segunda-feira, 27 de julho de 2020

Processo criativo _ Arte _ Vídeo

Aqui uma breve fala de minha caminhada pelas Artes Visuais ~
_ clicar no link _ 5'35"


---  postagem Martha Pires Ferreira
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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Maria Madalena - beleza humana e espiritual


Hoje, 22 de julho, dia dedicado a uma sábia e maravilhosa mulher, que soube viver com intensidade a Vida humana e espiritual _ relegada a um plano secundário ao longo da história. Entretanto muito amada à margem por muitos admiradores e no mundo das Artes, intensamente configurada _ MARIA MADALENA.
Grande companheira afetiva e espiritual de Jesus de Nazaré.

Aqui uma obra sua _O Evangelho de Maria Míriam de Mágdala
Traduzido por Jean-Yves Leloup (francês - Éditions Albin Michel, 1997)

Obras de Artes - belezas iconográficas da Renascença e séc. xx.

Var der Weyden (séc. XV), 
Jean van Scorel (séc. XVI), 
Corregio (séc,XVI)
Marta e Maria Madalena - Caravaggio (séc XVI)
Axel Ender  (séc. XX)
Excelente obra _ Arqueologia de Madalena - uma busca histórica da companheira de Jesus.
Fernanda de Camargo-Moro/ Ed. Record, 2004, RJ-SP.

 ___  São alguns mitos em torno da Vida de Madalena depois da Ressurreição de Jesus. Quase todos e todas tiveram que se proteger, ir para longe dos algozes. Madalena teve um percurso tão misterioso como ela mesma. Maravilhosa mulher, precursora e desbravadora inconteste.
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--- postagem Martha Pires Ferreira

