quarta-feira, 7 de junho de 2017

Da janela contemplo o mundo

Vista da janela, casa de meus pais, na poética Santa Teresa, da minha exuberante e rica juventude. Maneira de contemplar o  mundo.

Paisagem outra, da janela onde vivo neste mesmo bairro prazeroso, com esta minha idade avançada em belezas externas e internas, e, que o mundo tumultuado não pode invadir; eu me preservo.  Ah, não me alieno das coisas do mundo em eterno ajuste e reajuste, em especial no que diz respeito às questões de justiça e acolhimento humanitário e social. Não me permito omissões relativas ao bem comum. Sei dar meu tempo e sei meu espaço. Meu recanto de contemplação e interioridade são coisas sagradas. A vida flui no horizonte do relativo ao absoluto.
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