Caminhando por espaços alados,
fora do tempo de Cronos/cronológico e de Kairós/indeterminado, eis que encontro
um Anjo que se tornou meu amigo desde que Ele a mim se revelou. Ele se fez
visível, nos meus traços finos de nanquim, revestido de túnica em aquarela. Acima
da sua cabeça a auréola em resplendor me chamou atenção. Nem me ocupo se é Ele
ou Ela, sei apenas que é Anjo e que está acima de conceitos. Leva nas mãos um
pão de aspecto artesanal e me diz que, este pão, é o alimento da Vida; mais que
simples trigo para a sustentação do corpo este pão é a fonte real das nossas
necessidades básicas e indispensáveis; proteção, trabalho, repouso, cultura, amor,
doçura, divertimento, alegria, revelação, prazeres tantos! Nada nos faltará
jamais, basta ter certeza interior, do fundo do coração, sem questionamentos,
ir adiante. Quem procura e batalha, encontra o Pão da Vida mesmo caminhando nas
trevas do mundo. Se o Anjo falou, está
falado. Não discuto com Anjos!
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2 comentários:
Que preciosa esta leitura ...Agradeço mais que muito o que do tanto partilhas !Mais muito mais do que possas aquilatar,somos um mar de gratitude,estejas certa disto...
Estas tuas mostras para que tomemos direções a escolha,inspiram ao mesmo tempo que incentivam o despir tristezas e encarar com seriedade e fortaleza dos que vislumbram o presente que nos pode parecer incoerente sendo só uma curva...que como outras tantas rodas unindo e reunindo fazem dançar...viver mesmo quando sonhamos além do que nesta vida veremos...seremos.
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