terça-feira, 28 de novembro de 2017

Ave Vida! Mundo se humanizando - Papa Francisco na Birmânia

         
                O mundo pouco a pouco se humanizando!
o Papa Francisco com prêmio nobel da paz /1991 -
Aung San Suu Kyi

     Estamos próximo de um ‘minuto’ do salto quântico para Nova Civilização. Encontro de culturas, etnias, valores e mesmo aproximações necessárias e efetivas dos despossuídos e indigentes com os poderosos e palacianos de todas as nações. Não há outra saída, que senão, aproximações paradoxais entre culturas; níveis sociais, filosóficos e religiosos.
o Papa com líderes budistas

     Ou nos destruiremos suicidas sem glórias para ninguém ou sairemos humanamente fortalecidos nos resolvendo, dando soluções viáveis como seres mais conscientes das nossas potencialidades.
     É profética a visão de Teilhard de Chardin; um mundo em evolução constante; fraterno, igualitário para o futuro socialmente globalizado.
                         o Papa com o presidente de Myanmar
     O Papa Francisco pede ao Governo de Myanmar “respeito por cada grupo étnico e sua identidade, sem excluir nada”.
    Sou mulher de confiança afetuosa, esperança e compaixão - somos uma só família.
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domingo, 19 de novembro de 2017

Meditação em Silêncio ou com Mantra

Meditação _ sentada, andando ou mesmo deitada. Em Silêncio.
Corpo descontraído_inspirando e expirando_abdominal_lentamente.
Silêncio, sem pensar (atento/a à respiração) ou escolher senteça ou palavra curta_OM, Veni Domini ou Maranatha (sânscrito, penúltima do Apocalipse_ são João). // Quase todas as religiões e movimentos espirituais de tradição, desde a Antiguidade, usam a Meditação como prumo interno. No início da era cristã, os padres do deserto meditavam. Tentar uns 10’ a 15’ de total quietude interior é beber, com o tempo, na fonte da Vida. Importante persistir, todos os dias.


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sábado, 18 de novembro de 2017

Círculo do Lápis - escrito em 2005

Palavras sentadas - 2011 - lápis grafite

Círculo do Lápis
       A vida cotidiana, nos meios de comunicação, não pode ser reduzida ao novo paradigma tecnológico, centrada, particularmente, na rainha da atualidade; a internet. A vida, ela própria, almeja, anseia, muito mais que aparelhos de comunicação por mais sofisticados e avançados que eles sejam para transmitir mensagens, ideias e saberes. Os papeis, livros, jornais, revistas, folhetins, e mais, continuarão a ter seus espaços tradicionais intransferíveis. O papel fala, canta, emite odores e imagem.
           Sou adepta ao Lápis! Ao Círculo do Lápis!
          O ser humano comum, dois a três quartos da população mundial, não terá alcance material e muito menos intelectual, tão cedo, para manejar aparelhos de larga potência. Ainda vivemos no mundo paleolítico e feudal.
        O neoliberalismo, senhor dos mecanismos de controle de informações, leva grandes vantagens é claro, numa expansão incalculável frente aos múltiplos meios de comunicação. Tudo é nivelado de norte a sul conforme os interesses dos que dominam “as mídias”.
       Espíritos avessos ao estabelecido surgem por arestas inesperadas. Movimentos renovadores e rebeldes diante do progresso “maravilhoso” surpreendem com novos gestos e olhares; um deles são os adeptos ao Lápis. Por várias circunstâncias e meios, se afastam dos computadores, dando distância. Fazem-se comunicantes, agentes, através de outros recursos impensáveis. Um deles é o Lápis, para o qual sou adepta, incondicional.
         Intuitivos, introvertidos, amantes dos segredos ou mistérios da existência anseiam outros caminhos, outras práxis para sua via humana além da internet, percorrem a beleza do caminho pessoal, longe de provedores e intrusos tecnológicos.
         Os adeptos ao Círculo do Lápis fogem de tudo que esmaga, controla, invade e torna lugar comum. A sua singular alternativa é o grafite, o velho lápis sensual, delicado e criativo. Sua caixinha também tem cores, todas as cores.
        Quem ama os Lápis sabe dos seus manejos secretos e insondáveis, quase magia. Conhece o sentido do intervalo entre as palavras, entre um e outro rabisco ou número. O Lápis fala, se comunica, transmite sentimento, afeto e raciocínio metafísico. O Lápis é quase um ser humano, porque é vivo. Os Lápis engendram idéias, imagens e impulsionam ao transcendente. Quem conhece o Lápis, sabe.
         O Lápis nos convida ao universo da simplicidade, do despojamento intelectual: “se queres ser tudo, não queiras ser coisa alguma”, “se queres possuir tudo, não queiras possuir coisa alguma”, João da Cruz, século XVI. Escrevia na ponta do lápis ou da caneta à pena com tinta? O simples escrever o levava, alquimicamente, ao essencial.
      Na contramão da cultura, quanto mais seres humanos pretendem possuir, sofisticados aparelhos com tecnologia de ponta, as mais aprimoradas, o amante do Círculo do Lápis o que mais deseja é ter o mínimo para se dar ao precioso tempo para ser, sendo. Tempo e espaço.
       O Círculo do Lápis não se faz nos modelos neoliberais, repleto de promessas consumistas e progressistas. O Círculo do Lápis se faz por outra via; a do despojamento, do vazio criativo, da sabedoria do ócio, da singularidade de não querer ter, possuir além do necessário, mas apenas viver sendo, hoje, aqui e agora, em verdade e beleza. Beleza além da filosofia, da ciência e mesmo da arte. A experiência do inefável, a riqueza íntima e pessoal que emerge das profundezas do ser. Os adeptos do Círculo do Lápis transmitem de traço a traço, de sensibilidade a sensibilidade. Divertem-se por amor e paixão ao ponto e a linha, ao rabisco, ao desenho, às palavras, à escrita e ao silêncio não pronunciado. O Lápis desenha enigmas da intimidade intuitiva, intelectual ou do coração.
       Todo ser humano é potencialmente escritor de sua própria vivência. Todo ser humano é potencialmente desenhista, artista no coração do universo. Todo ser humano pode rabiscar; um rabisco pode ser a porta para a beleza criadora que emerge das profundezas do inconsciente e se faz revelação pessoal e única.
         O Lápis é o mais simples e dos mais nobres instrumentos para engendrar imagens, expressões que se revelam em graça e beleza. 

