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Chuva chove
Véu
leve sopra a chuva
em ondas contínuas
_ contemplo da janela,
não esconde a mata verde
extensa entre árvores floridas.
Dança
d’água fina embeleza
meus olhos feridos _
dor do mundo perverso,
ainda, se fazendo perverso.
Santos
sustentam o mundo
_ cético indiferente
desconhece amorização;
seco de coração, vegeta.
Santo,
generoso no mundo,
partilha, divide, sorri e soma
_ contemplo a chuva em ondas
sinuosas na dança do vento
envolve a natureza imponente.
Clamo
na alma: _ chuva, chove
limpa a crueza dos insensatos
no âmago da medula espinhal _
e, lava as dores do mundo!
Meus
olhos no véu das águas
esquecem de mim; ternura
_ transparência, espaço aberto
chuva é vida
cura feridas do mundo!
em ondas contínuas
_ contemplo da janela,
não esconde a mata verde
extensa entre árvores floridas.
meus olhos feridos _
dor do mundo perverso,
ainda, se fazendo perverso.
_ cético indiferente
desconhece amorização;
seco de coração, vegeta.
partilha, divide, sorri e soma
_ contemplo a chuva em ondas
sinuosas na dança do vento
envolve a natureza imponente.
limpa a crueza dos insensatos
no âmago da medula espinhal _
e, lava as dores do mundo!
esquecem de mim; ternura
_ transparência, espaço aberto
chuva é vida
cura feridas do mundo!
martha pires ferreira
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