domingo, 19 de julho de 2020

Eixo Vida _ Morte _ Vida _ Travessia


              A palavra morte, ou morrer, traz em si o desígnio do fim de algo que pode ser a vida de um ser humano, um animal, uma flor, um laço amoroso, um acordo, um tempo de paz, um governo, uma nação e, mesmo, a morte de uma civilização. Falar sobre este assunto, geralmente, constrange as pessoas ao ouvir qualquer menção a esta palavra imbuída de mistério e indagações, sem respostas absolutas em seu contesto de finitude.
            Podemos falar da morte de uma pessoa; não da morte do espaço; falar do fim de coisas do tempo, não da morte do tempo em si mesmo; do fim da tempestade, mas não de sua morte; do fim de uma felicidade, harmonia, provisões, água, fogo ou alegria, mas nunca sua morte, apenas em sentido figurado. Não se esgotam as reflexões essenciais sobre os desígnios do fim de tudo que nos cerca, em particular a morte com suas complexidades.
            Simbolicamente, a morte nos remete a tudo que é perecível, por finitude inevitável, na existência, na criação. Ela nos conduz às reflexões sobre seu significado abissal _ das profundezas tenebrosas dos reinos dos Inferno, abismo do Tártaro ou às maravilhas dos Campos Elísios, ou ainda, do vazio seco e árido amargo do finito. A morte pertence, efetivamente, a transformação vital _ a semente que morre, que ao apodrecer se faz reflorescer em vida, será sempre, aos nossos olhos, milagre no ciclo da natureza. A morte é revelação e introdução aos ritos de passagem nas idades, culturas, acontecimentos religiosos e sociais. Abre caminhos para uma nova etapa da existência: da infância para a juventude; da mocidade para a velhice; do vigor orgânico das células para a inevitável inatividade progressiva. Ela nos remete ao repouso do Sol seguido da noite escura à espera da Aurora luminosa exuberante a cada manhã.
Sempre nos convida às reflexões, por vezes, tremendas e cruciais sobre o sentido do viver. O Destino evidencia-se numa crença profunda de ordenação absoluta e irrevogável que na Antiguidade delimitava os poderes individuais dos seres humanos. Essa ordenação vinha consagrada de obrigações morais e éticas, não podendo portanto ir além de seus limites ou fronteiras, sob o risco de terríveis danos. Na Antiguidade as demarcações determinadas pelo Destino eram representadas pelas Moiras, na figura de três mulheres velhas, vividas, de expressões severas _ Cloto “a fiandeira” que fia desde o nascimento até o fim a trama da vida humana; Laquesis “distribui” ao fixar um ponto nesta trama, enrola o fio e determina a sorte; Átropos “a  irremovível” corta o fio quando a existência chega ao seu termo. Elas representam no mito clássico os três momentos da vida – nascimento, fecundidade criadora e morte.
Refletir sobre o morrer é apreender o significado maior do se estar vivendo em inteligência racional, intelectual e espiritual em pertencimento no corpo sensível, perecível, finito, que acaba, que tem fim.
Os místicos intuem, por percepção aguçada, níveis mais extensos da existência, por ânsia de infinitudes, sem definir verbalmente, a experiência vivida em essência, sutilezas da alma, da vida espiritual na presença e continuidade da natureza humana como um todo.
Nise da Silveira (1905-1999), brasileira, pensadora por excelência, em seu último ano de vida, 1998, me dizia: “Martha, você precisa ensinar as pessoas a morrer” _ “Como, Doutora?”. E ficávamos em silêncio, num espanto sem respostas ou com reflexões em torno deste assunto_ indagações. Em sua obra Cartas a Spinoza (Francisco Alves, 1995), Nise aborda com clareza suas apreensões e sensibilidade sobre esta questão; anseios de eternidade, extensão. Nesta ocasião, fins de sua vida, Nise, disse para Odete Lara: “que não se sentia convenientemente preparada para morrer”, em conversas sobre o Zen Budismo e o Livro Tibetano do Viver e do Morrer. Poderíamos dar inúmeros exemplos de questionamentos sobre a vida neste sentido.
Sobre o pos mortem nada sabemos, efetivamente, nada pode ser dito, apenas apreendido. Em muitas culturas encontramos ricas abordagens sobre o significado essencial da Vida _ paradoxos de forças contrárias coexistentes _ sua totalidade, união do céu com a terra.
Sentimento de angústia diante das notícias de morte, do morrer, da finitude, seja lá o que for. Desconheço de algum período, momento na história da humanidade, que se tenha valorizado tanto a vida, e, por contradição inconcebível, banalizado tanto a vida como a morte, como agora, nesta pandemia coronavírus-19, com este inimigo silencioso, invisível, que surpreende a todos, que se estende por todas as nações, de norte a sul, de leste a oeste, nos mais impensáveis recantos da Terra _ nossa Casa Comum _ confrontos de vida-morte-vida em todos os níveis; pessoais, culturais, industriais, econômicos, financeiros, governamentais e mais.
A Mitologia universal é repleta das mais amplas abordagens em torno da morte e suas projeções. Assim viveram os povos da Mesopotâmia e do Egito. Penso nos gregos, em Hesíodo e Homero, que com seus cantos poéticos nos deixaram maravilhas do universo mítico _ aventuras e desafios das divindades em suas múltiplas funções: Urano/Céu, Cronos/Saturno, Zeus/Júpiter, Atena, Poseidon/Netuno, Apolo/Sol, Artêmis/Diana/Lua, Hermes/Mercúrio, Ares/Marte, Afrodite/Vênus, Hades/Plutão, Ceres/Demeter, Hécate, gigantes, ciclopes, titãs e imensidão de configurações terríveis, assustadoras, tenebrosas. As culturas científicas, pós séc. XVII, com seus dogmas e premissas teóricas, baseadas na lógica formal, na racionalidade, se afastaram deste imenso e precioso legado simbólico do mundo dos Mitos. Perdeu o Ocidente, o Oriente Médio; Judaísmo, Cristianismo e Islã, arraigados no monoteísmo?!
O mundo Oriental, manteve-se constante em suas bases tradicionais; configuram o valor da existência, da vida e da morte alinhados à imensa gama de explanações e significados em sua riqueza mítica própria; Hinduísmo, Vedanta, Budismo, Tao e Zen. Não podemos esquecer de outras culturas com suas riquezas milenares; Afro, Andinas e Indígenas, que se mantêm vivas, atuantes _ ritos de passagem, de vida e morte; mitos, iconografias, cânticos, textos.
A linguagem da Astrologia, com forte influência greco-romana, é repleta de rica simbologia sobre o sentido da morte-vida-renovação-reestruturação da vida, quando se refere ao Signo de Escorpião, os Planetas Marte e Plutão/Hades e a 8ª Casa Zodiacal, em síntese.
O arcano maior do Tarô, a carta 13, a Morte _ tem como referência reflexões sobre a potência das forças vitais, questão da imortalidade por transformação, o renascimento. Mudanças profundas e radicais de passagem _ iniciação.
Na Alquimia, processo do Opus Alquímico, a grande transformação, o iniciado passa por fases _ morte e renascimento _ mergulho em recipiente fechado de purgação. Privado de qualquer contato com o mundo externo (como, agora, estamos todos, distanciado em nossas casas). O processo alquímico remete, em sua essência, à renovação pessoal pela passagem do estado de Nigredo, ao Albedo e por fim ao Rubedo _ conclusão do Opus _ renascimento para níveis mais elevados, união de forças opostas. Estados mais depurados de consciência, de vida em seu todo.
Termino esta minha reflexão com o significado da crucificação, que no cristianismo tem Jesus Cristo, o peregrino de Nazaré, no centro da Vida, ao afirmar que a Vida vence a morte para a eternidade. A tradição oral, transcritas nos evangelhos, nos legou que o Anjo se dirigiu para Madalena: “Surrexit, non est hic!” ressuscitou, não está aqui. Apreendo que disse para mim mesma.
Estamos na transição, ritual de passagem, fins de uma civilização _ Era de Peixes para Era de Aquarius, reencontro da humanidade inteira _ para Nova Civilização?! Desejo, minha Esperança.

