Sibila Delphica _
afresco _ Micheangelo. O quê teria levado este mestre das artes a pintar as Sibilas
no teto da Capela Sistina (1507-1512) Vaticano? Qual a importância da
representação das Sibilas ao lado dos Profetas, num tempo de tanta criatividade,
navegações e descobertas, e, tiranias, explorações e perseguições, fins do séc.
XV e se estendendo pelo séc. XVI?!
Vivemos, hoje,
semelhanças astrológicas e estruturais; segunda metade do séc. XV o surgimento
da imprensa / segunda metade do séc. XX a
criação da internet; os astros percorrendo o elemento Terra, signo de
Capricórnio; Plutão, nos encontros com Saturno e Júpiter, anunciando radicais
mudanças fazendo conexões, aspectos, desde 2008 e se estendendo por 2025 em
diante, entrada no elemento Ar/Aquário. Netuno em Água/Peixes e Uranos em
Terra/Touro. Anunciam outros paradigmas. Sem dúvida viveremos uma radical
transição civilizacional.
Este terceiro
milênio está em gestação, processo do Opus Alquímico, se abrirá, como a Flor de
Lotus, para outro nível de evolução humana, mais amplo e, desejamos, mais
depurado. Tempo de profundas e estruturais mutações em todas as áreas do saber,
do viver. Utopias minhas!
A energia feminina,
sem dúvida, será a porta de entrada para a Nova Era da Humanidade; mais
intuitiva e mais sensível no cuidar da Mãe Natureza e nos valores econômicos, humanos
e sociais. Firmeza nos pulsos e doçura no coração. O princípio feminino não é
um atributo particular da mulher, é próprio das espécies, da natureza.
Penso noutras configurações
femininas no teto da Capela Sistina _ Sibilas Eritrea, Cumuna e Líbica, e ainda,
no Profeta Zacarias _ onde extasiamos, em rica beleza iconográfica, a arte em
seu conjunto.
Trabalhemos,
incansavelmente, para que a Era de Ouro da Humanidade se faça; aproximação dos
opostos de sombra e luz _ energias femininas e energias masculinas em
harmoniosa colaboração mútua; entendimento na construção do Reino _ possível felicidade
e paz no Planeta Terra.
Martha Pires
Ferreira, agosto de 2020.
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