quinta-feira, 1 de abril de 2021

Condenação de Jesus _ que não seja a condenação de tantos _ Covid-19

         Jesus Cristo diante do sumo sacerdote Caifás e do governador Pôncio Pilatos -  

Iconografia Dürer – Jesus diante de Caifás, 1512.
       Tempo de reflexões e silêncio > Cenário nebuloso e sofrido da Semana Santa para a cristandade. Jesus Histórico permanece vivo!!! Repleto de simbolismo.
Jesus diante de Caifás, o sumo sacerdote do Sinédrio; Superior Tribunal dos Judeus. Jesus um judeu tido como marginal por não seguir os preceitos de sua formação e tornar-se a grande ameaça aos princípios da tradição judaica de seu tempo. Como Caifás não tinha autoridade para julgar e executar pessoas levou o Cristo para o governador romano Pôncio Pilatos que tinha o poder de realizar sentenças.
      O Cristo histórico nos remete às fontes da vida de um homem predestinado a trazer a Boa Nova para toda a Humanidade; dar lugar de dignidade e liberdade criadora para todos, igualitariamente, sem exclusões de pessoas; cultura, raças, credos ou posição social. Jesus ensinava a beleza da cooperação solidária; o mestre do Amor Fraterno – divino e humano.
      Jesus de Nazaré sem defesas se vê perante o Juiz Pôncio Pilatos que lava as mãos diante deste homem que ele nada tem a falar, nenhuma culpa pode lavrar: “não vi nada neste homem”.
    O Cristo deu sua vida aos mais esquecidos, marginalizados, sem eira nem beira. Despojado de tudo enfrentou os senhores do Templo e os senhores da Lei, não recuou diante de sua missão de resgatar a Humanidade a níveis mais elevados de fraternidade, igualdade e lugar digno na sociedade-alteridade.
    Jesus de Nazaré, essencialmente, humano e divino desconhecia a exclusão, só excluiu quem excluía; homem da compaixão e misericórdia infinita amava o próximo como a si mesmo, radicalmente com todas as consequências. A ponto de dar a Sua vida por aqueles que tanto amou.
      Cristo diante de Pilatos – Tintoretto (1518_1594) s/d.
Paixão - Caravaggio, 1610.
Ida ao Calvário - Murillo - 1690 
Cristo - coroa de espinhos - José Tarcísio , 1961
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  -- postagem - Martha Pires Ferreira
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