Caravaggio flagelação
Dürer _ Jesus diante de Caifás Jesus Cristo Negro _ Crucificado _ foto Januário Garcia.
Jesus Cristo que viveu na Galileia há dois mil anos, foi crucificado, porque não seguiu as normas rígidas da Lei imposta no Templo. Suas palavras induziam à liberdade de ser, ir e vir, sem amarras. Revolucionário que não usava armas (de fogo ou qualquer outra) e sim palavras para dar consciência clara à inteligência. Palavras firmes e fraternas, conciliadoras e sábias. Jesus caminhava com marginais, despossuídos, curava os doentes, acolhia os párias, prostitutas, fariseus, desqualificados e miseráveis de todo gênero, sem exclusões. O que pregava? Amorosidade, igualdade entre todos, solidariamente. Repartia o pão e o peixe entre todos.
Cristo um Mito? Para alguns, pode ser, mas sem dúvida a mais elevada figura humana de toda a história do Ocidente.
Tintoretto - Jesus frente a Pôncio Pilatos lavando as mãos Caifás, que entregou Jesus, e, Pôncio
Pilatos, que lavou as mãos, instigaram, indiretamente, o povo a ver neste
Libertário um traidor perigoso para os poderosos. Deixaram o povo ignorante
decidir. Condenado, injustamente, foi apontado como réu penal e martirizado. Jesus
foi exposto á humilhações brutais e assassinado ao ser pregado, crucificado,
numa cruz exposta ao relento.
Nota - aconselho duas obras contemporâneas – dos espanhóis - José Antonio Pagolla e José M. Castillo - JESUS, Ed. Vozes.
Aqui no Blog Caderno em 19/04/2019 _ postagem Martha Pires Ferreira
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