Caminhadas, trilhas poéticas. Resido algumas moradas; arte, astrologia, mitologia,
orientalismo, política, humanidades, ciência, incognoscível e assim percorro, percepções,
realizações, sem pressa. Feliz no tempo/espaço, sem receios de avançar.Árvores, quase hino!
Luminosa manhã, raios
dourados
transpassam folhagens
_ flamboyant, batom vermelho,
raízes abissais, subterrâneas.
Verde-esmeralda cobre a
paisagem
_ quantas árvores, quantos tons!
Tudo suportam; Sol incandescente,
secura do ar, vento, chuva,
tempestade.
Silenciosas se mantém altivas!
Florescem vigorosas
sabendo
perder seus frutos e folhas
_ revitalizam-se a cada ciclo anual,
a cada estação _ Festas!
Renovada floração, safras _
doce alimento ao corpo animal!
Irmãs generosas nutrientes
oferecem prazer com sombras
_ seus troncos espaldar, repouso.
Potência vital é ternura
Mãe botânica _ beleza triunfal!
transpassam folhagens
_ flamboyant, batom vermelho,
raízes abissais, subterrâneas.
_ quantas árvores, quantos tons!
Tudo suportam; Sol incandescente,
secura do ar, vento, chuva,
tempestade.
Silenciosas se mantém altivas!
perder seus frutos e folhas
_ revitalizam-se a cada ciclo anual,
a cada estação _ Festas!
Renovada floração, safras _
doce alimento ao corpo animal!
oferecem prazer com sombras
_ seus troncos espaldar, repouso.
Potência vital é ternura
Mãe botânica _ beleza triunfal!
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Por vezes
Esbarro em verbo intransitivo
_ machuco a oração sem atenção
abuso de palavras por gosto
esbarro em sentença chula
e encolho os ombros.
Canto o desnecessário
por vezes, me encontro idiota
perdida no vale da ignorância
e, por vezes, degusto ambrosia
na mesa dos deuses.
Recolho aqui, desprezo ali
apanho lá, desfaço adiante
sem ao certo saber quem sou
_ ciente de ser plural avanço
por vezes, pontual, me basto.
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Sou assim, “quem quiser
Performance, instalação
revelações sem lugar certo
_ tempo espaço, sou assim.
Borda da xícara
Toco eloquente
silêncio na borda
_ xícara de café!
Olhar distante
vasa ternura
proibida.
Nos lábios o sabor
quente do não dito
permanece
ao sabor do café!
Toco eloquente
silêncio na borda
_ xícara de café!
Olhar distante
vasa ternura
proibida.
Nos lábios o sabor
quente do não dito
permanece
ao sabor do café!
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Clamo, eu
sou assim!
Sou assim, “quem quiser
gostar de mim, eu
sou assim” na viola do Paulinho!
Toco minha viola diversificada
desenho nanquim, lápis,
aquarela, impulso à variedade.
Objeto madeira, arame, fibras
naturais, alga, conchas, pelo
crina, cabelo; recrio, sou assim!
sou assim” na viola do Paulinho!
Toco minha viola diversificada
desenho nanquim, lápis,
aquarela, impulso à variedade.
Objeto madeira, arame, fibras
naturais, alga, conchas, pelo
crina, cabelo; recrio, sou assim!
Performance, instalação
revelações sem lugar certo
_ tempo espaço, sou assim.
Cadernos, resíduos do
cotidiano!
Criar é paixão, ritmo, harmonia
das horas livres ou distraídas.
Sou assim na viola do Paulinho
_ plasmo o olhar ao inusitado!
Criar é paixão, ritmo, harmonia
das horas livres ou distraídas.
Sou assim na viola do Paulinho
_ plasmo o olhar ao inusitado!
Martha Pires Ferreira
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