O ato criador é uma entrega lúcida de
amor à vida. Desenhar é liberdade _ minha linguagem poética. O desejo sempre me
impulsionou à criatividade, O desenho surge como dádiva tranquilizadora no
prazer do fazer, do apreender nas narrativas da imaginação. Já desenhei arquipélagos,
ilhas, cidades, carros-veículos, animais, máquinas, anjos, frutas e frutos,
formas do espaço, rostos, e por aí vai _ tudo que brota da concepção poética
surgindo do inconsciente. O prazer de criar e vivenciar o simbólico. Alegria no
exercício da eterna sede de apuro nos viços
da linguagem. Uma constante é a fidelidade aos traços – ponto e linha.
Percepção do mundo entorno, tentando os fios do lirismo.
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Flores _ gema vermelha _ rubelita
A aquarela se faz presente para dar
beleza colorida ao caleidoscópio que é a produção. A suavidade das cores não
aliena-se ao mundo hostil e em mutação, muito pelo contrário, tenta sustentar o
que é leve e poético neste mesmo contexto instável de nossa atualidade.
Aqui, neste momento, apresento FLORES _ uma constante desde menina _ um recurso para suportar as dores do mundo insensato e perverso em que se encontra, em sua grande extensão, Oriente e Ocidente _ horizonte de incertezas. Das trevas surgirá um Fogo criador para níveis de consciência mais elevado __ é o que a Mãe Esperança Natureza deseja!
Pensei tantos nas preciosas pedras brasileiras _ imaginei FLORES
---- postagem _ Martha Pires Ferreira
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