Thomas Merton habita minha trajetória humana e espiritual ao longo da existência. Suas obras devocionais são de imensa beleza, desde a Montanha dos Setes Patamares, sua autobiografia, e tudo o mais que escreveu. Bebo em suas águas, até hoje. Mais instigantes são suas obras de inserção social, mantendo sua vida de monge cisterciense; sua angústia com a guerra do Vietnam, suas interferências, colocações ousadas diante das loucuras governamentais e abusos de poderes, apoio aos movimentos de segregação racial, social nos EUA, em particular, e, seja lá de onde fosse. Seu olhar e compreensão plena às culturas do Oriente. Inconformidade e rebeldia em tudo que escreveu e se pronunciou dos anos 1960 até sua misteriosa morte em Bangcoc, Ásia, em dezembro de 1968.
Estou relendo Poesia e Contemplação, Ed. Agir, 1972 _ sua última obra, publicada depois de sua morte. No livro grifei: “A contemplação muito tem a oferecer à poesia. E a poesia, por sua vez, tem algo a oferecer à contemplação... a primeira coisa a ser enfatizada é a dignidade essencial da experiência estética “.
Thomas Merton com Suzuki_Zen e Dalai Lama_Budismo __ seu amor à universalidade.Merton com Thih Nhat Hanh
Thomas Merton, este homem admirável, intelectual
altamente refinado, nos deixou preciosidades em poesia. Merton, ainda, não é conhecido, como tanto desejo, por sua extraordinária
visão de Totalidade. Conhecem, em geral, o homem devocional em sua vasta obra,
mas pouco sobre o Homem Cósmico em Cristo _ união do terrestre e do divino!
__ postagem _ Martha Pires Ferreira .
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