orquestra Sinfônica Brasileira
Regência de Ligia Amadio
Mikhail Berestnev Russie – Prokofiev, concerto nº 3.
Nino Bakradze Géorgia – Beethoven, concerto nº 4.
Tamila Salimdjanova Ouzbékistan - Liszt, concerto nº 1.
Dia 8 /sábado/ Theatro Municipal às 17h
Premiação / Apresentação dos pianistas premiados
Entrada franca/grátis.
Patrocínio BNDES 3ª edição - o público agradece.
Riqueza para a cultura é incentivar a música erudita/ clássica
Semifinal II  – Akihiro Sakiya, Japão. Dongkyu Kim, Coréia do Sul.
Ronaldo Rolim, Brasil.
Sun-A Park, Estados Unidos.Yejin Noh, Coréis do Sul.
Meu abraço afetuoso de ouvinte,
 para todos que contribuíram para a realização do concurso.
Mais:  www.concursopianorio.com 
Onde nos dirá sobre a premiação do dia 8 /12 -2012