Sim, o Mundo social
quase parado, nos dias 17 e 18 de março, último, como se previu. E, agora, em
seguida parando, parando, para evitar que chegue, até nós, este Vírus terrível
_ Covid-19, invisível como o Ar que respiramos, e, que se alastra sem pedir
licença, de Norte a Sul, de Leste a Oeste _ uma praga do progresso civilizatório,
dos abusos de altos poderes, das ganâncias sem fronteiras. BASTA de avanços industriais
e tecnológicos, e, que na ciência se vise o sentimento, a humanidade, a
sensibilidade, a amorosidade. A ciência, sozinha, não dá conta das necessidades
essenciais, interiores, da espécie humana. A ciência não pode deixar de levar
em conta o afeto humano.
Medonho vírus
covid-19, resultado das barbáries sem limites, dos abusos da atualidade.
Ninguém estará imune
nesta travessia, desde os operários às servidoras domésticas, os professores ou
ministros, governantes e empresários, índios ou detentores de poderes e
fortunas, o vigarista ou o inocente campesino, a mulher parasita etiquetada ou
o cafetão sem escrúpulos, o sacerdote e a beata alienada, o filósofo empanado, o
físico ou cientista que cospe verdades em nome da ciência _ Todos impotentes,
temerosos, são chamados a ISOLAR-SE _ o Chão da nossa casa comum é um só –
Planeta TERRA. Uma única saída neste instante _ ISOLAR-SE.
Momento de
recolhimento, quarentena, e, este período será de médio prazo ou mais, porque
nada será sanado milagrosamente, mas por/com o esforço constante de toda a
Humanidades, espécie; ciência e humanidade, conhecimento e generosidade
fraterna _ estamos todas/todos juntos.
Estancar o vírus,
neste momento, é RESERVAR-SE, ISOLAR-SE.
Amar nossos recantos
da casa e desejar que todos e todas as pessoas tenham onde se aquietarem,
recolher-se, silenciar-se evitando contaminação, com respeito à saúde, à Vida.
É aconselhável o silêncio
e respeito profundo à vida. Voltar-se internamento para o coração sensível,
confiar na existência que sabe melhor que cada um de nós. Ter esperança, no
ISOLAR-SE, de estancar este vírus infeccioso _ lavar bem as mãos, higiene,
cuidados pessoais, indispensáveis.
Desejar que os lírios
nasçam do pântano, isto é, que uma nova consciência civilizatória brote no
coração do Mundo como um Fogo ardente em fraternidade, beleza e criatividade
sem exageros, na simplicidade do dia a dia.
Martha Pires Ferreira
Martha Pires Ferreira
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