Povos tantos se abraçando!
Para nosso dramaturgo, Nelson Rodrigues, a bola era um ridículo detalhe.
O que estava em jogo era o ser humano atrás da bola.
Ah, não é bem assim. Concordo com ele quando disse que o mais importante
era a complexidade da existência no campo, mais que a diversão e o ganhar o
jogo. Para mim que entendo tão pouco, a bola, símbolo da totalidade, é ponto convergente
de tantas tensões e alegrias neste momento em que o planeta, querendo ou não, olha
seu entorno com espontânea fraternidade; nada de classes, segregação, raças, etnias,
religião ou dogmas.
Acolhimento afetuoso até para com os perdedores. Tudo é razão de festa
nos estágios, nos bares, nos telões, nas residências, nas ruas...
e todos foram felizes para sempre.
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