Gosto de conviver
com os homens. Preciosas amizades! Sempre amei em muito os homens como pessoas,
o masculino tão distinto de minha feminilidade. Uma confissão íntima; não
passaram de três relações mais profundas, longas, na vida pessoal. Fui tão amada, mas lá se foi cada cavalheiro
viver outros encontros. Cada um, em sua particularidade, me deixou uma riqueza
humana, bem singular. Histórias da Vida! É assim. Quem poderia ficar ao lado de
uma criatura tão libertária, amante da solidão e inquieta como eu? Caminhei, me
tornei mãe, altiva, feliz; tive sorte. Ao lado dos amores pessoais, eu me
apaixonava e ainda me afeiçoo por figuras inteligentes, místicas ou
intelectuais instigantes; anseios puramente pertencentes à alma; beleza noutro nível;
ágape!
Não quero citar aqui os tantos que me encantaram culturalmente e me
abriram horizontes ao longo da existência; neste instante penso em dois
indianos; o libertador das causas hindus, Mahatma Gandhi e Rabindranath Tagore,
o poeta da leveza e do refinamento – foto em homenagem a estes dois magos da
Vida, e, ali ao lado, estou invisível a sorrir! As paixões são sensações fortes
da juventude. Na vida avançada, outras instâncias; sentimentos leves, sutis e
sem transtornos, mas intensos em relação a tudo que toca o coração-percepção-sensibilidade;
atração a tudo que vise manter chama acesa dentro de nós, aquecendo a alma a
cada dia, em comunhão Amorizante.
Manhã de 17 de maio
de 2018, para este meu Caderno Aquariano.
postagem - martha pires ferreira
postagem - martha pires ferreira
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