Vivo momento de sutil riqueza interior. Algo que toca raízes profundas da existência. Será a razão da idade percorrendo o Tempo inexorável? Algo do mistério de se estar sendo se revela. Plena atenção. A gata preta me olha contemplativa enquanto o vento sopra vindo da janela onde posso ver um céu azul com nuvens silentes passeando para onde não sei. Caminho na atemporalidade; relativo e absoluto se tocam organicamente; passado é presente, futuro é presente, e, o presente é o presente. Respiração leve. Escuto pássaros brincando de sons imperceptíveis enquanto escrevo. Quando o coração silencia as palavras se evaporam.
martha pires ferreira
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
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Um comentário:
A minha irmã se transforma em poeta.
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