Martha Pires Ferreira _ junho/julho, 2020

Pintura -Axel Ender
(1853-1920)

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Ciclo de PLUTÃO


 Fenômenos celestes, extraordinários, sinalizam novos horizontes para o Mundo, realmente, com valores mais humano, solidário?  

Em outubro de 2018 eu disse para mim mesma: o Silêncio me chama. E me afastei por um tempo do meu entorno. Disse aos meus amigos que pressentia algo terrível que estaria para vir e não saberia dizer o quê e não era comigo e sim, sentindo ser algo muito difícil para com o Mundo. Fiquei quatro meses recolhida, até março de 2019, fazendo poucos contatos, meio retiro, e por todo este tempo fiquei tensa/temerosa/angustiada com reflexões profundas, sombrias, abissais. Depois, aguardando, observando com calma. Passamos a ter um outro governo; que se mostrou desastroso, incompetente, desordenado. Transmiti em reuniões fechadas ao amigos/as de Astrologia as possíveis conjunturas do Céu. Apontei as possibilidades difíceis a serem enfrentadas para depois de dezembro 2019 e períodos seguintes.
O planeta Plutão comandando, fortemente, esta transição, sinais do céu-terra com desmontes de valores, poderes, domínios. Plutão/Hades, o senhor do mundo subterrâneo, das profundezas da Terra, percorrendo o signo de Capricórnio ( ao lado de Perséfone _ que raptada tornou-se deusa do mundo subterrâneo _ associada à agricultura, estações do ano, frutos, ervas e fertilidade com sua mãe Demeter) Por que os gregos, os mais antigos, fizeram projeções deste deus do mundo dos Infernos?! 
Plutão/Hades com o cão de três cabeças e a esposa Perséfone
O que Plutão tem a nos dizer, agora, simbolicamente? O "mundo pagão" nos legou uma riqueza imensa que precisa ser retomada com sua mitologia arcaica e clássica. 
O que são 2.500. 2.000 anos para a História, em acontecimentos mitológicos, quando configurações geométricas do céu, foram registradas, cuidadosamente, com precisões e recitadas, decantadas oralmente, pelos poetas como verdadeiras realidades do Panteão Celeste, dos Deuses? Somos quase nada.
As posições celestes neste período, atual, século XXI, em que vivemos, são bem semelhantes às posições celestes da Renascença, tempo das grandes navegações, descobertas científicas, artes, imprensa e expansão da escrita. O planeta Plutão se encontrava em Capricórnio ao lado de alguns astros, um stelium, e, 10/01/1518 _ nos signos: Urano/Touro; Júpiter/Virgem; Marte, Plutão, Saturno, Mercúrio, Lua e Sol/Capricórnio/ oito astros em Terra - Vênus/Peixes/Água e Netuno/Aquário/Ar _ nenhum planeta em Fogo.


