Às 4h
e pouco da madrugada, acordei, hoje, 18 de fevereiro de 2025. Sabia que a Lua iria
iniciar seu percurso no signo de Escorpião constituindo rara configuração
celeste. Naquele momento, 7 astros em estado cósmico, estando em
exílio ou queda, isto é, não se revelando ostensivos, prepotentes: Vênus em Áries,
Urano em Touro, Júpiter em Gêmeos, Marte em Câncer, Lua em Escorpião, Sol em Aquário
e Mercúrio em Peixes. Os planetas Plutão em Aquário e Saturno em Peixes, peregrinos.
O planeta Netuno em Peixes é o único em domicílio/soberano, nos últimos graus
da Faixa do Zodíaco, finalizando seu ciclo de 164 anos, aproximados. Estamos
diante de um fenômeno especial, é um espanto para a alma, contemplação
simbólica do universo!
Há
que se refletir com profundidade e humildade o que sinaliza para nós, aqui no
planeta Terra, em nosso mundo comum, esta rara configuração. Travessia delicada,
sem dúvida, prenunciando novos horizontes civilizatórios.
“Os
astros inclinam, não determinam”. Que nova abertura de consciência se faça num
salto quântico, promissor. Cuidados cotidianos para com a velha Mãe Natureza, ela
que tudo nos provê; alimentação, saúde e bem-estar material. Valores essenciais
para a vida social, fraterna, participativa e solidária. Somos uma família no
coração do Cosmos habitando aqui no planeta Terra. Que haja o despertar de consciência
mais elevada nas ações, seus feitos concretos para a humanidade inteira, sem
exclusões.
Que
haja amorização afetuosa nas decisões, com sensibilidade intuitiva e coração
sensível vivendo aqui e agora.
Não
me ocupo com conjecturas, suposições hipotéticas sobre realidades fatuais nesta
delicada travessia. Assistimos as mais complexas questões mundiais, em todas as
áreas do saber/ já acompanhamos nas mídias. Desejamos, sim, que haja atitudes
efetivas para com o bem-estar comum. Não somos marionetes dos astros, nós
engendramos com o movimento Cósmico, engendramos com o Universo.
Basta
de insensatez, guerras planejadas. Basta de ganância territorial visando apropriações
indébitas das riquezas do solo alheio, para não dizer palavras combativas, duras,
assertivas. Que valores essenciais da economia, governo, cultura, riquezas naturais
e opções religiosas sejam vividas com dignidade. Que a Vida promova Vida soberana
para todos indistintamente.
Meu
olhar utópico se volta para a vida humana, o senso coletivo. Nós somos seres desejosos
de felicidade, harmonia planetária: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”! A beleza
da Vida é sua diversidade, etnia, peculiaridade sociocultural.
Penso
em Deméter, a grande guardiã da Natureza! Sem a sua presença simbólica, sem os
nossos cuidados para com o meio ambiente, para todas as espécies da criação, o
que será do nosso maravilhoso planeta Terra?! Refletir, pensar, cuidar!
A
vida é Bela, é Plenitude!
Martha Pires Ferreira
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