Liberdade de escrever
_ Mais sabedoria
Minha preciosa
biblioteca me abraça. Hoje, olhei para Aldous Huxley... As portas da percepção,
primeira obra que li. Muitos vieram depois. Sem ordem cito; Admirável mundo novo,
El fim y los meios (obra que em muito influenciou Thomas Merton/em Montanha dos
Sete Patamares), Visionários e Precursores, Huxley e Deus (ensaios). Agora, me
detive em A Filosofia Perene (tenho duas edições: Civilização brasileira e
Cultrix).
Sim, não posso aliviar
as cruéis contradições do mundo, solucionar imbróglios, agir com mestria
necessária. Nem tenho mais idade para ser ativista, colaborar efetivamente.
Cansada do lero-lero, tamanha incompetência administrativa, salamaleque de
salões! Sim, quero meu silêncio eloquente, minhas reflexões solitárias, mas afetuosas.
E reler Huxley com a sabedoria do coração, como dizia Henry Muller.
A música erudira, clássica,
um bom Jazz e nossos grandes compositores, me alimentam. Fiéis Amizades! Preciso
de tão pouco! A travessia em que estamos, todos, comprometidos de norte a sul,
leste a oeste não é leveza _ é dureza em estreito horizonte, na incerteza do
bom senso comum. Desafios constantes! Manter utopia e esperança!
Sim, reler Aldous Huxley
para manter equilíbrio, a linha do bom entendimento. Os mais depurados seres
humanos nos sustentam, são bases sólidas nas construções civilizatórias, suportes
em contínuo processo de evolução. Neles sempre me apoio. Aos apequenados, predadores, o solene desprezo.
Aos realizadores da beleza e bem comum, louvores!
Reler Huxley é manter
a antena na atualidade sem perder horizonte ao que é maior.
Martha Pires Ferreira, 8/maio/2024
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