O grande poeta Oriental pensador da humildade e grandeza dos valores da vida
é o chinês LAO-TSE, autor do Tao-Te-Ching (Tao Te King). Escreveu em mandarim. Sempre contra
a qualquer tipo de violência. Diz a lenda que sentado, tranquilo, em cima de um
búfalo, Lao-Tse se retirou dos ciclos da governança ignorante e desonesta de
seu tempo e foi viver na floresta.
O Sábio abraça o Único,
e torna-se o modelo do mundo.
Não se ostenta,
por isso brilha.
Não se justifica,
por isso é glorificado.
Não se gaba de sua habilidade,
por isso é apreciado.
Não faz alarde de seu sucesso,
por isso permanece.
Não entra em competição com os outros,
e ninguém pode competir com ele.
Na verdade, o velho dito: ‘Curva-te,
e serás exaltado’ não é palavra vã.
O mundo convergi ao homem que tingiu a plenitude.
Lao-Tse é voltado para a doçura e a suavidade, contra a rigidez e
dureza de coração
Quando o homem está vivo é suave e flexível,
quando morto, torna-se duro e rígido.
Dureza e rigidez acompanham a morte,
Brandura e suavidade são companheiras da vida.
E era contrário a qualquer forma de vaidade e orgulho:
Aquele que se ostenta não brilha.
Aquele que se justifica não encontra glória.
Aquele que se gaba de sua habilidade não tem mérito.
Aquele que faz alarde de seu sucesso perecerá.
O Tao considera tais coisas, alimentos desprezíveis
E rebentos estéreis, por toda gente repelidos.
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