 --- Martha Pires Ferreira, Janeiro de 2005

domingo, 12 de novembro de 2017

As Artes - meta para educar

Educa-se as crianças com Arte.
Nenhuma criança crescerá distorcida em seus valores
instintivos, morais, espirituais. 
Saberá ser saudável no ver, sentir e agir.
Estará mais consciente das suas potências naturais
Será pessoa mais criativa, amorosa e feliz.
Obra do maravilhoso Hyeronymus Bosch 
O Jardim das Delícias (parte tríptico -1510) 
Picasso - Gernica - 1939
Goya - espectro e/d.
Pathernon - Iris - Grecia - M. Britânico
Desenho meu - labirinto com selo da Grécia, 2002.
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sábado, 11 de novembro de 2017

Simpósio Multidisciplinar de saúde mental _ Nise da Silveira no Coração do Método


          Nise da Silveira cada dia mais reconhecida 
por sua humanidade e criatividade incansável.
Evento importante será realizado
 dias 24 e 25
 deste mês, novembro de 2017, em Maceió,
Alagoas, sua terra natal.
Site

 Clicar site para LER programação  
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

DOM HELDER CAMARA - O SANTO REBELDE



É filme longo - maravilhoso. Dom Helder Câmara:
"Não podemos abandonar Bandeiras certas por que elas estão em mãos erradas".

sábado, 4 de novembro de 2017

Coroa-de-Moçambique Flores do Bem !



 Minha Coroa-de-Moçambique

Enquanto nascem flores, cores e aromas tantos,
pássaros voando em espaços largos
criança sorridente ao olhar
homens e mulheres, se amando, se fazem plenos,
enquanto o sol ilumina a Terra-mãe
estrelas brilham no firmamento em noites densas,
mangueira, abacateiro, laranjeira e limoeiro
florescem em fértil chão
onde rochas e animais vivem silenciosos ou não,
enquanto pessoas solidárias umas com as outras
procuram se entender generosas
e sábios se despojam vazios de si
libertos se abrem em fluxo contínuo,
beleza e encantamento no ar
e, gatos e gatas sinalizam segredos, mistério,
nada aflige, nada me corrompe, nada mata,
tudo alcanço, tudo possuo.
Nada me falta! _ Minha coroa-de-Moçambique!
Ah, sim, enquanto houver injustiça social, 
miséria, iniquidade, abandono humano
degradação para com toda a natureza criada,
impossível ser, literalmente, feliz.
 Janela suspensa - minha hortinha, meu jardim.
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Coroa-de-Moçambique (haemanthus multiflorus) – origem África tropical Quatro acabam de florescer na sacada da minha janela. Isto acontece uma vez ao ano, pontualmente. Denominada, também, Coroa da Imperatriz. Esta flor lírio-sangue-salmão gosta do meio sol, solo úmido, composto orgânico e terra comum. Semente bulbo/batata - 40/30 cm diâmetro – floresce, em geral, novembro, Brasil, fim de ano, novembro. 
                                               Martha Pires Ferreira

 
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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Saudades de NISE !

