Poseidon - Netuno, acalmando as tempestades
Rubens, séc XVII
Configurações celestes semelhantes,
2017 – 1526; Plutão em Capricórnio e Netuno em Peixes (dois planetas lentos,
orbe de 248 anos e 164 anos – astrólogas/os que observem). O Universo flui em sua grandeza.
O céu descreve e a
humanidade terrestre que procure decifrar.
A Renascença marcou
intensa revolução das ideias, cultura; religiosa, econômica, política, moral,
social, artística. Grandes avanços nas descobertas além mar. A vida não para em
sua potência criadora.
Os ciclos planetários
apontam tendências fatuais nos domínios e conquistas terrestres. Saltos
quânticos estão sendo dados neste início de milênio, séc. XXI, com a expansão
assombrosa das tecnologias em suas conquistas científicas. Queiramos ou não nos
dirigimos para uma socialização dos meios de produção e trabalho. As
sensibilidades percebem.
Mas onde se posiciona o
ser Humano nesta totalidade contemporânea? Em que espaço habitará? Onde seu habitat?
Para onde caminha? Para o abismo das
ganâncias de alguns grupos privilegiados “donos do mundo” ou para um salto na
democratização representativa em todas as áreas do saber, em prol das espécies
como um todo? Estupidamente nos destruiremos ou avançamos nos impulsos naturais
por estarmos aqui e agora neste planeta Terra? Temos que escolher; ou nos
destruiremos ou avançamos no processo da evolução criadora, impulsionadora que
se faz com grandeza de coração, inteligência, despojamentos, generosidade
participativa e igualitária.
Ah, observamos as ânsias de
guerra, poderios políticos, drogas de todos os gêneros, descontroles sensoriais
do corpo e das emoções, incapacidade de reter impulsos cegos e primários! Tempo
de transição profunda. Potências plutonianas sinalizando simbolicamente, pontualmente.
Plutão - M. Borghese
Exercícios de depuração há de ser um constante
alerta existencial neste vir a ser da Humanidade para níveis mais elevados e
de felicidade possível.
Fomos chamados a viver,
nossa função essencial é vivermos sendo humanos; plenos e felizes. Caminhemos,
façamos por onde nos depurarmos, de cabeça erguida e coração afetuoso sem exclusões,
respeitando as diferenças e amando a beleza da Natureza Mãe que tudo nos
oferece em abundância quando cuidamos com reverência e Amor à Vida.
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