Caminhando por espaços alados, fora do tempo de Cronos/cronológico e de Kairós/indeterminado, eis que encontro um Anjo que se tornou meu amigo desde que Ele a mim se revelou. Ele se fez visível, nos meus traços finos de nanquim, revestido de túnica em aquarela. Acima da sua cabeça a auréola em resplendor me chamou atenção. Nem me ocupo se é Ele ou Ela, sei apenas que é Anjo e que está acima de conceitos. Leva nas mãos um pão de aspecto artesanal e me diz que, este pão, é o alimento da Vida; mais que simples trigo para a sustentação do corpo, este pão é a fonte real das nossas necessidades básicas e indispensáveis; proteção, trabalho, repouso, cultura, amor, doçura, divertimento, alegria, revelação, prazeres tantos! Nada nos faltará jamais, basta ter certeza interior, do fundo do coração, sem questionamentos, ir adiante. Quem procura e batalha, encontra o Pão da Vida mesmo caminhando nas trevas do mundo. Se o Anjo falou, está falado. Não discuto com Anjos! Postei aqui em 2019.
Solicitada por adquirir uns desenhos meus de Anjinhos, uma amiga me instigou ao exercício dos traços neste sentido, sempre novos desafios. Não é tão fácil desenhar Anjinhos. com expressão de Anjinhos, rrrsss.
O Anjo pode tocar uma trombeta, uma corneta, levar nas mãos uma lira, uma vela para iluminar a vida, um livro de sabedoria, um caderninho para anotações ou flores de delicadezas. Assim são os Anjos, podem levar tantas coisas misteriosas e possíveis que nossa inteligência e coração sensíveis gostariam, efetivamente, de alcançar.
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