Mapa do Céu em 10 jan. 1518 - (tempo de grande epidemia)
Agora, só Marte/Áries/Fogo, (mapa, hoje, 17 julho) em Terra - Júpiter, Plutão, Saturno e Urano.
O mesmo grau se encontrará Plutão (28º de Capricórnio) ao fazer o seu ciclo em torno do Sol a cada 248 anos, isto é, na mesma posição da Independência dos EUA, 4 de julho de 1776 _ e, nos movimentos libertários que antecederam a Revolução Francesa _ anseios de liberdade, fraternidade e igualdade.
Estando Plutão neste novo ciclo, no mesmo grau de Capricórnio, qual o significado, agora, para a Humanidade? Tudo é impressionante e interrogativo pela sincronicidade. Radical passagem civilizatória como na Renascença com tantos abusos perversos e realizações extraordinárias? Assistimos perplexos energias, forças opostas, em confrontos impensáveis, fricções intensas em complexas batalhas acirradas, para outros níveis reais, civilizatórios, mais elevados? Desejamos. Espero.
Publiquei artigo firmando, claramente: TUDO VAI PARAR, dias antes de 17 e 18 de março de 2020 (ver aqui no Blog). Os planetas, astros, em signos de Terra – Capricórnio e Touro, poucos em Água e nenhum em Fogo ou Ar. E tudo parou de repente. O mundo deu um freio diante deste inimigo secreto e silencioso; Coronavírus-19, impondo um repensar nos valores da Vida em todas as vertentes possíveis - um novo estar no mundo - Planeta Terra.
Daqui para frente viveremos, ainda, um tempo duro, transição nas trevas _ noites escuras. A Mãe Natureza clama por respeito ao Meio Ambiente, à vida natural; em sua larga dimensão humana. Um basta aos excessos de progresso.
Leiam Era de Aquarius /1972 - ver aqui no Blog - coluna - artigo)
Outra publicação, antes das torres caírem, em 2001 coloquei com pontual cuidado a decadência desta civilização em busca de Novos caminhos para a Humanidade. 
 ( observações de 2001 - publicadas no livro Astrologia no Brasil )
Sempre penso em Teilhard de Chardin, dizia mais ou menos assim: “Num dado momento a Natureza Humana, em fricções profundas, se atritará, de leste a oeste, e, a Humanidade passará à níveis mais elevados de consciência, tudo será semelhante ao que foi o nascimento do Fogo”. Uma evolução no processo da natureza, da Vida, da Criação como um todo. Razão
por ser, eu, essencialmente a fim do pensamento de Teilhard de Chardin. A evolução humana se faz nesta complexidade imensa em confrontos contínuos de forças opostas, em desafios constantes. Sairemos desta noite sombria, sim, para níveis mais elevados de consciência, com toda a a Natureza, espécies – e nós seres humanos.
-- Martha Pires Ferreira
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domingo, 12 de julho de 2020

Caminhadas de Plutão / Renascença/paralelos na história / síntese.


          As Astros falam – os humanos apreendem seus sinais.
        A Astrologia, uma linguagem simbólica, se posiciona em múltipla vertentes. A forte tônica, neste momento, é o Signo de Capricórnio _ elemento Terra _ domínios de poder, trabalho, realização e dignidade social, determinação e concretização no real, objetivo - o estado, a nação, posição social, o lugar de Status.
        Plutão/Hades, senhor do mundo subterrâneo, dos infernos, das profundezas da terra, das mais radicais transformações, em seu ciclo de 248 anos, aproximadamente, agora, percorre o signo de Capricórnio - 2008 a 2023 (em Aquário com retorno e em 21/01/2024 - direto). Plutão percorre este signo com a mesma assustadora potência e complexidades como foi a sua passagem celeste, segunda metade do século XV e primórdios do XVI, pelos signos de Sagitário e Capricórnio.

