quarta-feira, 24 de maio de 2017

A mitologia ajuda a ter visão de mundo

Saturno devorando seu filho


Viver a intensidade da imaginação é necessário - estou no Panteão dos deuses. Estive com Mercúrio na entrada do Olimpo.
 - Procurei Uranus – princípio cósmico do Espaço, senhor do Caos. Ele me faz relembrar que sua energia se espalha soberana por zonas impensáveis. Imprevisível, utópico e excêntrico individualista não suporta dependências. O horror não dura para sempre. Uranus libertário domina a ciência e a tecnologia a serviço da coletividade; sem limites, sem exclusões, sem amarras. Aquarianamente Uranus nos mostra, por aforismos, os frios aspectos perversos de Cronos/Saturno, atrasando o processo natural da expansão da criação; da vida, da felicidade plena entre os mortais. O senhor do tempo, Cronus em seus aspectos inferiores e elementares, pela ambição determinada só visa o poder inflexível, amarrando tudo com seus joelhos inertes que não anda, não cede lugar, desconhece partilha solidária. 
















Rea, a Terra Mãe, havia protegido seu filho Zeus/Júpiter. Ela enfrentou Cronus dando-lhe pedra enrolada em tecidos. Só com o amadurecimento de Zeus, sentido da justiça e direito real é possível destronar Cronus. Tudo se faz com intensa batalha.
Importante Zeus/Júpiter reivindicar seu lugar celeste, depor seu pai Cronos, omisso para com todos os seus filhos. Zeus em luta se fará soberano, por desafio com a compreensão coletiva de fortes aliados, saberá que é necessário dividir comandos, estabelecendo, assim, a Justiça e a dignidade humana.
 // A linguagem mitológica nos ajuda a entender nossos anseios aqui no planeta Terra.
// Aqui no Panteão dos deuses reaprendendo a ter visão geral das coisas do mundo com suas inquietações e conquistas. Caminho reflexiva diante da infinitude existencial - Arquétipos da criação!
-- martha pires ferreira 

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