Astrologia _ posições celestes na Renascença e na
Atualidade.
Observar o Céu é exercício dos Astrólogos,
estudiosas e estudiosos, desde a mais remota Antiguidade. Atentos nas questões das leis das
correspondências _ constatações, sincronicidade _ entre o Céu e a Terra.
Os ciclos se fazem em suas trajetórias anuais. Importante constatar, neste momento,
semelhanças na posição dos Planetas passando pelo signo de Capricórnio, Terra _
lugar de poder, status social, governo, nação. Todas estas energias, no momento,
se confrontam, se miram, se questionam; frágeis e temerosas, assustadas e
receosas, como crianças ou jovens perdidos sem Mãe, sem colo, sem o seio, sem
amparo seguro. Travessia obscura e sem horizonte certo. Era da Incerteza diz a
comunidade científica, mas, apenas, para ela mesma. Para a existência humana, a
vida dos mortais, sobre a complexidade da natureza o que assegura ou nos
conforta a ciência? Nada. Impotente, não responde; nem a física, nem a
matemática; nem a filosofia racionalista, e muito menos as loucuras da
economia-financeira.
Estamos diante do grande mistério da
criação. Observa-se sinais de saída, por toda parte; das ciências exatas às ciências
humanas em busca de respostas. Mapas Celestes são traçados, astrólogos e/ou curiosos,
diante das configurações simbólicas do Firmamento; são desenhos das posições planetárias
nas datas da Renascença e da Atualidade, no sentido de se fazer comparações. Semelhanças
são encontradas - dia 9 de março de 2020 – em plena Lua cheia (Sol ao lado de
Netuno em signo de Peixes/água e Lua em Virgem/terra, Mercúrio em Aquário/ar). Marte,
Júpiter. Plutão e Saturno em Capricórnio e Urano junto a Vênus em Touro, sete
planetas em signos de Terra. Terra é chão, realidade, matéria concreta,
objetividade.
Voltemos, então, os olhos para os últimos
anos do séc. XV e os primeiros anos do século XVI e deparamos com semelhanças
celestes – 1518 e 1519: Plutão e Saturno em Capricórnio, e, Urano em Touro. O
planeta Netuno, em signo de Peixes, água das profundezas abissais, nos convidando
às reflexões internas – reino das emoções sutis. Stelium se formando
nestes dois tempo-espaço - sécs. XVI e XXI.
Saibamos ler as Cartas de Amor
do Criador para a Criatura.
Sabemos, conhecemos, o que nos diz a
História deste período, suas complexidades em todas as áreas do saber, pensar, ser
e ter. Queda e ascensão das Verdades na Renascença, tal qual na Atualidade. Obscura
travessia. Naquele momento, as grandes navegações, as barbáries nas Américas, a
reforma de Lutero, os grandes gênios das artes, a soberba dos Impérios e a
miséria dos povos. O Planeta Terra não mais o centro do sistema geocêntrico,
Copérnico afirma nova ótica de mundo, passamos para a Era Heliocêntrica. E,
agora, o que deparamos frente a essência da Vida, deste imenso mistério que é a
nossa existência?
O que somos, o que esperamos, o que
traçamos e planejamos diante destas questões cruciais do Planeta Terra que
geme nas profundezas, no coração da matéria, por sobreviver com dignidade, justiça, beleza,
esplendor e humanidade com toda a sua pujante Natureza; mineral, vegetal,
animal, tendo a espécie humana no seio das referências?! Que desejar? Que
fazer? Que conquistar? possuir? Tudo aquilo que a alteridade generosa anseie
expressar: salto quântico de consciência, em evolução contínua, majestosa, em
direção à compreensão da totalidade da Vida. Esperança num mundo possível na
Alegria afetuosa do dar e receber, ser e estar, ir e vir, de amar em plenitude.
Nota: 17 para dia 18 de março, próximo, não teremos planetas/passando em signos de Fogo nem Ar, somente em Terra e Água _ muito a que pensar, deduzir, apreender. Um convite ao silêncio, interioridade e espera_ Sol em água e Lua em terra.
Nota: 17 para dia 18 de março, próximo, não teremos planetas/passando em signos de Fogo nem Ar, somente em Terra e Água _ muito a que pensar, deduzir, apreender. Um convite ao silêncio, interioridade e espera_ Sol em água e Lua em terra.
Santa Teresa, 9 de
março de 2020 /Martha Pires Ferreira
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