Notre-Dame, Nossa-Rainha, Nossa-Senhora, Nossa-Mãe,
símbolo da sede de elevação espiritual. Catedral medieval, séc. XII. Arquitetura
gótica, patrimônio da humanidade. Semana Santa, 27 de abril de 2019, em via
dolorosa com o incêndio inacreditável não só para Paris, França, mas dor por
todo o mundo sensível, com seu quantum de
interioridade. Calvário vivido em nossa natureza real, palpável!
O Corcunda de Notre Dame de Paris, obra
prima de Victor Hugo em 1831, com 900 páginas, unindo o sublime e o grotesco, foi
escrito com a intensão de salvar a Catedral quase demolida. Salvar por ser um
patrimônio histórico. Pilhada no período da Revolução Francesa, chegou a virar
depósito.
O mundo inteiro que ama a beleza, o cognoscível
e a grandeza da vida, expressa na matéria, aqui a Notre-Dame, lamenta com o
coração apertado, e, reflete sobre a impermanência da criação terrena.
esta foto Fabian Barau, AFP
A dor é sem tamanho! Triste é agora ficarem escrevendo coisas
vagas. Deveriam ter escrito antes... e, agora, como sempre, culpando ou
justificando falhas. Apreender o símbolo em silêncio. Impermanência das coisas
terrenas é fato. Notre-Dame símbolo da busca interior, sede da humanidade a
algo maior, mais elevado que a vã filosofia, racionalidade, pensamentos
elaborados. A Vida é um imenso mistério!
A Ave Fênix nasce das cinzas!
Penso na dor sem tamanho de meus amigos e minhas amigas francesas, seu povo e toda a humanidade que ama a cultura e seu vasto patrimônio histórico!
Em 1986 levei meu filho para conhecer a França e tão bem acolhida pela querida amiga Paulette e seu filho Pukyo. Em Paris a nossa visita á Catedral foi inusitada, naquele dia um burrinho estava na porta da Notre-Dame, acho que era um dia de benção aos animais. Inesquecível!
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postagem martha pires ferreira
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