Flores da estação sombria _ nanquim e aquarela, hoje,
pela manhã. Ciclos da Lua, quatro estações e doze meses marcando este fim de
ano __ inverno da civilização. Para onde estamos indo nem sabemos.
Realizamos maravilhas técnicas e científicas, arte e
beleza visual, todavia, como espécie humana, ainda somos selvagens;
degradantes, predadores, cruéis para como nosso igual, próximo, ser
humano/gente.
As
flores me revelam, há luz na escuridão. O Ocidente está falido, não aceita ter
chegado ao Zênite/Topo (quer mais e mais pela ganância desmedida). É hora de se
recolher, interiorizar-se, depurar-se por dentro, na alma, no coração.
As flores exemplo de perfeição e sofisticada
simplicidade!
Martha Pires Ferreira
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