Em
outubro de 2018 eu disse para mim mesma: o Silêncio me chama. E me afastei por
um tempo do meu entorno. Disse aos meus amigos que pressentia algo terrível que
estaria para vir e não saberia dizer o quê e não era comigo e sim, sentindo ser
algo muito difícil para com o Mundo. Fiquei quatro meses recolhida, até março
de 2019, fazendo poucos contatos, meio retiro, e por todo este tempo fiquei tensa/temerosa/angustiada
com reflexões profundas, sombrias, abissais. Depois, aguardando, observando com
calma. Passamos a ter um outro governo; que se mostrou desastroso, incompetente,
desordenado. Transmiti em reuniões fechadas ao amigos/as de Astrologia as
possíveis conjunturas do Céu. Apontei as possibilidades difíceis a serem enfrentadas
para depois de dezembro 2019 e períodos seguintes.
O planeta Plutão comandando, fortemente, esta transição,
sinais do céu-terra com desmontes de valores, poderes, domínios. Plutão/Hades, o senhor do mundo subterrâneo, das profundezas da Terra, percorrendo o signo de Capricórnio ( ao lado de Perséfone _ que raptada tornou-se deusa do mundo subterrâneo _ associada à agricultura, estações do ano, frutos, ervas e fertilidade com sua mãe Demeter) Por que os gregos, os mais antigos, fizeram projeções deste deus do mundo dos Infernos?!
Plutão/Hades com o cão de três cabeças e a esposa Perséfone
Plutão/Hades com o cão de três cabeças e a esposa Perséfone
O que Plutão tem a nos dizer, agora, simbolicamente? O "mundo pagão" nos legou uma riqueza imensa que precisa ser retomada com sua mitologia arcaica e clássica.
O que são 2.500. 2.000 anos para a História, em acontecimentos mitológicos, quando configurações geométricas do céu, foram registradas, cuidadosamente, com precisões e recitadas, decantadas oralmente, pelos poetas como verdadeiras realidades do Panteão Celeste, dos Deuses? Somos quase nada.
As posições celestes neste período, atual, século XXI, em que vivemos, são bem semelhantes às posições celestes da Renascença, tempo das grandes navegações, descobertas científicas, artes, imprensa e expansão da escrita. O planeta Plutão se encontrava em Capricórnio ao lado de alguns astros, um stelium, e, 10/01/1518 _ nos signos: Urano/Touro; Júpiter/Virgem; Marte, Plutão, Saturno, Mercúrio, Lua e Sol/Capricórnio/ oito astros em Terra - Vênus/Peixes/Água e Netuno/Aquário/Ar _ nenhum planeta em Fogo.
O que são 2.500. 2.000 anos para a História, em acontecimentos mitológicos, quando configurações geométricas do céu, foram registradas, cuidadosamente, com precisões e recitadas, decantadas oralmente, pelos poetas como verdadeiras realidades do Panteão Celeste, dos Deuses? Somos quase nada.
As posições celestes neste período, atual, século XXI, em que vivemos, são bem semelhantes às posições celestes da Renascença, tempo das grandes navegações, descobertas científicas, artes, imprensa e expansão da escrita. O planeta Plutão se encontrava em Capricórnio ao lado de alguns astros, um stelium, e, 10/01/1518 _ nos signos: Urano/Touro; Júpiter/Virgem; Marte, Plutão, Saturno, Mercúrio, Lua e Sol/Capricórnio/ oito astros em Terra - Vênus/Peixes/Água e Netuno/Aquário/Ar _ nenhum planeta em Fogo.
Mapa do Céu em 10 jan. 1518 - (tempo de grande epidemia)
Agora, só Marte/Áries/Fogo, (mapa, hoje, 17 julho) em Terra - Júpiter, Plutão, Saturno e Urano.
O
mesmo grau se encontrará Plutão (28º de Capricórnio) ao fazer o seu
ciclo em torno do Sol a cada 248 anos, isto é, na mesma posição
da Independência dos EUA, 4 de julho de 1776 _ e, nos movimentos
libertários que antecederam a Revolução Francesa _ anseios de
liberdade, fraternidade e igualdade.
Estando Plutão neste novo ciclo, no mesmo grau
de Capricórnio, qual o significado, agora, para a Humanidade? Tudo é
impressionante e interrogativo pela sincronicidade. Radical passagem
civilizatória como na Renascença com tantos abusos perversos e realizações
extraordinárias? Assistimos perplexos energias, forças opostas, em confrontos
impensáveis, fricções intensas em complexas batalhas acirradas, para
outros níveis reais, civilizatórios, mais elevados? Desejamos. Espero.
Publiquei artigo firmando, claramente: TUDO VAI PARAR, dias antes
de 17 e 18 de março de 2020 (ver aqui no Blog). Os planetas, astros, em signos
de Terra – Capricórnio e Touro, poucos em Água e nenhum em Fogo ou Ar.
E tudo parou de repente. O mundo deu um freio diante deste inimigo secreto e
silencioso; Coronavírus-19, impondo um repensar nos valores da Vida em
todas as vertentes possíveis - um novo estar no mundo - Planeta Terra.
Daqui para frente
viveremos, ainda, um tempo duro, transição nas trevas _ noites escuras. A Mãe
Natureza clama por respeito ao Meio Ambiente, à vida natural; em sua
larga dimensão humana. Um basta aos excessos de progresso.
Leiam Era de
Aquarius /1972 - ver aqui no Blog - coluna - artigo)
Outra publicação, antes
das torres caírem, em 2001 coloquei com pontual cuidado a decadência desta
civilização em busca de Novos caminhos para a Humanidade.
Sempre
penso em Teilhard de Chardin, dizia mais ou menos assim: “Num dado momento a
Natureza Humana, em fricções profundas, se atritará, de leste a oeste, e, a
Humanidade passará à níveis mais elevados de consciência, tudo será semelhante
ao que foi o nascimento do Fogo”. Uma evolução no processo da natureza, da
Vida, da Criação como um todo. Razão
por ser, eu, essencialmente a fim do
pensamento de Teilhard de Chardin. A evolução humana se faz nesta complexidade
imensa em confrontos contínuos de forças opostas, em desafios constantes. Sairemos
desta noite sombria, sim, para níveis mais elevados de consciência, com toda a
a Natureza, espécies – e nós seres humanos.
-- Martha Pires Ferreira
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