  


















NISE na Instalação - Poema aos Quatro Elementos da Natureza - Santa Teresa em 1970, numa belíssima tarde !
Evento -  criação, coordenação e foto - martha pires ferreira.
Saudades da nossa precursora, rebelde, revolucionária e humaníssima Nise da Silveira; a que amou demais sem exclusões, em especial os despossuídos, os perturbados mentalmente, os esquecidos e marginalizados. Amou com ternura os animais e toda a Natureza!

Minha eterna Mestra (15/02/1905 -- 30/10/1999)
 Ver http://casadaspalmeiras.blogspot.com


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Astrologia - 4.000 anos de escrita

        
          Há 4.000 anos em tablets/placas/terracota, o aparecimento da escrita. Agora o nascimento da internet _ os tabletes redimensionando horizontes, valores, anseios de evolução contínua.  Os Astros, hoje, descrevem configurações celestes semelhantes a 2.000 a. C., primórdios da história da civilização do fenômeno humano nos meios de comunicação.
Iconografia _ detalhe tablets _ escrita sobre a deusa Ishtar/Vênus, 1.500 a.C. - Círculo, estrelas,  1.000 a.C. – Babilônia, Mesopotâmia. Museu Britânico.



         Astrologia _ um saber
Por Martha Pires Ferreira

             O saber astrológico é tão antigo quanto a história do conhecimento.
       A astrologia que chegou ao Ocidente teve sua origem na cultura dos povos da Babilônia. Oriente Médio, China, Japão, Índia, Egito, Peru e México também conheceram a Astrologia na mais remota idade.
         A Astrologia teve desenvolvimento admirável na Grécia, e posteriormente, em Roma, tendo alcançado nestes dois Estados posição de suma importância e dignidade. Conheceu momentos de glória, apogeu e decadência. Na Idade Média, porém, enfrentou momentos obscuros e sombrios.
        Ressurgindo na Renascença, respeitada e admirada por todos, foi privilégio de Reis, Papas e Ministros de Estado. Tendo caído novamente em descrédito pelo charlatanismo, o saber astrológico foi protegido pelos gnósticos. Com o surgimento da Escola de Ciências no séc XVII, a Astrologia foi relegada à marginalidade, porque o conceito de ciência da época passou a basear-se em pesos e medidas.
         A Astrologia, pela força que possui em si mesma, conservou-se intacta, em termos de conhecimento e sabedoria simbólica, nos meios ocultos “underground”. Informações subterrâneas a mantive viva e atuante até os nossos dias. Por sua plenitude cosmológica, consegui atravessar o tempo. No final do século XIX e, especialmente, o século XX, ela ressurgiu com toda sua carga de beleza e sabedoria.
        Por três séculos, ela se viu obrigada a dar espaço ao mundo das descobertas científicas. O pensamento científico, presa à lógica racional das precisões, medidas, pesos e provas, não podia apreender o conhecimento astrológico. De repente, na segunda metade do século XX, a Astrológica vem se colocando ao lado das outras ciências no campo das investigações humanas. Isso se tornou possível graças ao alargamento do conceito de ciência. A revolução no campo da física e da matemática em muito contribuiu para isso.
        Como ciência se entende o conhecimento, erudição, intuição e sabedoria. Conjunto de conhecimentos obtidos mediante observação e experiência dos fatos por método especifico e próprio. Fundamentada nos conceitos amplos de ciência, a Astrologia foi pouco a pouco absorvida pelos mesmos canais que a relegaram.
        A Astrologia, como ciência e arte, é passiva de transformação e evolução dinâmica. Isto se tornou muito claro com os estudos e as pesquisas feitas no momento das descobertas dos planetas modernos, isto é, Urano (1781), Netuno (1846) e Plutão (1930).
        A cultura oficial acadêmica se aproxima da astrologia, meio sem jeito, ainda preconceituosa, como que pedindo desculpas por desconhecer o seu mistério, a sua fonte inesgotável de interpretação simbólica a respeito da vida, da alma humana, com seus anseios físicos, emocionais e psíquicos.
        A Astrologia é um processo de conhecimento dos fenômenos humanos, particularmente, sendo o Horóscopo (a Carta Natal) a bússola de autoconhecimento neste processo. A Astrologia, sem dúvida, se dirige para o amanhecer da nova era contribuindo com sua presença viva e dinâmica na historia da humanidade.

Texto - publicado no Guia da Vida Saudável 2003 – Organização Renato Martelleto.
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