SÃO MUITOS OS POETAS QUE ME ENTERNECEM
_ A TODOS/TODAS LOUVORES À VIDA!
Homenagem a todos os poetas _ Murilo Mendes / escolhido por acaso.
Solidariedade
Sou ligado pela herança do espírito e do sangue
Ao mártir, ao assassino, ao anarquista,
Sou ligado
Aos casais na terra e no ar,
Ao vendeiro da esquina,
Ao padre, ao mendigo, à mulher da vida,
Ao mecânico, ao poeta, ao soldado,
Ao santo e ao demônio,
Construídos à minha imagem e semelhança.
Sou ligado pela herança do espírito e do sangue
Ao mártir, ao assassino, ao anarquista,
Sou ligado
Aos casais na terra e no ar,
Ao vendeiro da esquina,
Ao padre, ao mendigo, à mulher da vida,
Ao mecânico, ao poeta, ao soldado,
Ao santo e ao demônio,
Construídos à minha imagem e semelhança.
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Dia do POETA!
Impossível viver sem poesia _ Poetas habitam minha estante, minha vida! Gosto
de passear com eles pelas manhãs; ler e refletir. Por coincidência lendo Murilo
Mendes (1901- 1975). Havia escrito uma poesia pensando nele, entre outros
poetas. //
Qual poeta nos habita?!
Angústia desliza diante do
poeta
inveja benfazeja cobre a pele disfarçada
lendo Claudio Manuel da Costa, ontem
_ bem antigo, sempre humano!
Manhã acalenta na paisagem
natural
_ meditando; a palavra passa sem receio
habita por dentro, capciosa e pousa.
Relógio marca meus pés inseguros no árido
chão de pedra; surge Murilo Mendes, sem mais.
Divago curioso espaço que
desconheço,
acordo Cecília _ ah, provada beleza!
Sua viagem à Índia despertou ouro poético
Pisaremos com extrema delicadeza,
sem o menor sussurro,
porque os pobres estão dormindo.
Gole de café no bar da
esquina,
o Sol toca os ombros, prazer nas mãos
outro instante; poeta _ Afonso Henriques Neto
desenha por mestria atualidade exigente.
Cortar a inveja poética entre folhagem!
Qual poeta? Tantos! Estou... solta ao voo!
inveja benfazeja cobre a pele disfarçada
lendo Claudio Manuel da Costa, ontem
_ bem antigo, sempre humano!
_ meditando; a palavra passa sem receio
habita por dentro, capciosa e pousa.
Relógio marca meus pés inseguros no árido
chão de pedra; surge Murilo Mendes, sem mais.
acordo Cecília _ ah, provada beleza!
Sua viagem à Índia despertou ouro poético
Pisaremos com extrema delicadeza,
porque os pobres estão dormindo.
o Sol toca os ombros, prazer nas mãos
outro instante; poeta _ Afonso Henriques Neto
desenha por mestria atualidade exigente.
Cortar a inveja poética entre folhagem!
Qual poeta? Tantos! Estou... solta ao voo!
Martha Pires Ferreira
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