segunda-feira, 9 de março de 2020

Astrologia _ Céu na Renascença e na Atualidade


     Astrologia _ posições celestes na Renascença e na Atualidade. 
  Observar o Céu é exercício dos Astrólogos, estudiosas e estudiosos, desde a mais remota Antiguidade. Atentos nas questões das leis das correspondências _ constatações, sincronicidade _ entre o Céu e a Terra.
    Os ciclos se fazem em suas trajetórias anuais.  Importante constatar, neste momento, semelhanças na posição dos Planetas passando pelo signo de Capricórnio, Terra _ lugar de poder, status social, governo, nação. Todas estas energias, no momento, se confrontam, se miram, se questionam; frágeis e temerosas, assustadas e receosas, como crianças ou jovens perdidos sem Mãe, sem colo, sem o seio, sem amparo seguro. Travessia obscura e sem horizonte certo. Era da Incerteza diz a comunidade científica, mas, apenas, para ela mesma. Para a existência humana, a vida dos mortais, sobre a complexidade da natureza o que assegura ou nos conforta a ciência? Nada. Impotente, não responde; nem a física, nem a matemática; nem a filosofia racionalista, e muito menos as loucuras da economia-financeira.
    Estamos diante do grande mistério da criação. Observa-se sinais de saída, por toda parte; das ciências exatas às ciências humanas em busca de respostas. Mapas Celestes são traçados, astrólogos e/ou curiosos, diante das configurações simbólicas do Firmamento; são desenhos das posições planetárias nas datas da Renascença e da Atualidade, no sentido de se fazer comparações. Semelhanças são encontradas - dia 9 de março de 2020 – em plena Lua cheia (Sol ao lado de Netuno em signo de Peixes/água e Lua em Virgem/terra, Mercúrio em Aquário/ar). Marte, Júpiter. Plutão e Saturno em Capricórnio e Urano junto a Vênus em Touro, sete planetas em signos de Terra. Terra é chão, realidade, matéria concreta, objetividade.

    Voltemos, então, os olhos para os últimos anos do séc. XV e os primeiros anos do século XVI e deparamos com semelhanças celestes – 1518 e 1519: Plutão e Saturno em Capricórnio, e, Urano em Touro. O planeta Netuno, em signo de Peixes, água das profundezas abissais, nos convidando às reflexões internas – reino das emoções sutis. Stelium se formando nestes dois tempo-espaço - sécs. XVI e XXI.

   Saibamos ler as Cartas de Amor do Criador para a Criatura.
    Sabemos, conhecemos, o que nos diz a História deste período, suas complexidades em todas as áreas do saber, pensar, ser e ter. Queda e ascensão das Verdades na Renascença, tal qual na Atualidade. Obscura travessia. Naquele momento, as grandes navegações, as barbáries nas Américas, a reforma de Lutero, os grandes gênios das artes, a soberba dos Impérios e a miséria dos povos. O Planeta Terra não mais o centro do sistema geocêntrico, Copérnico afirma nova ótica de mundo, passamos para a Era Heliocêntrica. E, agora, o que deparamos frente a essência da Vida, deste imenso mistério que é a nossa existência?
    O que somos, o que esperamos, o que traçamos e planejamos diante destas questões cruciais do Planeta Terra que geme nas profundezas, no coração da matéria,  por sobreviver com dignidade, justiça, beleza, esplendor e humanidade com toda a sua pujante Natureza; mineral, vegetal, animal, tendo a espécie humana no seio das referências?! Que desejar? Que fazer? Que conquistar? possuir? Tudo aquilo que a alteridade generosa anseie expressar: salto quântico de consciência, em evolução contínua, majestosa, em direção à compreensão da totalidade da Vida. Esperança num mundo possível na Alegria afetuosa do dar e receber, ser e estar, ir e vir, de amar em plenitude. 
    Nota: 17 para dia 18 de março, próximo, não teremos planetas/passando em signos de Fogo nem Ar, somente em Terra e Água _ muito a que pensar, deduzir, apreender. Um convite ao silêncio, interioridade e espera_ Sol em água e Lua em terra.
Santa Teresa, 9 de março de 2020  /Martha Pires Ferreira
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