Por contingência da Vida necessitamos de
semi-isolamento, de quando em quando. Não é por que o mundo cai em baixo nível degradante, com desigualdade
social imensa, que nos vemos descompensados e recolhidas/os. É, certamente,
Tempo/Cronos, rotina, limite físico do relógio que aprisiona e Tempo/Kairós,
momento ideal, único em emoção qualitativa, sem medida.
Por vezes precisamos
nos retirar por exigências dos fios que tecem secretamente nossa existência.
São as Moiras irredutíveis; as fiandeiras representando momentos de nascimento,
vida e morte: Cloto, Laquesis e Átropos. A Vida em seu mistério prossegue.
Homenagem ao mestre LAO TSE (601 a. C. império Chu). Autor do
Tao-Te-Ching (Tao Te King). Escreveu em mandarim. Sempre contra a qualquer tipo
de violência. Diz a lenda que sentado, tranquilo, em cima de um búfalo, Lao-Tse
se retirou dos ciclos da governança ignorante e desonesta, de seu tempo, e foi
viver na floresta.
O sábio abraça o silêncio
e torna-se o modelo do
mundo.
Não se ostenta
por isso brilha.
Não se justifica
por isso é glorificado.
Não se gaba de sua
habilidade
por isso é apreciado.
Não faz alarde de seu
sucesso
por isso permanece.
Não entra em competição
com outros
e ninguém pode competir
com ele.
Seguir o velho dito;
“curva-te
e serás exaltado” não é
palavra vã.
O mundo converge ao
homem que atingiu a plenitude.
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