Ouso rabiscar palavras, como quem desenha
Espelho II
Tempo cronológico,
implacável
quantitativo _ ciclos vitais!
Tempo do coração
qualitativo desvenda,
sofre, se enternece!
Água, vento, chão e fogo
_ o Todo na travessia!
Onde estou?! Sinto que sei.
Fios brancos dos cabelos
descrevem histórias;
temores e paixões
_ nada espera, tudo é dádiva,
beleza em revelação constante!
Doçura não morre, revive
quando afeto persiste,
o outro em mim, espelho.
Tudo no Todo é vida!
Circunferência _
círculo sem centro algum.
Espelho II
quantitativo _ ciclos vitais!
Tempo do coração
qualitativo desvenda,
sofre, se enternece!
_ o Todo na travessia!
Onde estou?! Sinto que sei.
descrevem histórias;
temores e paixões
_ nada espera, tudo é dádiva,
beleza em revelação constante!
quando afeto persiste,
o outro em mim, espelho.
Circunferência _
círculo sem centro algum.
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Mais um dia
Manhã de Sol
bem-te-vi canta no alto da árvore
terna melodia _
luminosos raios dourados
transpassam a janela.
Energia molecular se refaz
apontando horizontes
fatuais, tantos!
A xícara de café sobre a mesa
louça por lavar.
Manhã de Sol
bem-te-vi canta no alto da árvore
terna melodia _
luminosos raios dourados
transpassam a janela.
Energia molecular se refaz
apontando horizontes
fatuais, tantos!
A xícara de café sobre a mesa
louça por lavar.
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Arestas
O que rasteia é o tempo?
A mente acompanha
incólume fio a fio
sou ré do tempo
_ impiedoso, o corpo fez-se peso
nada a fazer.
As asas nem obedecem a alturas
pedem repouso, suavidade
_ o coração esqueceu
onde mora o horizonte da matéria.
Não há lógica nas asas das xícaras
nem importa,
sobram decantados delírios
na caixinha de estojo!
O que rasteia é o tempo?
A mente acompanha
incólume fio a fio
sou ré do tempo
_ impiedoso, o corpo fez-se peso
nada a fazer.
As asas nem obedecem a alturas
pedem repouso, suavidade
_ o coração esqueceu
onde mora o horizonte da matéria.
Não há lógica nas asas das xícaras
nem importa,
sobram decantados delírios
na caixinha de estojo!
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Indelével
Sendo amor incondicional
afeto no correr das idades
dominando feras e serpentes,
emoções no lidar cotidiano
sem medo, peito aberto,
é assim, transmutamos!
Intenso habita acima de fracassos,
há saltos na existência
_ escolhas sensuais em tudo, todos
por tudo, para todos.
A chama se faz transparente, leve,
indelével, se revela plenitude
_ é assim, é assim!
Sendo amor incondicional
afeto no correr das idades
dominando feras e serpentes,
emoções no lidar cotidiano
sem medo, peito aberto,
é assim, transmutamos!
Intenso habita acima de fracassos,
há saltos na existência
_ escolhas sensuais em tudo, todos
por tudo, para todos.
A chama se faz transparente, leve,
indelével, se revela plenitude
_ é assim, é assim!
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É seu
Suas mãos em mim
quero os olhos,
ver coração, o que dói, fere.
Nem esconda _
vejo nas pupilas,
tardes e noites
intensas reflexões.
Rosto sereno
guarda tanta dor,
sigilo, saudades, remorsos
encantamento!
Nem sofra em razão do
tempo/espaço,
suas mãos em mim as tenho
_ seu coração mais leve,
meu sorriso é seu.
quero os olhos,
ver coração, o que dói, fere.
vejo nas pupilas,
tardes e noites
intensas reflexões.
guarda tanta dor,
sigilo, saudades, remorsos
encantamento!
tempo/espaço,
suas mãos em mim as tenho
_ seu coração mais leve,
meu sorriso é seu.
Martha Pires Ferreira
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