Tempo do surgimento da Imprensa / Gutemberg. Agora, com os avanços da tecnologia, o surgimento da Internet, mídias tantas, celular, 5/6 G, constatamos o impensável revolucionando, radicalmente, o mundo das comunicações. Naquela ocasião foram imensas as transformações que se deram com as conquistas por Terra e com as explorações náuticas por Mar/oceano. O avanço da Astronomia, mecânica celeste, com Copérnico; desenvolveu a teoria heliocêntrica do sistema solar. Os abusos de poder dos Senhores das realezas, dos império em domínios das Américas com a ganância desmedida, incluindo o poder papal. Tudo foi desmedido, sem limites, intenso. Entretanto, toda a história da Renascença foi compensada, paralelamente, pela impensável criatividade, extraordinário salto cultural, nas mais variadas áreas das ciências exatas e humanas, artes e saberes múltiplos.
As raízes da cultura estão nas obras que denominamos de clássicas, mensagens que não se esgotaram. Fontes vivas de conhecimento para a evolução da humanidade.
Deste período entre os séc. XV e séc. XVI – constatamos artistas, inventores, sábios intelectuais, e, exploradores ou inquisidores, em várias áreas:
Invenção, navegações, exploração/saques, geografia, cosmografia: Johannes Gutemberg (x–1468), Nicolau Copérnico (1473-1546), Cristóvão Colombo (1451-1506), Fernão Magalhães (1480-1521), Vasco da Gama (x- 1524), Américo Vespúcio (1454-1512), Hernán Cortes (1484-1547), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Bartolomeu Dias (1450-1500).
Artes _ Giovanni Berllini (1430-1516), Andrea Mantegna (1431-1506), Albert Dürer(1471-1528), Leonardo da Vinci (1452–1519), Michelangelo (1475–1564), Sanzio Rafael (1483–1520), Ticiano (1490-1576), Hieronymus Bosch (1450–1516), Bruegel (1525 -1569). Música _ inúmeros compositores renascentistas.
Medicina, Física, Astrologia, Alquimia _ Paracelso (1493-1541), Michel de Nostradamus (1503–1566), Paulus Ritius (1480-1541), Cornelius Agripa (1486-1535), Andreas Vesalius (1514-1564).
A árvore da vida - gravura - Portae Lucis- Ricius, 1516.
Selos Portugal -  500 anos _ Andreas Vesalius 
- medico anatomista _ desenhista gráfico.

Literatura, filosofia, teologia/religião, humanismo, política _ Nicolau Maquiavel (1463-1527), Gil Vicente (1465-1536), Luís de Camões (1524 -1580), Nicolau de Cusa (1401-1464), Teresa d’Ávila (1515 -1582), João da Cruz (1542-1591), Inácio de Loyola (1491-1556), Erasmo de Roterdã (1466-1536), Thomas Morus (1478–1535), Juan Luís Vives (1493-1540), Martin Lutero (1483–1546), João Calvino (1509-1564) e Etienne de La Boétie (1530 -1563), Giordano Bruno (1548-1600).
Reis, Imperadores, Papas, Inquisidores_ Henrique VIII (1491-1547), Papa Julio II (1443-1513), Leão X (1475-1521), Clemente VII (1478-1523 _ aprovou teoria de Copérnico – de que a Terra gira em torno do Sol / 99 anos do teste de heresia de Galileu Galilei), Catarina de Aragão (1485-1536), Isabel de Castela (1451-1504), Tomás de Torquemada (1420-1494), Girolando Savonarola (1452-1498).
Observação: Uranos em signo de Touro de 1516 a 1523. Netuno em signo de Peixes de 1520 a 1534.
Vivemos, na atualidade, noutro ciclo, a decadência de uma civilização prepotente e perversa repetindo como noutros momentos da História, no passado. Assistimos, hoje, perplexos sua morte, anunciada, sem tréguas; agonizando nas suas certezas, sem horizontes confiáveis. Temerosos estamos, juntos, com toda a humanidade, entretanto podemos constatar, uns poucos, aqui e ali, de pessoas sedentas de esperança no coração e vontade de acetar; inteligência de anunciadores de um reflorescimento, com outra forma de ser, de se viver uma nova civilização, mais igualitária, justa, fraterna, solidária, libertária e cortês.
As Polaridades positivas e negativas, o pior e o melhor, que existente na natureza caminham juntas no percurso histórico. 
O encontro de Planetas como Júpiter, Saturno e Plutão em Capricórnio/Terra, nesta caminhada celeste, são revelações - “Escritas das estrelas” - para firmeza do caráter no bom proceder, orientar nas direções a serem tomadas para o bem comum. Uma Nova Civilização necessita de novas raízes sólidas, e, que a todos possa alimentar; corpo e espírito - alma e sensibilidade.
Zeus-Júpiter a caminho da libertação _ Rafael
Saturno aprisionado na matéria 

