Galileu, Ptolomeu e Copénico.
Capa de uma obra dedicada a Gelileu, 1592.
Diálogo imaginário entre pessoas
notáveis
Martha Pires Ferreira
Galileu,
Ptolomeu e Copérnico. Paracelso, Erasmo de Rotterdam e Giordano Bruno. Kepler, Newton, Einstein e T. Chardin, todos conversando fraterna e amigavelmente, quando entra no meu
imaginário Spinoza, Teresa d´Ávila e João da Cruz. Chega, sutilmente, Gandhi, D.
T. Suzuki com Meister Eckhart, seguido de Henry Miller, Tagore, A. Schweitzer, Marx,
C. G. Jung com Marie-Louise von Franz e Nise da Silveira. Ah, João XXIII com
Thomas Merton, Helder Câmara e Mandela, quando se aproxima altiva Hannah Arendt
com Noam Chomsky. A presença doce e divina de Jesus de Nazaré ao
lado de pré-socráticos, Sócrates e Dalai Lama. É claro que Lao Tsé com Chuang Tzu e Li Pai caminham no meu
círculo poético, libertário e transformador alquímico.
Alguns
loucos miseráveis anônimos e poetas desvairados ocupam lugar nobre. Todos sábios;
matemáticos, geógrafos, astrônomos, filósofos, astrólogos, humanistas, cientistas,
alquimistas e magos. Sim, sem esquecer-me, jamais, dos muitos magos das artes
plásticas, música, literatura, cinema e tecnologias modernas a serviço das
conquistas humanas e existenciais, todos, avessos viscerais das guerras; das
espúrias conquistas em busca de poderes, riquezas alheias com saques, sangue e
mortandade. Homens e mulheres que não pertenceram a qualquer pestilenta
turbamulta de patifes articuladores em abomináveis guerras e saques de povos
vizinhos ou não.
Possível egrégio
encontro de gênios criativos por um mundo humano, feliz e paradisíaco. Diálogo entre
eleitos. Delírios meus.
___________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário