Relendo a obra de um dos
grandes do século XX, Aldous Huxley, em sua A Filosofia Perene - pág. 13. (Ed. Cultrix,
1991), encontro este pronunciamento profundo: “A melhor coisa que pode fazer,
no campo da metafísica, quem não é sábio nem santo, é estudar as obras dos que o foram, e que, por haverem modificado o seu modo de ser meramente humano,
foram capazes de uma qualidade e de uma soma de conhecimentos mais do que
meramente humanos”.
Huxley mergulha em tantos estudos
e autores que é impossível citar tudo e todos. Faço referências a alguns autores
ou obras que me influenciaram ao longo da vida, citados por ele: Jesus Cristo, Mestre
Eckhart, Bhagavad Gita, Djalal AL-Din Rumi, São João da Cruz, A Nuvem do desconhecimento,
Teresa d’Ávila, Lao-tse, Chuang-tsu, Lev Tolstói e o Zen.
Aqui, apenas, quatro
autores:
“Quanto mais Deus está em todas as
coisas, tanto mais está fora delas. Quanto mais está fora, tanto mais está
dentro”. Eckhart
“Por que tagarelas a respeito de Deus?
O que quer que diga sobre Ele é falso”. Eckhart.
“Enquanto sou isto ou aquilo, ou tenho
isto ou aquilo, não sou todas as coisas nem tenho todas as coisas. Torna-te
puro até não seres nem isto ou aquilo; serás então onipresente e, não sendo
isto nem aquilo, serás todas as coisas”. Eckhart
“Do Inominado nasceram o Céu e a Terra;
O nomeado é a mãe que educa as dez mil criaturas,
cada
qual segundo a sua espécie.
Em verdade, ‘Somente aquele que se livra para sempre
do desejo pode ver as Essências
Secretas’.
Aquele que nunca se libertou do desejo só pode ver
as consequências”. Lao-tse.
“A alma vive mais de acordo com o que ela ama do
que no corpo que ela anima. Pois não tem sua vida no corpo, antes a dá ao corpo
e vive naquilo que ama”. São João da
Cruz
“o astrolábio dos mistérios de Deus é o amor” Djalal AL-Din
Rumi
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