            São reflexões no anseio de um salto para níveis mais elevados; um mundo possível em comunhão com toda a Natureza Mãe _ consciência do bem estar planetário, nossa Casa Comum _ minérios, flora, fauna, tudo em contínua evolução convergente.
Dois Mapas do Céu _ Olhar _ Capricórnio _10/1/1518 - 13/07/2020
















“Exceto pelo Amor, nada que vemos vai durar para sempre” Rumi.
“Ame, e, faça o que quiseres” santo Agostinho.
“Não basta falar de Amor, é preciso praticá-lo”. Albert Schweitzer.
“Ser mais é unir cada vez mais” Teilhard de Chardin.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo!” Mateus, 22, 39.
A beleza da vida é a união convergente nas diversidades
Martha Pies Ferreira - em exílio - quarentena - inverso de 2020.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Use MÁSCARA - distância

Esteja protegida/ protegido _ use MÁSCARA e mantenha distância, o inimigo silencioso e escondido não foi embora, ainda. Ficar em casa _ tome um bom café ou chá. Ah, vinho é bom outra bebida! Leia, desenhe, interaja com as mídias, se alimente saudável, escreva, faça exercícios físicos, dance, uma boa meditação, fique leve, pense. A travessia é densa e escura _ mas a Vida é grandeza, é desafio dos fortes.

Confiança no fluxo da mãe natureza _ o SOL nasce na aurora _ é noite ainda, se preteja.









Bico de pena e aquarela, desenho de 2011 máscara 2020.

   Martha Pires Ferreira

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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Deuses mitológicos sinalizam: Saturno, Plutão e Júpiter

O céu em desafios _ projeções simbólicas! Saturno, o implacável que não sede, que tudo engole e retém, será confrontado por Plutão e Júpiter.

A linguagem dos Mitos é viva, atual.

O planeta Saturno retorna ao Signo de Capricórnio/Terra 29º59’ às 2h56 RJ/Brasil, hoje, 2 de julho 2020.  Compreendemos, simbolicamente, que novas tensões muito fortes se darão no céu, e, que refletirão por sincronicidade nos acontecimentos da Terra. Este planeta se encontrará, novamente, com Plutão; senhor do mundo subterrâneo, das transformações, da morte e da revitalização, e depois, com Júpiter; senhor da lei e da justiça. Acompanharemos, ao longo do ano, intensos paralelos de forças contrárias. O que se conclui? Confrontos acirrados destas forças antagônicas, com disputas de poderes, para novos paradigmas estruturais da vida pública, da sociedade como um todo; empresarial, governamental, administrativa em abalos radicais transformadores nas suas estruturas.

Capricórnio rege os joelhos _ as articulações dos joelhos. A Humanidade só terá uma saída: se ajoelhar, efetivamente, para se penitenciar de erros cometidos por poderes e abusos desmedidos; se rebaixar pela arrogância e onipotência mesmo cultural acadêmica, e, joelhar-se com humildade por identidade social, nas questões do trabalho, em particular. Capricórnio é o signo do status quo – significa posições de poder estratificado que não sede e domínio público. Tudo será totalmente abalado e, necessariamente, repensado para novos valores estruturais.

Dia 4 de julho, daqui dois dias, comemora-se a independência do Estados Unidos da América (1776 _ Philadelfia,Pen.). Desafios impensáveis se darão no coração desta nação com a imensa leva de descendentes de cinco continentes, ali habitando por migração, imbuídos pelo sonho do eldorado, da felicidade financeira e liberdade criadora. Reivindicarão lugar, de direito mais justo, democrático e dar baixa à segregação, à escravocracia, à onipotência da hegemonia absoluta. Sem dúvidas uma revolução interna, a partir do povo oprimido, explorado, na reconquista libertadora em seu todo.

O planeta Plutão em Capricórnio na independência como agora

A vida do mundo se faz por desafios constantes e para saltos de evolução da consciência pessoal e coletiva, trabalho e bem estar geral. Desafios acontecem para a conquista de um mundo possível, mais justo socialmente, e mais alegre, por solidariedade e partilha participativa. A riqueza dos mitos é nos mostrar que os desafios são intensos, que a luta humana é para avançarmos em valores de grandeza de direitos mais amplos para todas as espécies, para a vida planetária em sua totalidade.

Quem viver, verá!

Martha Pires Ferreira, 2 julho de 2020.

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