Lá longe, aqui, apreendo
Não sou poeta palpável, acessível, envolvida
à bela matéria, a engendrar novos valores,
convite ao gesto, olhar e fazeres concretos.
Sim, ébria diante da natureza verdejante,
potência criadora a cada dia vivido ou não
_ o Sol entre folhagem, rosto de criança,
sorriso dos verdadeiros, sem disfarces, sim!
Acompanhar a Lua vagando sem nada pedir,
nem indagando por que tudo é como é
_ perpassa solitária entre estrelas iludindo
sonhadores amantes distraídos em beijos.
Lembranças; memória é viva em flor!
O trenzinho na serra, a fumaça desenhando
o inusitado e avisando chegar ao destino.
O vestido azul rodado, para dias de festa!
_ A matéria desperta o imaginário, ideias
guardadas sem chave, reservas do amoroso
segredo iluminando recanto escondido.
Ah, abstrações viáveis, loucuras impossíveis,
anseios _ o futuro do outro lado da história
sem barbárie, cruel exclusão. Pontuando
equidade, lado a lado; cifrões, piões e botões.
Santos por serem humanos, essencialmente,
humanos; errando e acertando, sorrindo!
Vida! Frutos no pomar _ mangueira frondosa.
_ A luz solar entre folhagem; meu rosto marcado
por dores esquecidas e encantamento reanimado.
Beleza vivida, prazer estando aqui, agora!
Não sou poeta palpável, acessível, envolvida
à bela matéria, a engendrar novos valores,
convite ao gesto, olhar e fazeres concretos.
Sim, ébria diante da natureza verdejante,
potência criadora a cada dia vivido ou não
_ o Sol entre folhagem, rosto de criança,
sorriso dos verdadeiros, sem disfarces, sim!
Acompanhar a Lua vagando sem nada pedir,
nem indagando por que tudo é como é
_ perpassa solitária entre estrelas iludindo
sonhadores amantes distraídos em beijos.
Lembranças; memória é viva em flor!
O trenzinho na serra, a fumaça desenhando
o inusitado e avisando chegar ao destino.
O vestido azul rodado, para dias de festa!
_ A matéria desperta o imaginário, ideias
guardadas sem chave, reservas do amoroso
segredo iluminando recanto escondido.
Ah, abstrações viáveis, loucuras impossíveis,
anseios _ o futuro do outro lado da história
sem barbárie, cruel exclusão. Pontuando
equidade, lado a lado; cifrões, piões e botões.
Santos por serem humanos, essencialmente,
humanos; errando e acertando, sorrindo!
Vida! Frutos no pomar _ mangueira frondosa.
_ A luz solar entre folhagem; meu rosto marcado
por dores esquecidas e encantamento reanimado.
Beleza vivida, prazer estando aqui, agora!
____ MEUS CAMINHOS SÃO DIVERSIFICADOS _ ORA O DESENHO, ORA OS ASTROS, ORA A POESIA, ORA O CAMINHAR AO SOL, ORA ESTAR COM AMIGOS/AMIGAS, ORA A MÚSICA, ORA A SOLIDÃO ESCOLHIDA, ORA O VAZIO DE MIM, ORA O ABSOLUTO.
Martha Pires Ferreira
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