domingo, 29 de junho de 2014

Copa do Mudo, um Conto de Fada?!


Povos tantos se abraçando!
Para nosso dramaturgo, Nelson Rodrigues, a bola era um ridículo detalhe. O que estava em jogo era o ser humano atrás da bola.
Ah, não é bem assim. Concordo com ele quando disse que o mais importante era a complexidade da existência no campo, mais que a diversão e o ganhar o jogo. Para mim que entendo tão pouco, a bola, símbolo da totalidade, é ponto convergente de tantas tensões e alegrias neste momento em que o planeta, querendo ou não, olha seu entorno com espontânea fraternidade; nada de classes, segregação, raças, etnias, religião ou dogmas.
Acolhimento afetuoso até para com os perdedores. Tudo é razão de festa nos estágios, nos bares, nos telões, nas residências, nas ruas... 
e todos foram felizes para sempre.
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